Clinica Ativamente Saúde Mental - Nova Iguaçu

20/05/2025

Autismo e comunicação: um novo olhar baseado na ciência!

Um novo estudo publicado na revista Nature Human Behavior desafiou um dos estigmas mais persistentes sobre o autismo: a ideia de que pessoas autistas não sabem se comunicar bem.

Pesquisadores testaram a eficácia da comunicação entre mais de 300 adultos, com e sem autismo, e o resultado surpreendeu: não houve diferença significativa na capacidade de se comunicar entre os dois grupos. Ou seja, pessoas autistas são tão eficazes quanto qualquer outra na hora de transmitir informações.

O problema, segundo os cientistas, não está na falta de habilidade, mas sim nas diferenças de estilo de comunicação entre pessoas autistas e não autistas. É como se falassem línguas parecidas, mas com sotaques diferentes – o que pode gerar ruídos na interação, mas não significa incapacidade.

Outro dado interessante: pessoas autistas relataram maior conforto ao interagir com outras pessoas autistas, o que reforça a importância da empatia e do respeito às particularidades neurodivergentes.

A mensagem é clara: está na hora de parar de enxergar a comunicação autista como um “déficit” e começar a reconhecê-la como uma diferença legítima e válida.

Espalhar essa informação é essencial para construirmos um mundo mais inclusivo, onde o autismo não seja visto como limitação, mas como diversidade.

Fonte: Medscape – estudo liderado por Catherine Crompton, PhD (Universidade de Edimburgo)
Leia o artigo completo aqui

07/05/2025

30/03/2025

Gente quem tem filho , primos , ou conhece alguém que tem autismo e não tem abafador , vai ter distribuição gratuita.

17/12/2024

03/11/2024

No dia 3 de novembro, celebramos um marco fundamental para a democracia brasileira: a instituição do voto feminino no Brasil. Em 1930, em meio a transformações sociais e políticas, as mulheres brasileiras intensificaram suas lutas por direitos civis, exigindo maior participação na esfera pública e política. No dia 3 de novembro de 1930, Getúlio Vargas assinou o decreto que finalmente garantiu às mulheres o direito ao voto, conquistado oficialmente em 1932 com o Código Eleitoral.

Esse avanço representou mais do que o direito de votar: simbolizou o reconhecimento das mulheres como cidadãs plenas, com voz ativa no futuro do país. A conquista do voto feminino foi fruto da luta e da resistência de muitas pioneiras e ativistas que enfrentaram preconceitos e barreiras para garantir esse direito.

Hoje, celebrar essa data é lembrar da importância da participação feminina na política e da igualdade de direitos. É reconhecer que o caminho para a justiça social e a inclusão ainda é contínuo, mas também é uma oportunidade de honrar as mulheres que abriram portas e inspiraram novas gerações. Que o 3 de novembro nos lembre do poder e da importância da presença feminina em todos os espaços de decisão.

08/10/2024

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  Toda criança tem o direito de aprender, crescer e se desenvolver em um ambiente escolar que respeite suas particularidades.   Mas, para muitas crianças atípicas, como aquelas com autismo, TDAH ou outras necessidades especiais, a jornada escolar pode ser cheia de desa...

20/06/2024

A correlação entre depressão e demência tem sido amplamente estudada na literatura médica e psicológica, e existem várias hipóteses e evidências que exploram como esses dois transtornos podem estar relacionados. Aqui estão alguns pontos-chave sobre essa correlação:
1. Depressão como Fator de Risco para Demência
Estudos Longitudinais: Pesquisas longitudinais sugerem que a depressão, especialmente na meia-idade ou na velhice, pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de demência, incluindo a doença de Alzheimer. Indivíduos com histórico de depressão têm maior probabilidade de desenvolver demência mais tarde na vida.
Inflamação e Estresse Oxidativo: A depressão pode causar alterações biológicas no cérebro, como inflamação e estresse oxidativo, que podem contribuir para a degeneração neuronal e o desenvolvimento de demência.
2. Depressão como Sintoma Precoce de Demência
Sintoma Precoce: Em alguns casos, a depressão pode ser um sintoma precoce da demência. Mudanças no humor e na motivação podem preceder o declínio cognitivo significativo.
Diagnóstico Diferencial: É importante distinguir entre depressão como um transtorno primário e depressão que ocorre como parte do processo de desenvolvimento da demência. Isso pode ser desafiador, pois os sintomas podem se sobrepor.
3. Fatores Neurobiológicos Comuns
Alterações no Hipocampo: Tanto a depressão quanto a demência estão associadas a alterações no hipocampo, uma região do cérebro crucial para a memória e a regulação do humor. A atrofia do hipocampo é comum em ambos os transtornos.
Disfunção dos Neurotransmissores: A disfunção dos sistemas de neurotransmissores, como serotonina, dopamina e norepinefrina, é observada tanto na depressão quanto na demência, sugerindo mecanismos neurobiológicos compartilhados.
4. Impacto do Tratamento da Depressão
Tratamento Precoce: O tratamento eficaz da depressão pode potencialmente retardar o aparecimento de demência em alguns indivíduos. Antidepressivos e terapias psicossociais podem melhorar a função cognitiva e o bem-estar geral.
Qualidade de Vida: Mesmo que o tratamento da depressão não previna a demência, ele pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes e reduzir o impacto dos sintomas depressivos.
5. Estudos Epidemiológicos
Prevalência: Estudos epidemiológicos mostram uma alta prevalência de depressão em pacientes com demência. A coexistência desses transtornos pode complicar o diagnóstico e o tratamento, exigindo abordagens integradas de cuidados.
Conclusão
A relação entre depressão e demência é complexa e multifacetada. A depressão pode ser tanto um fator de risco quanto um sintoma precoce da demência. Além disso, há fatores neurobiológicos comuns que podem explicar a coexistência desses transtornos. O reconhecimento e o tratamento eficaz da depressão são cruciais para potencialmente retardar o progresso da demência e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

19/06/2024

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