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26/05/2021

O que é TDAH?
TDAH é sigla usada para se referir ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), ele é muito frequente atualmente, e chega a atingir 5,8% das crianças no Brasil. Apesar disso, ainda existem muitas dúvidas sobre o que é o TDAH.
Em geral, os primeiros sinais de TDAH surgem na escola, os professores chamam os pais e dizem que a criança tem dificuldade para fazer as tarefas corretamente na sala de aula, descrevem a criança como agitada, falam que não consegue permanecer sentada no seu lugar e nem mesmo terminar as tarefas no tempo determinado (ao passo que os seus colegas conseguem cumpri-las sem dificuldades). Dizem que comete erros por descuido nos trabalhos e provas, fazendo com que seu desempenho escolar baixe (é possível em alguns casos que mantenham a média escolar estabelecida). Os professores percebem que a criança f**a no mundo da lua em sala de aula, sendo necessário repetir uma instrução várias vezes. Sua atenção dificilmente se mantem durante as aulas, sendo muito distraído por barulhos da rua ou conversa de colegas.
Em casa, os pais podem perceber comportamentos parecidos, aos descritos pelos professores, mas algumas vezes não são tão intensos em casa, ou eles já encontraram maneiras de lidar com isso. Percebem que realmente a criança comente muitos erros por descuido, e por isso tem que ajudar constantemente na hora da tarefa de casa, porém quando está em atividades prazerosas e principalmente em eletrônicos não demostram essas dificuldades. Em casa a criança pode se mostrar muito desorganizada, e perder objetos com facilidade.
E tudo isso, é muito comum em casos de TDAH que recebo no consultório. Então, se você nota características semelhantes com as que eu citei, cabe buscar avaliação com um psicólogo infantil, para avaliar o caso da criança e entender se realmente se trata de TDAH ou não.
Lembrando que o TDAH tem tratamento, e com a ajuda do psicólogo é possível que a criança e a família aprendam maneiras de lidar com ele, diminuindo seus impactos no dia-a-dia da criança.
Natiele Cruz- Psicóloga CRP 16/7078

25/05/2021

19/05/2021

A massinha de modelar é um dos brinquedos que mais fazem sucesso com meus pacientes. As crianças adoram brincar de massinha, desde as meninas até os meninos, nas mais variadas idades. E por incrível que pareça, poucas crianças tem massinha em casa.
Por isso, hoje vim falar sobre os benefícios da massinha, e te dar motivos para acreditar que vale a pena investir, apesar da sujeira que ela faz.
Esse brinquedo pode ser usado de infinitas maneiras, e pode estimular o desenvolvimento saudável da criança de várias formas. Por exemplo, é possível usar a massinha para melhorar a coordenação motora da criança, usando os moldes e as faquinhas de corte. Ela também pode ser usada para trabalhar a atenção concentrada, uma vez que auxiliamos as crianças na brincadeira, separando o preparo de um bolo de massinha em etapas. Também podemos usar a massinha para ensinar sobre os alimentos. É possível reproduzir de massinha algo que aprendemos em forma de figura ou desenho. Ela é uma ótima reguladora de humor, pois apertar massinha ajuda a acalmar (e é uma delícia).
Enfim, eu uso massinha para tudo isso, e muito mais, e vocês também podem incluir esse brinquedo na rotina do seu(a) filho(a).

18/05/2021

Dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Cianças e Adolescentes.
Neste dia, venho ressaltar a importância de protegermos, e cuidarmos das nossas crianças e adolescentes, e estarmos atentos aos sinais de violência sexual na infância.
Arrasta para o lado para conferir o post 👉

