
21/03/2025
"Existir a que será que se destina?", o desafio de se expor em redes sociais em tempos instagramáveis onde algoritmo valoriza o que é pronto e óbvio, como co-existir nas entrelinhas de um cuidado que não vem pronto e que é tecido em linhas tão delicadas?
Linhas entrelaçadas no corpo de quem cuida, de uma mulher de 44 anos, mãe, psicóloga, artista da dança do ventre e formadora em terapias corporais e Medicina Tradicional Chinesa.
Penso que o que destaca minha atuação é o acolhimento. Um acolhimento que esbarra na potência dos encontros com diferentes corpos.
Sou psicóloga na Afac em Niterói, há quase 4 anos, acompanho pessoas neuroatípicas e com deficiência visual, afinando uma escuta anti-capacitista tensionada pelas incertezas de uma clínica construída COM as pessoas, habitando o dentro-fora dos muros institucionais. Minha pesquisa no mestrado pela UFF aprofundou-se na relação entre corpo, subjetividade e deficiência sustentado pelo encontro com o grupo de pesquisa PSV (Perceber Sem Ver) espaço de formação contínua.
O cuidado que proponho encontra caminhos através do corpo, movimentos e suas expressões com as danças e linguagens ciganas e do "ventre" - pontes sutis de conexão entre mulheres com suas histórias, ciclos e memórias onde cada encontro descobre uma intimidade e um acesso.
Como fio condutor para esse acesso, também sou guiada pela cosmovisão da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) e terapias manuais há 23 anos cuidando de dores físicas e emocionais que não estão isoladas; sao interligado ao ambiente, à história de vida e às emoções, carregam mensagens sobre traumas e fluxos interrompidos.
Quando há dor, há um chamado para lembrar, para reconectar para habitar o próprio corpo com mais presença, liberdade e cuidado.
Convido vcs a conhecer meu site que está na bio, explicando as diferentes atividades que proponho
Site produzido pelas mãos da querida amiga
Se sentirem vontade, estou aberta a trocar, tirar dúvidas, compartilhar ideias ...
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