
13/06/2025
A dor de amar alguém que não pode estar ao nosso lado é uma das mais profundas que se pode sentir. É um luto silencioso, uma ausência que pesa como uma sombra sobre o coração.
Viver essa realidade é carregar um amor pulsante, vibrante, que se transforma em saudade, em um eco constante de momentos que poderiam ter sido.
É como se o coração estivesse em um limbo, preso entre o desejo de ter a pessoa por perto e a aceitação de que essa conexão é impossível.
Cada lembrança traz um misto de alegria e tristeza, um lembrete do que foi e do que nunca poderá ser. As risadas compartilhadas, os olhares cúmplices, tudo isso se torna um tesouro e uma tortura ao mesmo tempo.
A dor é real, não porque a pessoa tenha partido, mas porque, em muitos aspectos, ela está viva, e ainda assim, a distância se impõe.
É um luto que nunca se fecha, uma ferida que cicatriza, mas que nunca desaparece completamente. E assim, seguimos vivendo, com esse amor que, mesmo ausente, continua a moldar nossos dias, entrelaçando-se nas memórias, nos sonhos e nas esperanças de um futuro que jamais se concretizará.
É um amor que persiste, um lamento silencioso que, paradoxalmente, também nos ensina a valorizar a beleza da vida e a profundidade dos sentimentos.