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Porto Velho no Limite: Estudo Chocante Revela Crise de Saneamento e Saúde PúblicaCapital de Rondônia é apontada como a p...
09/08/2025

Porto Velho no Limite: Estudo Chocante Revela Crise de Saneamento e Saúde Pública

Capital de Rondônia é apontada como a pior cidade do país para se viver, com esgoto a céu aberto e epidemia de doenças infantis.
Uma pesquisa recente divulgada por um coletivo de institutos sociais acendeu um alerta vermelho sobre a qualidade de vida em Porto Velho, capital de Rondônia. O estudo, que avaliou diversos indicadores sociais e de infraestrutura, concluiu que a cidade é, atualmente, a pior do Brasil para se viver, revelando uma crise de saneamento e saúde pública que parece ter sido ignorada por anos. A notícia chocou a população e colocou a prefeitura sob intensa pressão.

Uma Década de Metas Não Cumpridas

Os dados do relatório apontam para um fracasso sistêmico do poder público. Segundo o levantamento, Porto Velho falhou em cumprir as metas de água limpa e saneamento estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) nos últimos oito anos. O resultado desse descaso é visível e palpável nos bairros da periferia, onde a infraestrutura básica colapsou. O esgoto corre a céu aberto, transformando ruas e terrenos em focos de insalubridade e propagando odores fétidos que atormentam os moradores.

Impacto Devastador na Saúde das Crianças

A falta de saneamento básico não é apenas uma questão de desconforto; é uma ameaça real à saúde pública. A pesquisa revela um cenário epidemiológico alarmante, com o número de doenças de veiculação hídrica em ascensão. O principal grupo de vítimas são as crianças, que, em contato constante com o ambiente insalubre, desenvolvem infecções e outras enfermidades. Os dados mostram que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade estão superlotadas com pequenos pacientes, sobrecarregando o já fragilizado sistema de saúde.

A Perda de Qualidade de Vida e a Desesperança

Além dos riscos à saúde, o estudo aponta que a insalubridade crônica está corroendo a qualidade de vida dos porto-velhenses. A ausência de políticas públicas eficazes para reverter a situação gerou um sentimento de abandono e desesperança entre a população. A falta de acesso a serviços essenciais e o ambiente degradado minam a autoestima e o bem-estar dos cidadãos, que se sentem cada vez mais reféns de uma realidade deprimente.
Diante do cenário catastrófico desenhado pela pesquisa, a sociedade civil e os líderes comunitários clamam por uma resposta imediata das autoridades. A população aguarda por medidas concretas que possam, finalmente, enfrentar a crise de saneamento e devolver a Porto Velho a dignidade de ser uma cidade onde todos possam viver com saúde e segurança.

Plano de Saúde Privado Atenderá Usuários do SUS em Rondônia para Quitar DívidasPorto Velho, RO – Em uma iniciativa inédi...
02/08/2025

