05/05/2021
CUIDADO!!
Esses são inimigos da fertilidade. Se você está tentando engravidar, evite esses hábitos. Esses relatos são do Dr. Rodrigo da Rosa Filho, ginecologista obstetra especialista em reprodução humana e membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH).
TABAGISMO
O cigarro é um dos principais inimigos da fertilidade. Os componentes tóxicos presentes no produto, como a nicotina e o alcatrão, pioram severamente a qualidade reprodutiva. “Nas mulheres, o tabagismo é capaz de favorecer a deterioração dos óvulos, envelhecendo-os em até dez anos e acelerando o início da menopausa, o que é especialmente prejudicial hoje em dia, quando as mulheres estão querendo engravidar cada vez mais tarde. Já nos homens o hábito de fumar diminui a quantidade de es***matozoides e fragmenta o DNA do es***ma, reduzindo a capacidade de fecundação, além de também contribuir para a perda do apetite sexual e a disfunção erétil”, alerta o especialista.
CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
Segundo o Dr. Rodrigo, assim como o cigarro, a ingestão excessiva de álcool também pode interferir na fertilidade, causando, nos homens, a diminuição dos níveis de testosterona com consequente redução na produção e quantidade de es***ma, podendo levar também à disfunção erétil. “Já nas mulheres, os efeitos do álcool sobre a fertilidade são pouco esclarecidos, mas sabe-se que, além de reduzir as chances de gravidez, a substância pode permanecer por um certo período no organismo após o consumo e causar problemas durante a gestação, como má-formação do feto e síndrome de abstinência no recém-nascido”, completa.
ALIMENTAÇÃO DESEQUILIBRADA
“A falta de vitaminas e minerais, provenientes principalmente de frutas, vegetais e legumes, comprometem o bom funcionamento do organismo e a fertilidade. Mas, para os casais que desejam engravidar, existem alimentos que auxiliam na produção de hormônios envolvidos na fertilidade, como peixes, ovos e sementes, já que, por serem ricos em nutrientes como ômega-3 e selênio, contam com ácidos graxos responsáveis pelo funcionamento adequado dos órgãos reprodutores”, explica o médico.