20/11/2025
O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é um convite para refletir sobre as desigualdades que ainda marcam a sociedade brasileira. Na saúde, essas disparidades aparecem em indicadores como menor acesso a serviços de qualidade, maior prevalência de doenças crônicas não tratadas e barreiras estruturais enfrentadas pela população negra no Sistema Único de Saúde.
Nesse contexto, os farmacêuticos têm papel essencial na redução dessas desigualdades. Presentes na atenção básica, em hospitais, farmácias comunitárias e programas públicos, esses profissionais garantem o uso seguro e racional de medicamentos, etapa fundamental para prevenir complicações e reduzir internações evitáveis. Além disso, contribuem para identificar vulnerabilidades, acompanhar tratamentos e oferecer cuidado humanizado.
A educação em saúde, muitas vezes conduzida por farmacêuticos, é outro ponto central. Orientações sobre condições prevalentes na população negra, como hipertensão, diabetes, anemia falciforme e doenças cardiovasculares, ajudam a ampliar o acesso à informação e fortalecer a autonomia dos pacientes. O acompanhamento farmacoterapêutico também favorece a adesão ao tratamento e promove resultados mais equitativos.
Celebrar o Dia da Consciência Negra no âmbito da saúde significa defender políticas que promovam equidade e reforçar o compromisso de todos os profissionais com um atendimento inclusivo. Entre eles, os farmacêuticos desempenham papel indispensável, contribuindo tanto no cuidado clínico quanto na construção de um sistema de saúde mais justo para toda a população.