Élida Soares Psicologia Clínica

Élida Soares Psicologia Clínica Psicoterapia Corporal abrange aspectos verbais e não verbais. Reconhece tensões e traumas ancorado Somatic Experience e Bodynamic.

Conclui a graduação em 1982 na UFRJ e antes disso, ja estagiava no juizado de menores e era ouvinte na PUC das aulas de Psicoterapia Reichiana com Esther Frankel, que veio a ser uma das minhas primeiras mestras, junto com Liane Zink e Vânia Didier na primeira formação em psicoterapia corporal e Biossíntese. Participei da fundação do "Synthesis", Centro de Psicoterapia Somática , de 1992 a 2008, coordenando e dando aulas ,em grupos de 3 anos de formação teórica e vivencial em Psicoterapia Corporal, supervisão clinica, workshops de fim de semana, palestras e seminários clínicos. Fiz ainda outras formações , cursos, grupos de estudo e workshops, em várias abordagens corporais como Psicoterapia Reichiana com Romel Alves Costa,, Psicologia Formativa de Stanley Kelleman, Bioenergética, EMDR, Terapia Sistêmica de casal e Família, S.E.

Todo padrão disfuncional fala de defesas que em algum momento da nossahistória, tivemos que construir. Muitas ,disfarçad...
30/07/2025

Todo padrão disfuncional fala de defesas que em algum momento da nossa
história, tivemos que construir. Muitas ,disfarçadas de cuidado, de lealdade, de amor que
se adapta. Entretanto, carregam um ciclo de repetições, angústia e negação de si mesmo.
Reconhecer esses ciclos, perceber as sensações físicas que sinalizam o incômodo que se
repete, o medo de dizer não, a culpa constante por não sustentar desejos e posições, é o
primeiro passo. O próximo, é perceber outras formas de relação para escolher diferente.


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Em momentos de ameaça, o corpo escolhe o que for mais seguro: lutar, fugirou... congelar. E muitas vezes, a paralisia nã...
22/07/2025

Em momentos de ameaça, o corpo escolhe o que for mais seguro: lutar, fugir
ou... congelar. E muitas vezes, a paralisia não é uma escolha racional é uma resposta
automática do sistema nervoso tentando proteger a vida. Não é fraqueza. É sobrevivência..
“Por que eu não fiz nada?”
,
“Por que não gritei?”
,
“Por que congelei?” Já marcados pela
experiência traumática, passamos a carregar também o peso do julgamento. Reconhecer
isso é parte do processo de cura. Necessitamos ser acolhidos onde fizemos o melhor que
pudemos para sobreviver. A vergonha começa a se dissolver quando deixamos de lutar
contra o que sentimos e começamos a aceitar o que foi possível.


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A vergonha tem um efeito, as vezes, invisível, mas profundo. Nos desorganiza de dentropara fora. O peito se fecha, o olh...
16/07/2025

A vergonha tem um efeito, as vezes, invisível, mas profundo. Nos desorganiza de dentro
para fora. O peito se fecha, o olhar desvia, a respiração se esconde. Tudo em nós parece encolher
não só diante dos outros, mas diante de nós mesmos. Esse encolhimento nem sempre nasce de algo
que o outro disse. Muitas vezes, é uma resposta interna, a partir de experiências onde errar era
perigoso, sentir era demais ou expressar emoções não era permitido. Assim aprendemos a evitar
aparecer, ser e pertencer. Quando a vergonha é acolhida sem julgamento, ela perde força. E aos
poucos, podemos expandir com dignidade, presença e coragem.


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A forma como nos conectamos com o outro revela também como fomos vistos ou não vistosem nossa história. Se tivemos pouca...
13/07/2025

A forma como nos conectamos com o outro revela também como fomos vistos ou não vistos
em nossa história. Se tivemos pouca possibilidade de nos expressarmos, crescemos limitados e
limitando ações e emoções para ,por exemplo, caber nas expectativas dos que amamos.
Em relações marcadas por desequilíbrio, muitas vezes sacrificamos a dignidade para manter a
conexão. Silenciamos necessidades, anulamos limites, perdemos a autenticidade. E o corpo registra
tudo: no peito que encolhe, na respiração que se reduz, na tensão que nunca cessa.
A forma como nos conectamos com o outro revela também como fomos vistos ou não vistos em nossa
história. Se tivemos pouca possibilidade de nos expressarmos, crescemos limitados e limitando
ações e emoções para ,por exemplo, caber nas expectativas dos que amamos.


