
09/05/2021
Mãe é tudo igual, só muda de endereço. Mãe se preocupa, acolhe, afaga e dá bronca. Mãe br**ca, mãe põe debaixo da asa.
Mãe é tudo diferente, única. Até quando tem mais de um filho, parece que ela virá uma mãe pra cada. Cuida diferente, tem um jeito especial de tratar a manha do mais velho, a trela do mais novo, a preguiça do "do meio".
Mãe biológica, mãe adotiva, mãe afetiva, mãe adolescente, mãe solo, mãe preta, mãe depois dos 40. A que tem parto normal, a que foi pra cesárea por indicação (ou não), a que pariu em casa. Mãe que amamenta, mãe que alimenta de outras formas. A que trabalha fora, a que faz o trabalho doméstico exaustivo e não remunerado. Tem mãe que é doula.
Se é hétero, bi, lé***ca. Se é solo, monogâmica ou livre. Se é cis, trans ou fluída. Aquela que planejou a gravidez, a que adotou por amor e convicção, a que se apaixonou pela filha no parto, a que precisou de um pouco mais de tempo pra amar. Tem aquela que, infelizmente, perdeu o filho em alguma etapa da vida, seja intra ou extra uterina. Essa dor mãe nenhuma devia passar.
Cada mãe vive sua maternidade com seus dilemas e singularidades. Todas elas precisam de apoio, de afeto, de colo. Mãe, chora, ri, faz cocô. Mãe ama, sente raiva, sente fome, sede e medo. Mãe erra, igual todo mundo.
Mãe, mamãe, mainha. Amor de mãe não é [só] novela, amor de mãe não tem definição. Pode ter até começo, que é diferente pra cada mãe, mas não tem fim. Isso nos une.
Amor de mãe é eterno.
Feliz dia de todas as mães!
Texto: para o
📷: e grávidas de 38 semanas, em julho de 2017. Não é das melhores poses, mas é cheia de signif**ados 🥰.