Neuropediatra Natasha Santos Mata

Neuropediatra Natasha Santos Mata Neuropediatra. Desenvolvimento Neuro Infantil e Autismo.

Muitas vezes vemos crianças neurodivergentes enfrentando desafios com coragem — terapias, escolas, olhares julgadores — ...
19/09/2025

Muitas vezes vemos crianças neurodivergentes enfrentando desafios com coragem — terapias, escolas, olhares julgadores — e ainda assim esperam que elas "se comportem" ou "façam esforço".

Mas até as crianças mais fortes precisam de colo. Precisam ser ouvidas, respeitadas em seus limites e reconhecidas pelo esforço que fazem todos os dias.

Força também é saber pausar, respirar e pedir ajuda.

👩🏻‍⚕️ Dra. Natasha Mata
CRM RS 40504 | RQE 30903

A criança aprende a regular suas emoções observando os adultos ao redor.Quando o adulto acolhe, nomeia e valida o que a ...
17/09/2025

A criança aprende a regular suas emoções observando os adultos ao redor.

Quando o adulto acolhe, nomeia e valida o que a criança sente, ele ensina, com o exemplo, como lidar com frustrações, medos e inseguranças.

A co-regulação é essencial nos primeiros anos de vida e especialmente importante em crianças neurodivergentes, que muitas vezes sentem mais intensamente e têm mais dificuldade em processar emoções.

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Você já ouviu seu filho repetir a mesma frase ou palavra várias vezes? Isso pode ser ecolalia — uma forma de comunicação...
15/09/2025

Você já ouviu seu filho repetir a mesma frase ou palavra várias vezes? Isso pode ser ecolalia — uma forma de comunicação bastante comum em crianças com TEA.

Nem sempre é sinal de atraso; muitas vezes é uma tentativa de compreensão, processamento ou expressão.

Mas quando a ecolalia é constante e impede a evolução da linguagem funcional, é hora de buscar avaliação com um especialista em neurodesenvolvimento e fonoaudiologia.

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Para uma criança neurodivergente, a previsibilidade é um ponto de segurança. Mudanças de rotina, como trocar de escola o...
12/09/2025

Para uma criança neurodivergente, a previsibilidade é um ponto de segurança. Mudanças de rotina, como trocar de escola ou de cuidador, podem gerar uma verdadeira sobrecarga emocional.

Esse desconforto está ligado à rigidez cognitiva, um traço comum em TEA e TDAH, que torna difícil processar transições rápidas ou inesperadas.

Acolher com empatia, preparar a criança com antecedência e oferecer suporte durante o processo faz toda a diferença no bem-estar e na adaptação.

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Crianças com autismo ou TDAH frequentemente enfrentam desafios ao se conectar com outras crianças. Isso não se deve à fa...
10/09/2025

Crianças com autismo ou TDAH frequentemente enfrentam desafios ao se conectar com outras crianças. Isso não se deve à falta de empatia, mas a diferentes formas de interação, dificuldades na leitura de sinais sociais e interesses específicos que nem sempre são compartilhados pelo grupo.
A boa notícia? Habilidades sociais podem ser desenvolvidas. Com apoio terapêutico e orientação familiar, é possível construir pontes afetivas verdadeiras e duradouras.
Amizade não tem uma única forma — ela também pode ser neurodiversa.
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Setembro Amarelo é um convite à escuta, mas quando falamos de crianças neurodivergentes, os sinais de sofrimento psíquic...
08/09/2025

Setembro Amarelo é um convite à escuta, mas quando falamos de crianças neurodivergentes, os sinais de sofrimento psíquico nem sempre são óbvios.

Em vez de verbalizar o que sentem, muitas vezes esses pequenos expressam sua dor através de mudanças comportamentais, regressões, alterações no sono ou alimentação e até no brincar.

A ansiedade, o isolamento e a baixa autoestima podem ser sinais silenciosos de que algo não vai bem.
🌱 Cuidar da saúde mental infantil é responsabilidade de todos — e começa pela escuta ativa e pelo respeito às diferenças no modo de sentir e expressar emoções.