13/05/2021

Semanalmente eu recebo contato de famílias solicitando atendimento para seus filhos, geralmente eles relatam algo que precisa ser mudado na dinâmica familiar, desde nível elevado de ansiedade da criança, até problemas de comportamento.
Sei que em alguns casos os pais acreditam que basta trazer a criança para o atendimento, que os problemas estarão resolvidos, mas na realidade não é bem assim.
E sabendo disso, nesse primeiro contato eu já explico para os cuidadores que eles receberão orientações sobre como lidar com essas questões no dia-a-dia com a criança, para que possam contribuir com a melhora dos filhos.
Na primeira vez que nos vemos pessoalmente, eu reforço com esses pais o papel deles no processo de melhora da criança, e deixo claro que o empenho e dedicação deles é extremamente importante.
Quando uma criança entra em terapia, a família acaba tendo que se remodelar também, as mudanças não acontecem só na criança, e eu sei que isso assusta muitos pais, que pensam que talvez o “problema” está só com a criança, e que estão 100% certos, e que não precisam mudar nadinha.
O papel da família na terapia infantil é de apoio, de cooperação, de reflexão, e também de mudança. É necessário que os pais olhem para si, porque muitas vezes nossos comportamentos também refletem nas crianças.
E quando os cuidadores estão abertos para esse processo, é possível ver uma melhora na interação familiar como um todo, e tudo isso reflete na melhora da criança.
Natiele Cruz-Psicóloga CRP 16/7078

10/05/2021

Como diminuir o uso de telas?
Costumamos entregar o celular para a criança em momentos que precisamos ou queremos que as crianças fiquem quietas.
Não sabemos como fazer diferente, ou já se tornou um hábito ef**az resolver assim.
Porém, se quisermos que nossos pequenos não sofram prejuízos com uso excessivo de telas, precisamos começar a pensar fora da caixa, e usar novas estratégias para entreter a criança.
Por exemplo, quando for preciso esperar para atendimento em restaurantes, filas, viagens, busque levar um livro de colorir e lápis, inventar brincadeiras, ou se levantar e dar uma volta, observar ao redor.
No momento em que precisar fazer tarefas domésticas, deixar o brinquedo preferido para usar nesse horário.
Até mesmo no momento de comer, ensine autonomia para criança, ao invés de simplesmente disponibilizar a tela e dar a comida na boca.
Busque uma rede de apoio com a família, onde a atenção e o brincar com a criança seja intercalado. Por exemplo, sábado a tarde a mãe descansa, domingo o pai.
Além disso, uma rotina com horários bem distribuídos entre uso do celular e brincadeiras ajuda a criança criar o hábito.
Decida se isso é importante para você e sua família. Pense em formas diferentes de entreter seu filho.
A melhor brincadeira para criança, sempre vai ser na sua companhia, e o melhor presente sempre vai ser a sua presença.
Natiele Cruz-Psicóloga CRP 16/7078

05/05/2021

O que fazer quando a criança se sentir muito ansiosa?

03/05/2021

Nos últimos meses eu tenho percebido aumento nos casos de depressão, na maioria das vezes, os pais dessas crianças, chegam até a mim sabendo o que está incomodando, mas não descobriram ainda qual o X da questão, o que está causando esses sinais que estão incomodando.
Depois de fazer algumas perguntas, percebo que a criança está mais triste que o habitual já a algum tempo, os pais descrevem uma falta de motivação, que por essa “falta de vontade” a criança não está mais gostando de brincar, que não quer sair do quarto, como se nada mais abalasse ela, nem um castigo de retirada de algo que goste muito, e que tudo isso, tem atrapalhado na escola, e que a criança não está mais se relacionando com coleguinhas.
Além da tristeza, os pais descrevem uma irritabilidade intensa, e falta de memória para fazer as tarefas do dia-a-dia, a criança muitas vezes se esquece do que é solicitado. Mas os sinais não param por aí, também podem perceber que os filhos estão dormindo menos ou mais que o comum, e comendo menos ou mais que o normal.
Isso geralmente causa muita frustração para os cuidadores, pois esperamos que a criança veja o mundo de forma colorida, brilhante, cheio de encantos, e com várias coisas para explorar, mas para essas crianças que descrevi antes, é como se o céu estivesse sempre parcialmente cinzento ou até mesmo totalmente escuro.
Nesses momentos eu busco sempre acolher, e propiciar apoio para esses pais, e explico para eles que esses são sinais de depressão infantil, mas que vamos caminhar juntos para melhora da criança.
E você, se identificou com as características que citei?
Se sim, busque o quanto antes avaliação com um psicólogo infantil.
Natiele Cruz- Psicóloga CRP 16/7078

28/04/2021

Você sabia que as pesquisas científ**as mostram uma alta predominância de ansiedade acompanhada de depressão na infância?
Pois é, se uma criança possui níveis elevados de ansiedade que comprometem negativamente sua rotina, ela terá maior chance de também desenvolver depressão a longo prazo.
Mas como evitar que isso vire uma bola de neve?
Como perceber os sinais de alerta?
Te conto tudo isso nesse vídeo.
Natiele Cruz- Psicóloga CRP16/7078

