Psicóloga Bruna Tavares Lima

08/01/2022

• Começou o ano de verdade, hora de colocar em prática as suas resoluções de ano novo. Muita gente, e eu me incluo nesse grupo, quer cuidar mais de si esse ano.

Esse post é pra te lembrar que saúde mental importa muito! Inclua na sua lista de prioridades a terapia - você não vai se arrepender. •

12/07/2021

• Mais uma vez vemos um caso de agressão contra a mulher vir à tona. Infelizmente, isso não é incomum, já que a cada 2 minutos uma mulher sofre violência doméstica no Brasil. E os números não param de aumentar.

Porém, o que muitas pessoas não sabem é que a violência contra a mulher não é apenas apanhar. Na Lei Maria da Penha estão tipificados 5 tipos de violência. Vou falar de cada um aqui para que a gente saiba identificar quando sofremos ou quando outra mulher está sofrendo uma violência. Lembre-se: em todos esses casos cabe denúncia, e é nosso dever ajudar uma mulher que esteja nessa situação!

1) Violência Física: aqui, o que todo mundo conhece por violência. Porém, engloba mais do que tapas e socos. Empurrões e apertar o braço, por exemplo, também são violência física.

2) Violência Psicológica: qualquer ação que cause dano emocional, redução na autoestima, controle das ações e comportamentos da mulher, diminuição de suas crenças, ridicularização, insultos, manipulação.

3) Violência Sexual: nessa categoria entram o estupro, claro, mas também qualquer ação que force a mulher a fazer qualquer coisa que a deixe desconfortável durante o ato sexual, impedir o uso de métodos contraceptivos, forçar o ato sexual e qualquer carícia quando ela não está plenamente consciente.

4) Violência Patrimonial: controle total ou parcial do dinheiro da mulher, ou de seus documentos e objetos de trabalho, destruição ou danos a objetos pessoais e de que ela goste, e também deixar de pagar pensão alimentícia.

5) Violência Moral: qualquer conduta que possa ser calunia, difamação ou injúria, como por exemplo expor a vida intima da mulher, acusar falsamente de traição, fazer críticas mentirosas, desvalorizar a mulher pelo seu modo de se vestir e rebaixar a mulher através de xingamentos.

Compartilhe esse post para que mais mulheres conheçam as violências a que podem estar submetidas, e saiba que podem denunciar seu agressor! •

05/03/2021

• É aquele velho clichê: só sendo mãe ou pai para saber.

Quem mais sente a mesma coisa? •

07/02/2021

• A coragem de ser vulnerável.

Cultivei um véu. Deixei crescer um cabelo que eu sabia não ser meu, queria saber onde eu estava, o que eu era na realidade. Fui testando meus limites, até onde eu iria.

O cabelo longo costuma transmitir uma ideia de fragilidade atrás da qual eu me escondi - ou me mostrei. Estive frágil, vulnerável durante o puerpério. Fui outra eu: uma eu que sente as emoções de uma maneira muito intensa.

Agora percebo que me retomei. Uma nova eu outra vez, claro. Mas nesse processo de sentir as emoções, me vejo mais forte. E isso transparece em mim.

Me mostro novamente pro mundo, cara limpa, rosto a mostra, sem nenhum véu: essa sou eu - forte e frágil, na fragilidade de ser quem se é. •

24/12/2020

• Desejamos a todos vocês um Feliz Natal! ♡

(Passe para o lado para ver a foto do Natal do ano passado, com Luiza na barriga e os outros dois integrantes da família, Belinha e Sinatra) •

08/12/2020

•Muitas vezes nós mulheres nos sentimos perdidas no planejamento da nossa carreira. Somos cobradas por todos os lados: o mercado de trabalho quer dedicação total, os relacionamentos também, a divisão de tarefas ainda é rara, e quando entra nessa conta a maternidade é fácil perceber o que vai ser deixado de lado... o nosso crescimento profissional.

Estamos atualmente no mesmo patamar de mulheres no mercado de trabalho que estávamos na década de 90! Além de ser um estrago para a nossa economia, o impacto disso na renda familiar e na independência e autoestima feminina é incalculável. A nossa profissão constitui, em muitos casos, parte importante da nossa identidade e não pode ser deixada de lado.

E vamos combinar: somente uma mulher sabe bem onde esse calo aperta. Por isso, carreira é um dos focos da mentoria Jornada Feminina.

Passe para o lado e veja dicas que podem te ajudar nesse processo!

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Vamos juntas! •

29/11/2020

• O que uma criança precisa?