Plano de Saúde Privado Atenderá Usuários do SUS em Rondônia para Quitar Dívidas

Porto Velho, RO – Em uma iniciativa inédita para o estado de Rondônia, os planos de saúde privados Unimed e Ameron irão atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) como forma de quitar suas dívidas bilionárias com o fisco estadual. A medida, que já está em fase de negociação avançada, permitirá que parte da população rondoniense que utiliza o SUS tenha acesso a serviços de saúde em hospitais e clínicas da rede particular, aliviando a sobrecarga do sistema público e, ao mesmo tempo, resolvendo um passivo fiscal significativo.
Juntas, as duas operadoras de saúde devem ao governo do estado mais de R$ 1 bilhão. Em vez de efetuarem o pagamento em dinheiro, as empresas se comprometeram a converter o valor da dívida em atendimentos médicos, exames e procedimentos para os usuários do SUS. O acordo de permuta, que está sendo costurado entre as empresas e o Governo do Estado de Rondônia, será detalhado em um termo de cooperação a ser assinado nos próximos dias.
A proposta surge como uma solução para um problema crônico de arrecadação e, ao mesmo tempo, uma oportunidade para melhorar a qualidade do serviço de saúde oferecido à população mais vulnerável. De acordo com fontes ligadas à Secretaria de Saúde, os atendimentos deverão ser regulados pela Central de Regulação do SUS, garantindo que os pacientes sejam encaminhados para as clínicas e hospitais privados de acordo com a necessidade e a disponibilidade de vagas.
"Estamos buscando soluções criativas para os desafios fiscais e sociais do estado. Essa parceria pode ser um modelo a ser seguido por outras unidades da federação", afirmou um porta-fonte do governo. A expectativa é que o modelo de permuta acelere a fila de espera para procedimentos de média e alta complexidade, como cirurgias e diagnósticos que hoje levam meses para serem realizados na rede pública.
Apesar do otimismo do governo, o acordo ainda gera debate. Especialistas em direito tributário avaliam a legalidade da permuta, enquanto defensores do SUS questionam se a medida não enfraquece o sistema público em detrimento do setor privado. No entanto, o plano avança e, se concretizado, poderá mudar a paisagem da saúde em Rondônia, oferecendo uma nova perspectiva de atendimento para milhares de rondonienses.
O jornal oGuaporé, em seus 80 anos de história, continuará acompanhando de perto o desdobramento dessa notícia, que tem o potencial de impactar diretamente a vida de milhões de cidadãos no estado.

Após matéria do Jornal oGuaporé MP-RO trabalha na saúde de Porto Velho-RO.📱Veja a matéria aqui📰👇https://www.facebook.com...
30/07/2025

Após matéria do Jornal oGuaporé MP-RO trabalha na saúde de Porto Velho-RO.

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) definiram prazos e metas para aprimorar os serviços de saúde oferecidos à população. A reunião, que contou com a presença também da direção de hospitais públicos, ocorreu na manhã desta segunda-feira (28/7), na sede da instituição em Porto Velho, com participação presencial e virtual. O encontro foi coordenado pelo promotor de Justiça Leandro da Costa Gandolfo, titular da 13ª Promotoria de Justiça, responsável pela Curadoria da Saúde.

Durante a reunião, foram discutidos diversos pontos relacionados ao atendimento médico, compra de medicamentos, exames e infraestrutura hospitalar. Ao final, ficou estabelecida uma série de medidas com prazos definidos para execução.

O Sorriso Esquecido de Porto Velho: SUS Odontológico em ColapsoPorto Velho, RO – Enquanto o tempo avança e o "Jornal O G...
29/07/2025

O Sorriso Esquecido de Porto Velho: SUS Odontológico em Colapso

Porto Velho, RO – Enquanto o tempo avança e o "Jornal O Guaporé" celebra seus 80 anos de história, a realidade da saúde bucal em Porto Velho permanece estagnada, ou pior, em franco declínio. O sistema odontológico do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital rondoniense opera há anos em um estado de colapso, deixando a população desassistida e com o sorriso, que deveria ser um cartão de visitas, se tornando um fardo e um obstáculo, inclusive na busca por oportunidades de emprego.
A denúncia é unânime entre os moradores: os ambulatórios odontológicos são poucos e mal equipados para atender à crescente demanda de uma cidade do porte de Porto Velho. Filas intermináveis, agendamentos que demoram meses e a falta de profissionais são a rotina para quem depende do serviço público para tratar de sua saúde bucal. Procedimentos básicos como restaurações, extrações e profilaxias se tornam luxos inatingíveis para grande parte da população.
A situação é ainda mais grave quando se observa a inércia dos gestores. Nos últimos anos, nem a Prefeitura de Porto Velho nem o Governo de Rondônia realizaram investimentos significativos na área odontológica do SUS. A infraestrutura precária, a falta de manutenção dos equipamentos existentes e a ausência de contratação de novos profissionais são reflexos diretos dessa omissão.
A saúde bucal vai muito além da estética. Dores crônicas, infecções, dificuldade de alimentação e problemas de fala são apenas alguns dos impactos negativos de uma dentição negligenciada. Para muitos, a falta de um sorriso saudável afeta diretamente a autoestima e a confiança, elementos cruciais para o desenvolvimento pessoal e profissional. Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, um sorriso comprometido pode, de fato, se tornar uma barreira invisível para conquistar uma vaga.
A população de Porto Velho clama por atenção e investimentos urgentes. É imperativo que as autoridades responsáveis olhem para a saúde bucal não como um gasto, mas como um investimento fundamental no bem-estar e na dignidade dos cidadãos. O sorriso, de fato, é o cartão de visitas de uma pessoa, e o direito a um atendimento odontológico digno não pode mais ser ignorado na capital de Rondônia.