26/04/2021

Atualmente as crianças de forma geral, tem participado de aulas remotas (online), e isso passou a fazer parte da rotina da casa, demandando dos pais mais tempo para auxiliar as crianças nas tarefas escolares.
Era esperado que esse fosse a única dificuldade relacionada as aulas remotas, o tempo para os pais ensinarem as crianças, porém o que eu tenho notado nos últimos meses é uma enorme dificuldade de adaptação das crianças a esse formato, algumas chegando até a se negar a participar, o que traz um desafio ainda maior para os cuidadores, que precisam além de lidar com o tempo de ensinar, também lidar com fazer essa criança se engajar nas aulas.
Isso tudo pode trazer muito estresse para toda família, uma vez que todos acabam participando desses momentos, e também preocupação com comprometimento na aprendizagem da criança.
Nesse vídeo eu te conto como manejar para que isso não se torne um motivo de estresse para toda a família.
Natiele Cruz- Psicóloga CRP 16/7078

21/04/2021

ISSO PODE AJUDAR SUA CRIANÇA, LIDAR COM A RAIVA:

20/04/2021

A raiva é uma emoção comum, que todos nós temos, mas quando ela está desajustada na vida da criança, pode trazer vários desdobramentos negativos, como comportamento extremamente agressivo, e falta de repertório de aprendizagem para lidar com situações de frustração.
Como você tem ensinado seu filho a lidar com a raiva?
Quais os desdobramentos disso na vida da criança?
Nesse vídeo eu te conto como ensinar a criança a lidar com a raiva, trazendo exemplos fáceis e práticos.
Aperte o play, e vem comigo.
Natiele Cruz, Psicóloga CRP16/7078

14/04/2021

13/04/2021

A morte é um desafio tanto cognitivo quanto afetivo, e muitas vezes podemos nos perguntar: qual a capacidade de entendimento que a criança tem dessa situação?
Por isso, trouxe para vocês, como as crianças entendem a morte em cada fase do desenvolvimento.
Arrasta para o lado👉
Natiele Cruz- Psicóloga- CRP 167078

12/04/2021

No dicionário Luto signif**a: “sentimento de tristeza profunda pela morte de alguém”.
Na prática o luto é um processo, que vem depois da morte de alguém que amamos, ele é de extrema importância para que a dor seja cicatrizada, e para que a criança aprenda a lidar com a perda.
Esse processo de luto é composto de fases, e cada uma dessas fases possui a sua importância.
A primeira fase do luto é a de negação, quando a criança se nega a acreditar que a pessoa amada partiu, pode ser composta por evitação do assunto e de ver coisas que recordem.
No segundo momento vem a raiva, nessa fase, a criança pode se sentir muito irritável e com raiva frente a tudo que aconteceu.
O terceiro estágio é quando aparece barganha, tentando negociar para que a pessoa volte, essa fase aparece com mais intensidade em crianças por volta de 5 anos de idade, que não possuem muita diferenciação do concreto para o imaginário.
O sentimento profundo de tristeza, é um dos últimos do processo, é quando a criança f**a mais apática, chorosa, e sem ânimo.
O último estágio do luto é a aceitação, que só vem depois da conclusão de todas as outras fases, e quando a criança aprende a lidar com o falecimento do ente querido.
Todos esses momentos são de extrema importância para que a criança dê um novo signif**ado ao que aconteceu, e saiba lidar com a morte de forma saudável.
Natiele Cruz- Psicóloga- CRP 16/7078

09/04/2021

A ansiedade elevada na infância, costuma trazer impactos nos meios em que a criança convive, e a escola não f**a de fora disso.
Na escola é possível perceber alguns sinais importantes de ansiedade elevada.
Veja alguns deles 👉
Natiele Cruz- Psicóloga- CRP 16/7078

07/04/2021

A diminuição ou aumento no apetite de forma intensa, pode servir de sinal de alerta para que algo não anda bem com a criança.
Mas afinal, quando a ansiedade pode ser responsável por essa mudança no apetite?
Te explico tudo sobre isso nesse vídeo.