Não é de brinquedo caro, cheio de tecnologia. Não é de roupa cara. Nada de curso pra ensinar isso ou aquilo.

Criança precisa de estímulo, de sentar no chão, brincar com água. Criança precisa de contato com bichos, com a natureza. Criança precisa de comida de verdade.

Criança precisa de afeto, de gente disposta a se curar nessa relação, a ser inteiro na intenção de fazer o melhor possível para ela. Criança precisa de um olhar carinhoso, um beijinho, de compreensão dos seus ciclos.

Ela não está te manipulando, fazendo manha, dependente de colo. Ela quer o que todos nós queremos: ser amada. Dê amor! Se permita ser amada de volta. •

05/11/2020

02/11/2020

• "Hoje eu me sinto como se ter ido fosse necessário para voltar"

Em outubro eu parei. Quase pifei, não dava pra continuar. Precisava ter tempo, cuidar de mim.

O descanso foi coroado com uma semana em Tiradentes, e percebi que é sempre pra lá que vamos quando precisamos reconectar com o que somos, com o que desejamos. Deve ser a energia da Serra de São José, imponente que só ela. Deve ser o sol, o silêncio, a calma, as cores. E fomos, e voltei.

Voltei pra mim, pros meus desejos, pra minha alegria. Era disso que eu sentia falta: de ser alegre. Precisei de viver uma tempestade em mim para ver o sol que estava escondido lá dentro.Tenho tentado manter essa alegria desde então.

Agora vamos recomeçar: amanhã teremos novidades! Hoje ainda é feriado, vamos descansar mais um pouco. Voltei! •

01/08/2020

• Amamentação é relação, então não dá pra pensar nem só no bebê, nem só na mãe.

Os benefícios de uma amamentação prolongada pro bebê vão desde os nutrientes e os anticorpos até a segurança emocional, e isso é sempre muito falado.
Mas para incentivar de verdade a amamentação precisamos olhar pra mãe, para as suas dificuldades e necessidades. Precisa ser bom para ela também, ou não tem como manter.

As vezes amamentar doi, fisicamente e emocionalmente. A dependência do bebê as vezes nos deixa exaustas. Amamentar é um compromisso com o bebê que também nos limita. No meu caso limita até o que eu como, e estou hoje, pela segunda vez, com um princípio de mastite.

Mas sabe o que deixa pior tudo isso: a ideia de que maternidade é sofrimento, e, portanto, se você está sofrendo é normal (e não, não é), e a sacralização da mãe que legitima esse sofrimento e que nos proíbe de qualquer prazer. Beber álcool amamentando, por exemplo. Eu não conseguiria manter a amamentação exclusiva e prolongada se eu não pudesse tomar meu vinho. Se você também é do time que gosta de um vinho ou uma cervejinha, a Cris do tem um destaque ótimo que mostra as evidências científicas da segurança de tomar uma tacinha e amamentar.

Na Semana Mundial do Aleitamento Materno, vamos ver as mães como não somente mães, mas como mulheres com necessidades diversas, e, assim, podendo ser inteiras, mais felizes. Sendo mais felizes, melhores mães para os seus filhos. •

27/04/2020

• Hoje Luiza completa 40 dias, a foto foi tirada no dia em que ela completou 1 mês, mas não tive tempo/inspiração para postar.

Começo a me sentir mais eu, mas uma nova eu - a que existia antes dela nascer não existe mais. E isso é o esperado - estranho, mas esperado.

O puerpério que eu imaginei não veio. Muita coisa foi muito mais fácil do que eu pensei que seria, já que Luiza é um bebê muito tranquilo. Mas esse contexto de pandemia mudou tudo, e eu sinto falta de coisas simples: ver meus familiares, sair para aproveitar os dias bonitos de outono, tomar um capuccino na rua, coisas que poderiam ajudar a colorir nosso cotidiano, mas estão em falta esses dias.

Apesar de tudo isso, sou grata por ter um jardim para nos distrair e pros cachorros brincarem, por ter um marido realmente companheiro nesse momento, por podermos nos manter em casa seguros, e até mesmo por ter um bebê recém-nascido que me ocupa o tempo!

Não é fácil ser puérpera nesse momento, e gestante também não é. Me coloco no lugar de todas as mulheres do mundo que são sempre o elo mais fraco em qualquer crise, e nessa não é diferente. Estou aqui me cuidando, e cuidando dos meus, para poder logo voltar a me colocar a serviço das mulheres. Isso tudo vai passar, e estaremos juntas. Vou aparecendo por aqui quando der. •

12/03/2020

• Hoje completamos 38 semanas de gravidez. Resolvi fazer um post pra agradecer o meu companheiro de vida, a pessoa mais presente possível nessa jornada, que sempre fez tudo e mais um pouco por mim e por Luiza nesses 9 meses.

