11/06/2020
A teoria da exterogestação aponta que a gravidez não dura apenas 9 meses e sim 12 (ainda que último trimestre aconteça fora da barriga da mãe)
A teoria baseia-se no fato do bebê nascer absolutamente dependente para sobreviver. Ele não se alimeta, não se aquece sozinho, não fala, não senta, não sustenta a cabeça.
Por um período, depois do parto e enquanto se desenvolve, ainda precisa ter mais apoio, o que seria a continuidade da gestação, mas fora do útero”.
É preciso entender que o bebê não nasce condicionado aos hábitos dos adultos. No útero, ele recebe alimento constantemente pelo cordão umbilical, em livre oferta. Ao nascer, está programado para satisfazer a fome quando deseja e não de três em três horas, por exemplo. É importante que essa adaptação (e muitas outras pelas quais ele precisa passar) seja feita aos poucos, por isso é recomendado que o recém-nascido durma no quarto dos pais nos três primeiros meses.
Como proporcionar uma exterogestação tranquila para o bebê?
👶🏻 Uma boa forma de trazer sensação de bem-estar é uso de sling, aquela faixa que mantém o bebê próximo ao corpo da mãe, coloca-o em constante movimento. Assim como acontece no ambiente intrauterino, ele tem a oportunidade de caminhar sempre junto dela, além de ouvir sua voz e seu coração bem de perto, como era na gravidez.
👶🏻 No banho de ofurô, a banheira que lembra um balde, o ambiente mais compacto e com água faz com que o bebê lembre daqueles nove meses que passou no líquido amniótico e o faz relaxar.
👶🏻A shantala é recomendada a partir do primeiro mês e, apesar de não ter estreita relação com o que acontece dentro do útero, também ajuda no processo de adaptação e relaxamento do bebê.
👶🏻 Aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e em livre demanda faz bem tanto pelos nutrientes essenciais que a mãe fornece para o bebê quanto pela proximidade entre os dois.
👶🏻 Luz baixa e moderação no barulho são importantes para não agredir os olhos e ouvidos do recém-nascido, que ainda são muito sensíveis. Além disso, é preciso tomar cuidado com as visitas. O bebê capta a agitação do ambiente, da mãe e pode ter cólicas.
Siméia C. Moraes