Após matéria do jornal oGuaporé, CAERD vai limpar reservatório. Leia a matéria aqui 📱✍️👇https://www.facebook.com/share/p...
28/07/2025

Após matéria do jornal oGuaporé, CAERD vai limpar reservatório.

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COMUNICADO NOVA MAMORÉ

Comunicamos aos clientes de Nova Mamoré que nesta segunda-feira (28), o sistema de abastecimento de água está temporariamente paralisado para manutenção emergencial em adutora de 160 mm, localizada na BR-425, quilômetro 2,5. Os reparos necessários já estão sendo executados e assim que concluídos, a distribuição de água será normalizada gradativamente.

Agradecemos a compreensão de todos e pedimos que utilizem a água de forma consciente durante este período.

Reforçamos, ainda, a importância de seguir as orientações da Lei n° 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e as normas da ABNT, NBR 5626 que recomendam que cada residência possua um reservatório com capacidade mínima de 500 litros, para garantir o abastecimento em casos de falta de água.

Atenciosamente,

Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia - CAERD

Qualidade da Água da CAERD Preocupa Moradores de RondôniaPorto Velho, Rondônia – A Companhia de Águas e Esgotos de Rondô...
24/07/2025

Qualidade da Água da CAERD Preocupa Moradores de Rondônia

Porto Velho, Rondônia – A Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (CAERD) está sob os holofotes devido a relatos crescentes de precariedade na qualidade da água fornecida à população. Moradores de diversas regiões do estado têm manifestado preocupação com a condição da água que chega às suas torneiras, associando-a a problemas de saúde como coceiras intensas, olhos avermelhados e irritações na pele.
As queixas se avolumam nas redes sociais e em grupos de moradores, com relatos padronizados sobre os sintomas após o contato com a água. “Minha família inteira está com coceira depois do banho. Meus filhos estão com os olhos vermelhos e a pele irritada, é um absurdo”, desabafa Maria da Silva, moradora da Zona Leste de Porto Velho. Outros relatos mencionam o odor e a coloração atípica da água em determinados períodos, levantando dúvidas sobre o tratamento e a potabilidade.
A situação é ainda mais preocupante diante do silêncio da CAERD. Até o momento, a companhia não emitiu qualquer comunicado oficial sobre as denúncias ou as medidas que estariam sendo tomadas para investigar e solucionar o problema. A falta de posicionamento da empresa agrava a angústia dos consumidores, que se sentem desamparados e temem os impactos a longo prazo na saúde pública.
O Jornal O Guaporé, em seus 80 anos de história, reitera o compromisso com a população rondoniense e continuará acompanhando de perto essa grave questão. A saúde e o bem-estar dos cidadãos dependem de um abastecimento de água de qualidade, e é fundamental que a CAERD se posicione e apresente soluções urgentes para a crise que afeta milhares de lares em Rondônia. As autoridades de saúde e órgãos de defesa do consumidor também precisam se manifestar e exigir transparência e providências imediatas da companhia.