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Sentir é uma travessia. E, para muitos, uma travessia desconhecida. Quando osentir está ligado a dor, rejeição ou abando...
11/07/2025

Sentir é uma travessia. E, para muitos, uma travessia desconhecida. Quando o
sentir está ligado a dor, rejeição ou abandono, aprendemos a nos proteger: dissociando,
endurecendo, fugindo do contato. Não é sobre sentir menos, mas sobre sentir com mais
estrutura. Quando aprendemos num processo psicoterapêutico , a reconhecer
pensamentos,sensações, sentimentos e emoções, legítimas e os motivos de nos sentirmos
de uma certa forma, podemos então, ganhar segurança para sentir e isso se torna um
caminho menos assustador.


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É possível se sentir só mesmo cercado de gente. Solidão não se refere à presença física de alguém,apenas , mas à experiê...
05/07/2025

É possível se sentir só mesmo cercado de gente. Solidão não se refere à presença física de alguém,apenas , mas à experiência de não ser visto, escutado ou
compreendido em conexão porque, todos nós temos a necessidade de pertencimento. De encontrar lugares e relações onde possamos estar por inteiro, sem ter que editar a própria existência . Essa possibilidade começa quando nos dispomos a olhar para dentro, com o
mesmo interesse que costumávamos olhar o outro.


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A raiva é uma emoção quente e forte. Ela avisa quando algo nos ultrapassa, quando um limite é violado, quando sentimos i...
02/07/2025

A raiva é uma emoção quente e forte. Ela avisa quando algo nos ultrapassa, quando um limite é violado, quando sentimos injustiça. Entretanto, para muitos, sentir raiva é sinônimo de perigo, inadequação, porque cresceram em ambientes onde essa emoção era punida, ridicularizada ou ignorada.
A raiva é apenas mais uma emoção e como tal, tem seu lugar de importância. Se escutada com presença, nos alerta de algo e pode nos proteger se bem direcionada. Nos ajuda a recuperar território interno, a dizer “basta”, a mover energia para mudanças necessárias. Sentir raiva é parte de estar vivo.


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A dissociação é um mecanismo de sobrevivência. Quando o corpo vive algo que não consegue suportar, ele se retira. Fragme...
17/06/2025

A dissociação é um mecanismo de sobrevivência. Quando o corpo vive algo que não consegue suportar, ele se retira. Fragmenta. Cria uma separação entre o que está sendo vivido e o que pode ser sentido.
É como se algo dentro de nós dissesse: “Não dá para estar aqui. É perigoso demais.” Essa resposta é especialmente comum quando a dor é crônica ou vem de quem deveria proteger — como nas experiências de negligência emocional ou violência doméstica.
A mente se afasta. O corpo endurece ou apaga. A pessoa segue, mas desconectada de si mesma.
Ao longo do tempo, essa estratégia deixa marcas: dificuldade de sentir prazer, ausência de memória de partes da vida, sensação de vazio ou de não pertencimento ao próprio corpo.
O caminho da cura passa pela reconexão. Lentamente, com segurança, com acolhimento. Porque voltar para o corpo só é possível quando ele começa a se tornar novamente um lugar habitável.

Em muitos processos de trauma, a dor física ou emocional não é a única marca. O que seinstala de forma silenciosa e pers...
13/06/2025

Em muitos processos de trauma, a dor física ou emocional não é a única marca. O que se
instala de forma silenciosa e persistente é a vergonha: o sentimento de que “algo em mim
está errado”.
Essa vergonha nem sempre é consciente. Mas ela molda comportamentos, relações,
decisões — como se fosse preciso esconder partes de si para merecer estar no mundo.
Junto dela, vem a culpa. Não aquela que corrige atitudes, mas a que paralisa, que
convence a pessoa de que mereceu o que viveu ou de que foi fraca por não ter reagido
diferente.
Esses sentimentos não são sinais de fraqueza. São defesas. O cérebro e o corpo
preferem acreditar que o erro foi nosso — porque isso oferece a ilusão de controle.
Mas é quando começamos a nomear o que sentimos, sem julgamento, que abrimos
espaço para a real cura. Porque vergonha se dissolve na luz da consciência e da
compaixão.

