28/05/2025
Desde a infância, somos incentivados a agradar, a ceder, a sermos “bonzinhos”. Frases como “não responda”, “empresta para o coleguinha”, “não seja egoísta” nos acompanham como um manual invisível de como devemos nos comportar para sermos aceitos. No entanto, o que muitas vezes f**a de fora dessas lições é a importância de reconhecer os próprios limites e entender que dizer não também é um ato de respeito – por si e pelo outro.
Crescemos com a ideia de que recusar é grosseria, que impor limites é egoísmo. Mas, na realidade, o que chamamos de “limite” é o que protege nossa saúde emocional, nossa energia e nossa identidade. Quem não aprende a dizer não, corre o risco de viver sobrecarregado, ressentido e desconectado de si mesmo.
Respeitar os próprios limites não é sinônimo de dureza, mas de maturidade emocional. É compreender que para estar disponível para o outro de forma genuína, é preciso estar bem consigo primeiro.
Aprender a dizer “não” é um processo. Envolve culpa, medo de rejeição e, às vezes, o enfrentamento de conflitos. Mas é também um caminho de fortalecimento pessoal. Quando nos autorizamos a dizer “isso eu não posso agora” ou “isso não me faz bem”, estamos cuidando de nós com a mesma dedicação que tantas vezes oferecemos ao outro.
E você, tem respeitado seus limites?