Atendimento de Urgência em Porto Velho: Um Cenário Persistente de Deficiências Apesar de Multas e FiscalizaçõesPorto Vel...
22/07/2025

Atendimento de Urgência em Porto Velho: Um Cenário Persistente de Deficiências Apesar de Multas e Fiscalizações

Porto Velho, Rondônia – Apesar das reiteradas fiscalizações do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) e das multas aplicadas, o atendimento de urgência nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e nos hospitais João Paulo II e Hospital de Base, em Porto Velho, permanece aquém do ideal. A situação, que se arrasta há anos, continua gerando preocupação entre a população e os profissionais de saúde, que não veem melhorias significativas no dia a dia.
Promessas e Realidade
A fiscalização do TCE-RO tem sido constante, apontando deficiências estruturais, falta de insumos, equipamentos obsoletos e, principalmente, a escassez de profissionais, especialmente médicos. As multas aplicadas ao governo do estado visam compelir a administração a investir na melhoria da saúde pública, mas, na prática, os reflexos positivos ainda são tímidos.
No Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, referência em urgência e emergência, o cenário de superlotação é uma constante. Corredores lotados, pacientes aguardando por horas em macas improvisadas e a sobrecarga dos profissionais são queixas frequentes. A mesma realidade se repete no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, que também enfrenta desafios na gestão de leitos e na disponibilidade de especialistas.
As UPAs, que deveriam desafogar os grandes hospitais, também operam no limite. A falta de exames básicos, a demora no atendimento e a dificuldade em conseguir encaminhamentos para especialidades são problemas corriqueiros que sobrecarregam ainda mais o sistema.
O Impacto na População
Para a população de Porto Velho, a deficiência no atendimento de urgência se traduz em angústia e incerteza. Casos de saúde que demandam agilidade muitas vezes se arrastam, colocando vidas em risco. Familiares de pacientes relatam a frustração de não conseguir um atendimento digno e eficiente, mesmo em situações de extrema necessidade.
O Que Dizem as Autoridades
Questionados sobre a persistência dos problemas, representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) frequentemente apontam para os desafios orçamentários e a complexidade da gestão da saúde em um estado com dimensões continentais como Rondônia. No entanto, a população e os órgãos de controle exigem mais do que justificativas: esperam ações concretas e resultados.
O Futuro do Atendimento de Urgência
Com 80 anos de história, o Jornal oGuaporé continua a acompanhar de perto essa situação crítica. A efetividade das multas e fiscalizações do TCE-RO precisa ser vista na ponta, no atendimento real à população. É imperativo que o governo do estado apresente um plano de ação claro e eficiente para reverter esse quadro, garantindo que o direito à saúde de qualidade não seja apenas uma promessa, mas uma realidade para os cidadãos de Porto Velho. A saúde não pode esperar.

Saúde em Colapso: Filas Gigantes e Atendimento Insuficiente Afligem Porto VelhoPorto Velho, RO – A manhã desta segunda-f...
21/07/2025