Você já esteve em um lugar aparentemente seguro, mas com o corpo em alerta, coraçãoacelerado, tensão muscular ou vontade...
07/06/2025

Você já esteve em um lugar aparentemente seguro, mas com o corpo em alerta, coração
acelerado, tensão muscular ou vontade de fugir?
Isso pode ser um sinal da neurocepção: a capacidade do sistema nervoso de captar
sinais de ameaça antes que a mente racional compreenda o que está acontecendo.
É uma leitura automática, instintiva e não consciente — baseada em experiências
passadas, aprendizados corporais e registros emocionais profundos.
Pessoas com histórico de trauma tendem a ter essa sensibilidade amplificada. O corpo
“ouve” tons de voz, expressões faciais e ritmos do ambiente, buscando pistas de
segurança ou ameaça, mesmo quando tudo parece calmo.
Por isso, compreender o que o corpo sinaliza — sem julgamento — é essencial para cuidar
de si. Não é exagero. É adaptação. É sobrevivência.
E com o tempo, é possível ajudar o corpo a reconhecer o que é presente, o que é
passado e o que já pode ser deixado ir.

Há memórias que não surgem em palavras. Elas se manifestam como tensão nos ombros, dor deestômago sem explicação, insôni...
02/06/2025

Há memórias que não surgem em palavras. Elas se manifestam como tensão nos ombros, dor de
estômago sem explicação, insônia, bloqueios que se repetem.
O corpo possui uma inteligência silenciosa, que arquiva as vivências quando o cérebro racional
não consegue dar conta. Em situações de trauma, especialmente na infância, o sistema nervoso
registra sensações, expressões faciais, tons de voz, gestos, cheiros — e guarda tudo como
referência de perigo ou segurança.
Mesmo que a mente esqueça, o corpo lembra. E ele reage.
Comportamentos automáticos, desconfortos crônicos e reações desproporcionais muitas vezes não
têm origem no presente — são ecos do passado, ativados por estímulos sutis que escapam à
consciência.
Explorar essas memórias não é reviver a dor, mas aprender com ela. É abrir espaço para que o
corpo encontre novas respostas, mais coerentes com o agora.
Esse caminho de reconexão é um convite ao autoconhecimento mais profundo que existe.

Nem sempre o perigo é algo visível. Às vezes, ele é sentido — e o corpo responde antesmesmo que a mente compreenda.Exist...
31/05/2025

Nem sempre o perigo é algo visível. Às vezes, ele é sentido — e o corpo responde antes
mesmo que a mente compreenda.
Existem respostas automáticas que o organismo adota para lidar com situações que
ativam a sensação de ameaça. E elas não são fruto de escolha consciente, mas de
padrões profundamente enraizados no sistema nervoso.
Algumas pessoas reagem com raiva e enfrentamento. Outras tentam escapar, evitam, se
afastam. Há quem paralise, fique imóvel, sem reação. Também existem aqueles que, para
manter-se seguros, tentam agradar ao outro a qualquer custo. E há ainda quem
simplesmente apague, como se o corpo se desligasse por completo.
Esses modos de reagir foram desenvolvidos para garantir a sobrevivência. São
mecanismos antigos, ativados por sensações que o corpo reconhece como perigosas —
muitas vezes, sem que haja um perigo real no presente.
Compreender essas respostas é essencial para romper ciclos automáticos. Na psicoterapia
com escuta corporal, esses padrões podem ser acolhidos, ressignificados e transformados.
Porque o que um dia foi estratégia de sobrevivência, hoje pode se tornar um ponto de
reconexão com a vida, com os outros e consigo mesmo.

Endereço

Rua Tocantins, 572 C
Niterói, RJ
24360150

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