Meu Amor, esse caminho só foi possível pq foi trilhado em sua companhia. O seu cuidado e bom humor salvaram os meus dias - mesmo os que eu mais reclamava. Luiza terá o melhor pai do mundo. Mas vai se parecer comigo! 😂

Te amo, 💕 •

12/02/2020

• Essa foto é muito significativa para mim. A minha tatuagem é um resumo do meu norte na vida: amor ao mundo e desejo de revolução. E é também o que eu espero da maternidade: amor e revolução.

Revolução em mim, revolução na minha atuação como profissional da parentalidade, revolução em cada palavra que eu direciono a outras mulheres.
Amor pela minha filha, por mim, por todas as mulheres que me cercam, por cada paciente que cruza o meu caminho, por cada mulher que vive nesse mundo.

Que sejamos todas livres. Que tenhamos direito a viver, e viver plenamente nesse mundo, gozando de todos os direitos que nos são negados. Vamos lutar juntas por um mundo melhor, minha filha! •

11/02/2020

• Quais sentimentos a ideia do parto desperta em você?
O que leva as mulheres a terem medo do parto?

Ontem estava pensando sobre esse assunto, exatamente por não ter medo do parto, pelo menos não do parto vaginal - já tive muito medo da cesária, mas hoje penso nela como uma cirurgia que pode ser necessária em alguns casos. Mas o que eu vejo é exatamente o contrário: as mulheres temem o parto vaginal e, muitas vezes por isso, escolhem a cesária.

As pessoas propagam a ideia de que a cesária é um parto sem dor, enquanto o parto vaginal seria de uma dor insuportável. Mas ninguém fala que a recuperação após a cirurgia, juntamente com o puerpério, pode ser bem difícil - e dolorida. Não existe, portanto, parto sem dor.

Como fazer então para lidarmos melhor com o medo desse momento tão importante? Primeiro, reconhecermos a nossa força e o poder do nosso corpo, que está preparado para o parto. Segundo, se cercar de pessoas que apóiem suas escolhas, e que narrem boas histórias de parto. Acredito ser fundamental falarmos do parto, seja qual via de parto for, como um momento que é dolorido sim, mas não só isso. E chego aqui à minha conclusão dos motivos para que eu não tema o parto vaginal: cresci em uma família de mulheres que tratam o parto como algo natural, e não uma dor de outro mundo que não somos capazes de suportar, e que sempre me narraram histórias positivas desse momento. Assim, a ideia construída de parto para mim é positiva, não negativa.

Portanto, vamos tentar contar histórias positivas de parto? Pode fazer a diferença na vida de uma gestante! •

17/01/2020

A pedagoga Sabrina Carvalho teve seu parto marcado pelo desrespeito

06/01/2020

• Chegamos ao terceiro trimestre!

Dei uma sumida daqui, estou bem introspectiva na gravidez, quero ficar mais quieta e na minha. As últimas semanas me apresentaram vários sintomas novos: dor na lombar, azia e refluxo. Só penso no quanto essa barriga ainda vai crescer!
Fizemos um ultrassom hoje, ela já está com quase 39 cm e 1,400 kg. Luiza mexe muito (muito mesmo!)
Depois de um segundo trimestre muito tranquilo, voltei a ficar um pouco ansiosa. É uma mistura de sentimentos: medo de um parto prematuro junto com a ansiedade de ver logo a carinha dela. Mas ela que aguente bastante ainda na barriga, os móveis do quarto ainda nem chegaram! 😂 •

12/11/2019

• Chegamos à 20 semanas! Metade da gravidez já foi.
As coisas estão bem mais tranquilas, quase sem incômodos - com exceção de alguns enjôos que ainda persistem, mas são poucos, e um pequeno desconforto para dormir que já começou. Dizem as más línguas (meu marido, no caso) que eu estou roncando demais, mas isso é intriga! 😂
Finalmente sinto ela mexer bem, era algo que eu queria muito. A sensação é bem doida, e incrível!
Ah, estou também muito cansada - acho que gasto muita energia nessa fase. E tenho tido vontade de focar só na gravidez e em mais nada.
Nesse fim de semana vamos fazer algumas compras do enxoval, vou tentar lembrar de fazer alguns stories aqui.

Vamos para a metade final dessa etapa tão potente da vida! •