Saúde em Colapso: Filas Gigantes e Atendimento Insuficiente Afligem Porto Velho

Porto Velho, RO – A manhã desta segunda-feira, 21 de julho de 2025, revelou uma triste realidade nas unidades de saúde de Porto Velho, com filas que se estendiam desde as primeiras horas do dia e a insatisfação da população crescendo a cada minuto. A equipe de reportagem do Jornal oGuaporé, em flagrante, presenciou o descaso com a saúde pública em plena temporada de “verão amazônico”, quando os problemas respiratórios se multiplicam e a cidade enfrenta um surto de doenças como dengue, malária e COVID-19.
A situação é crítica: apenas 30 fichas são distribuídas diariamente para atendimento em clínica geral em cada “postinho de saúde”, um número irrisório diante da demanda crescente. Hoje, mais de 70 pessoas buscaram atendimento em uma única unidade, muitas delas com sintomas de problemas respiratórios, agravados pela intensa fumaça das queimadas e pelas altas temperaturas características desta época do ano.
“Cheguei aqui antes das 6 da manhã e já tinha gente na frente. É um absurdo a gente ter que passar por isso para conseguir uma consulta. Minha filha está com febre e tosse há dias, e não consigo atendimento”, desabafou Maria da Silva, moradora da zona Sul da cidade. O relato de Maria se repete por dezenas de vozes que aguardavam sob o sol, na esperança de uma ficha que, para a maioria, não chegou.
A falha no atendimento é um reflexo direto da insuficiência da estrutura e do planejamento da saúde municipal. Enquanto Porto Velho lida com a tríplice ameaça de dengue, malária e COVID-19 – doenças que exigem agilidade no diagnóstico e tratamento –, os “postinhos de saúde” operam muito aquém do esperado, incapazes de absorver a demanda e oferecer o suporte necessário à população.
Secretaria Municipal de Saúde Silencia Diante da Crise
Diante do cenário caótico, o Jornal oGuaporé buscou um posicionamento da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho-RO para entender as medidas que estão sendo tomadas para mitigar a crise. No entanto, ao procurar o órgão, a equipe encontrou as portas fechadas. O silêncio da Secretaria agrava ainda mais a preocupação da população, que se sente desamparada e sem respostas em um momento tão delicado.
A inação e a falta de transparência da gestão municipal de saúde são inadmissíveis. É urgente que as autoridades apresentem um plano de contingência eficaz, ampliem o número de fichas disponíveis, reforcem as equipes médicas e melhorem a infraestrutura das unidades para garantir que a população de Porto Velho tenha acesso à saúde de qualidade, um direito básico e inalienável.
Jornal oGuaporé - 80 anos comprometido com a informação e a comunidade de Rondônia.

O Lado Sombrio de Porto Velho: Abandono e Cracolândia na Capital RondoniensePorto Velho, RO – Enquanto o sol se põe e a ...
10/07/2025

O Lado Sombrio de Porto Velho: Abandono e Cracolândia na Capital Rondoniense

Porto Velho, RO – Enquanto o sol se põe e a brisa do Rio Madeira acalma a cidade, uma realidade dura e sombria se impõe nas ruas da capital rondoniense. A Praça da Ferrovia Madeira-Mamoré, outrora um cartão-postal vibrante, agora serve de cenário para um drama humano que escancara o abandono de centenas de moradores de rua e usuários de dr**as, especialmente na famigerada "Cracolândia" do Mercado Central.
Durante o dia, a rotina desses indivíduos é marcada por pedidos de esmolas e olhares perdidos, uma busca incessante por subsistência em meio à indiferença geral. No entanto, é com a chegada da noite que a situação se agrava. As calçadas da antiga Porto Velho transformam-se em dormitórios improvisados, e o consumo de dr**as, principalmente o crack, torna-se uma constante inegável. A escuridão da noite não apenas encobre os atos, mas também parece simbolizar a invisibilidade desses cidadãos para o poder público.
A presença maciça de usuários de dr**as e moradores de rua na área central é um grito silencioso que ecoa a omissão das autoridades. O que se observa é um flagrante desgoverno em Rondônia, onde as secretarias estaduais e municipais, que deveriam ser a linha de frente no acolhimento e na reintegração social desses indivíduos, parecem fechar os olhos para a tragédia que se desenrola diariamente. A falta de políticas públicas efetivas, abrigos adequados e programas de tratamento e reinserção social condena essas pessoas a um ciclo vicioso de dependência e marginalização.
A Cracolândia do Mercado Central é um espelho cruel da inoperância governamental. Em vez de oferecerem um caminho para uma vida decente, as instituições responsáveis parecem resignadas, deixando esses viciados e desamparados "largados à própria sorte". A indiferença das secretarias estaduais e municipais, cujas atribuições incluem o direcionamento para tratamento e apoio psicológico, é um golpe na dignidade humana e um descaso com a saúde pública e a segurança social.
Há 80 anos, o Jornal oGuaporé tem sido testemunha da história de Rondônia. Hoje, mais do que nunca, é preciso lançar luz sobre essa realidade perturbadora. A situação dos moradores de rua e da Cracolândia em Porto Velho não é apenas um problema social, mas um reflexo da urgência de uma gestão pública que priorize a vida humana e a dignidade, antes que a escuridão da noite engula por completo a esperança de dias melhores para esses filhos esquecidos da capital rondoniense.

