08/11/2025
“Zombaram de mim porque sou filho de um coletor de lixo — mas na formatura, eu disse apenas uma frase… e todos ficaram em silêncio e choraram.”
Sou Miguel, filho de um coletor de lixo.
Desde criança, eu sabia o quão difícil era a nossa vida.
Enquanto outras crianças brincavam com brinquedos novos e comiam fast food, eu esperava pelas sobras das lanchonetes.
Todos os dias, minha mãe acordava cedo.
Com seu grande s**o no ombro, ela ia até o lixo do mercado procurar algo para ganhar a vida.
O calor, o mau cheiro, os ferimentos de espinhas de peixe e as caixas de papelão molhadas faziam parte de sua rotina.
Mas mesmo assim, eu nunca tive vergonha da minha mãe.
A REVOLTA QUE NUNCA ESQUECI
Eu tinha apenas seis anos quando fui insultado pela primeira vez.
“Você fede!”
“Você vem do lixão, não é?”
“Filho do lixeiro! Hahaha!”
E a cada risada, eu me sentia lentamente afundando no chão.
Quando cheguei em casa, chorei em silêncio.
Uma noite, minha mãe me perguntou:
“Filho, por que você parece tão triste?”
Eu apenas sorri e disse:
“Nada, mãe. Só estou cansado.”
Mas por dentro, eu me sentia quebrado.
DOZE ANOS DE INSULTOS E RESISTÊNCIA
Os anos se passaram.
Do ensino fundamental ao ensino médio, a história era a mesma.
Ninguém queria sentar ao meu lado.
Nos trabalhos em grupo, eu era sempre o último a ser escolhido.
Nas excursões, eu nunca era incluído.
“Filho do lixeiro”… parecia ser o meu nome.
Mas apesar de tudo, eu permaneci em silêncio.
Eu não revidava.
Eu não reclamava.
Eu apenas decidi estudar com todas as minhas forças.
Enquanto eles brincavam no cyber café, eu economizava para poder tirar cópias das minhas anotações.
Enquanto eles compravam novos celulares, eu andava até em casa para economizar a passagem.
E todas as noites, enquanto minha mãe dormia ao lado de seu s**o de garrafas, eu repetia para mim mesmo:
“Algum dia, mãe… nós vamos superar isso.”
O DIA QUE NUNCA ESQUECEREI
O dia da formatura chegou.
Quando entrei no ginásio, ouvi murmúrios e risadas:
“Esse é o Miguel, o filho do lixeiro.”
“Provavelmente ele nem tem roupas novas.”
Mas eu não me importava mais.
Porque depois de doze anos, lá estava eu — magna cm laude.
No fundo da sala, eu vi minha mãe.
Ela usava uma blusa velha, manchada de poeira, e segurava seu celular velho com a tela rachada.
Mas para mim, ela era a mulher mais bonita do mundo.
💌 Dentro daquele envelope estava o motivo de todo mundo desabar em lágrimas.
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