👩🏻‍⚕️ Dra. Natasha Mata

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🧠✨ Pausas cognitivas: uma necessidade real para crianças neurodivergentesVocê sabia que, para muitas crianças com autism...
29/08/2025

🧠✨ Pausas cognitivas: uma necessidade real para crianças neurodivergentes
Você sabia que, para muitas crianças com autismo ou TDAH, o “não consigo” é literal?
Crianças neurodivergentes processam o mundo com muito mais esforço: sons, luzes, estímulos, interações sociais e até tarefas simples podem gerar uma sobrecarga no cérebro. Quando não há pausas adequadas para descanso mental, o resultado pode ser exaustão, crises emocionais ou até o que chamamos de shutdown — um estado em que a criança literalmente “desliga” diante do excesso de demandas.
💡 Pausas cognitivas não são preguiça. São autocuidado.
Elas ajudam o cérebro a:
✔️ Processar informações
✔️ Regular emoções
✔️ Restaurar o foco
✔️ Evitar crises e colapsos

Criar uma rotina com momentos de pausa, silêncio e acolhimento é essencial para o bem-estar e desenvolvimento da criança. E mais do que isso: é um ato de respeito.
📚 Fonte: APM Issue 178 | American Academy of Pediatrics | DSM-5 | CDC
👩‍⚕️ Dra. Natasha Mata – CRM RS 40504 / RQE 30903
Neuropediatra especializada em autismo e TDAH

Muitas vezes, o que parece preguiça ou falta de interesse é, na verdade, um bloqueio neurológico real. Para crianças e a...
27/08/2025

Muitas vezes, o que parece preguiça ou falta de interesse é, na verdade, um bloqueio neurológico real. Para crianças e adolescentes neurodivergentes — como aqueles com TEA ou TDAH —, situações cotidianas podem gerar uma sobrecarga cognitiva tão intensa que o cérebro simplesmente trava.
Esse fenômeno é conhecido como paralisia por sobrecarga mental, e está relacionado a um excesso de estímulos, emoções ou exigências que ultrapassam a capacidade de regulação do sistema nervoso.

💬 Frases como “É só fazer!”, “Você não se esforça!” ou “Levanta e vai!” não ajudam — e muitas vezes reforçam a culpa e o sofrimento.
👉 Em vez disso, que tal tentar:

• Validar o sentimento: “Tá difícil agora, né? Eu tô aqui com você.”
• Quebrar a tarefa em passos menores
• Oferecer escolhas: “Quer começar com o mais fácil ou com ajuda?”
• Respeitar o tempo da criança

📚 Estudos mostram que o acolhimento e a previsibilidade favorecem a autorregulação e o desenvolvimento de habilidades executivas (APA, 2022; Barkley, 2021).
✨ O apoio faz diferença. Quando o “não consigo” surge, o que a criança mais precisa é de alguém que diga: “Eu entendo. Vamos juntos.”

👩‍⚕️ Dra. Natasha Mata
Neuropediatra • CRM RS 40504 / RQE 30903

🧠 Educar com empatia é mais do que compreender o comportamento — é acolher a forma como cada criança sente o mundo.Crian...
25/08/2025

🧠 Educar com empatia é mais do que compreender o comportamento — é acolher a forma como cada criança sente o mundo.

Crianças neurodivergentes, como aquelas com TEA ou TDAH, podem reagir intensamente a estímulos que passam despercebidos por outras. Barulhos altos, luzes fortes, mudanças na rotina ou até um tom de voz mais firme podem ser gatilhos que causam desregulação emocional.

🧩 A previsibilidade e o respeito à individualidade são estratégias fundamentais. Pesquisas em neurodesenvolvimento indicam que ambientes organizados e emocionalmente seguros contribuem para o desenvolvimento da autorregulação e da autoestima.

🌱 Validar emoções, preparar transições, oferecer escolhas simples e praticar a escuta ativa são formas de educar com empatia — e isso fortalece vínculos, diminui episódios de crise e promove segurança emocional para toda a família.