10/07/2025
Caos na Saúde de Rondônia: Hospitais Superlotados, Filas Intermináveis e Falta de Medicamentos Afligem a PopulaçãoPORTO ...
07/07/2025

Caos na Saúde de Rondônia: Hospitais Superlotados, Filas Intermináveis e Falta de Medicamentos Afligem a População

PORTO VELHO, RO – Há 80 anos, o Jornal oGuaporé tem sido testemunha e voz das realidades de Rondônia. Hoje, reportamos uma situação alarmante que clama por atenção urgente: a saúde pública no estado, e em especial na capital Porto Velho, parece ter atingido um ponto de colapso, com os hospitais João Paulo II e Hospital de Base mergulhados no caos e a população sofrendo com a demora no atendimento e a falta de recursos básicos.
A cena nos corredores dos principais hospitais de Porto Velho é desoladora. O Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II, referência em urgência e emergência, opera muito além de sua capacidade. Pacientes aguardam por horas, e muitas vezes dias, em macas improvisadas nos corredores, à espera de um leito. A superlotação não só compromete a qualidade do atendimento, mas também expõe pacientes e profissionais a riscos desnecessários. Situação similar é observada no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, que, embora com um perfil diferente, também sofre com a demanda excessiva e a carência de estrutura adequada para atender à população.
Atendimento Crônico e Filas Que Não Andam
A problemática se estende para além das emergências. Pacientes com doenças crônicas, que dependem de acompanhamento contínuo e especializado, enfrentam um verdadeiro calvário. Consultas são reagendadas repetidamente, e a demora no acesso a especialistas pode significar o agravamento de quadros que poderiam ser controlados com o tratamento adequado e em tempo hábil.
A situação para exames complexos não é menos preocupante. Ressonâncias magnéticas, tomografias e outros procedimentos diagnósticos essenciais para a detecção e monitoramento de diversas patologias têm listas de espera que se arrastam por meses, e até mais de um ano. Essa morosidade no diagnóstico impacta diretamente a eficácia dos tratamentos e, em muitos casos, pode ser fatal.
Saúde Bucal em Xeque e Farmácias Vazias
A saúde bucal, muitas vezes negligenciada, também padece. Há uma enorme fila de espera para tratamentos odontológicos nas unidades de saúde, deixando a população com dores e infecções que poderiam ser facilmente resolvidas com acesso facilitado aos dentistas. A falta de infraestrutura e profissionais é um gargalo que afeta a qualidade de vida de milhares de rondonienses.
Para completar o cenário crítico, a falta de medicamentos básicos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e nos postinhos de saúde é uma constante. Remédios para dor, febre, hipertensão e diabetes, que deveriam estar sempre disponíveis, são frequentemente encontrados em falta, obrigando os pacientes a arcarem com os custos em farmácias particulares ou a ficarem sem o tratamento necessário.
A população de Rondônia, especialmente a mais vulnerável, sente na pele o impacto dessa crise. É urgente que as autoridades estaduais e municipais tomem medidas concretas e eficazes para reverter esse quadro de abandono. O direito à saúde é fundamental e a inoperância do sistema coloca em risco a vida e o bem-estar de milhares de cidadãos. O Jornal oGuaporé, em seus 80 anos de história, continuará acompanhando e cobrando soluções para esta grave crise.
Qual sua opinião sobre a situação da saúde em Rondônia? Você ou alguém que conhece já enfrentou alguma dessas dificuldades?

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Endereço

Pedro Freire De Mendonça 77 Geisel João Pessoa-PB
Pôrto Velho, RO
58075350

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