Educar com empatia não é permissividade. É ensinar com firmeza e afeto, respeitando os limites neurológicos e emocionais da criança.

👩‍⚕️ Dra. Natasha Mata
Neuropediatra • CRM RS 40504 / RQE 30903

📍 TEA em meninas: sinais que ainda passam despercebidosQuando falamos sobre autismo, muitas vezes imaginamos sinais clás...
22/08/2025

📍 TEA em meninas: sinais que ainda passam despercebidos
Quando falamos sobre autismo, muitas vezes imaginamos sinais clássicos: dificuldade de socialização, interesses restritos e comportamentos repetitivos. Mas nas meninas, esses sinais podem ser sutis — e por isso, frequentemente ignorados.
🔍 De acordo com estudos recentes publicados pelo CDC e Autism Parenting Magazine, meninas autistas tendem a camuflar seus sintomas. Elas observam e imitam o comportamento das outras crianças para se encaixar socialmente, o que pode atrasar o diagnóstico por anos.
💬 Em vez de comportamentos “explosivos”, elas podem ser extremamente introspectivas, ansiosas, rígidas com suas rotinas e altamente sensíveis a sons, cheiros ou toques — mas sem demonstrar isso abertamente.
❗ A falta de reconhecimento gera sofrimento emocional e riscos maiores de depressão, baixa autoestima e autocrítica excessiva.
✨ Por isso, é fundamental olhar além da superfície. Diagnosticar cedo é acolher — é garantir acesso ao cuidado que respeita as particularidades de cada menina.
👩‍⚕️ Dra. Natasha Mata
Neuropediatra • CRM RS 40504 / RQE 30903

A adolescência é uma fase de autodescoberta, e para jovens no espectro autista, isso vem acompanhado de desafios específ...
21/08/2025

A adolescência é uma fase de autodescoberta, e para jovens no espectro autista, isso vem acompanhado de desafios específicos — e também de muitas potencialidades.

Autonomia se constrói com acompanhamento gradual, estrutura, empatia e confiança. Isso significa preparar o adolescente para a vida adulta respeitando seus tempos, seus limites e seus interesses.

✅ Dividir grandes metas em passos pequenos,
✅ Manter rotinas com elementos previsíveis,
✅ Estimular a tomada de decisão desde cedo,
✅ Validar emoções e ajustar expectativas com diálogo e escuta ativa.
Com suporte, afeto e orientação, é possível desenvolver autonomia sem sobrecarga emocional — e com muito mais segurança.

📚 Fontes:
Autism Speaks
Revista APM Issue 180
DSM-5
Manual de Prática Clínica em Autismo (SBNI)

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Neuropediatra | CRM RS 40504 | RQE 30903

🧠 Crianças com TDAH não escolhem “não fazer”. O que parece desinteresse pode ser, na verdade, uma dificuldade real de in...
20/08/2025

🧠 Crianças com TDAH não escolhem “não fazer”. O que parece desinteresse pode ser, na verdade, uma dificuldade real de iniciar tarefas, manter o foco ou organizar ideias — mesmo em atividades simples.

🌀 Isso acontece porque o cérebro de quem tem TDAH processa a motivação de forma diferente, com menor ativação em áreas ligadas ao sistema de recompensa. Ou seja, tarefas que exigem esforço mental e não trazem prazer imediato podem parecer “impossíveis de começar”.

🎯 A criança quer fazer — mas sente que não consegue.

📌 Compreender isso é essencial para trocar a cobrança por estratégias mais eficazes, como dividir tarefas, criar recompensas concretas e oferecer apoio emocional.

👩‍⚕️ Dra. Natasha Mata
Neuropediatra | CRM RS 40504 | RQE 30903

📚 Fonte: CDC – Centers for Disease Control and Prevention, CHADD – Children and Adults with Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder.

Endereço

Rua Silveira Martins, 32. Centro
Novo Hamburgo, RS
93510-310

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