06/09/2024
A maternidade é composta por um turbilhão de sentimentos. Ela é cheia de aventuras, risos, emoções, lagrimas e principalmente de lições. E quando falamos de mamães de primeira viajem então? É um BUMMMM de mudanças!
Quando Winnicot fala sobre a maternidade, ele fala sobre a mãe suficientemente boa. E sabe como ela é? Ela erra. Ela perde a paciência, chora, as vezes quer sumir. E sabe o que mais ela faz? SE PERDOA.
Uma mãe suficientemente boa sabe que precisa cuidar de si. Sabe pedir e aceitar ajuda. Aceita que não vai dar conta de tudo. Deseja voltar ao trabalho e sair um pouco sozinha, mas também deseja ficar com o filho o tempo todo! Ela aceita que para cuidar, precisa se cuidar.
E adivinha qual o tipo de mãe a cria precisa? Exatamente dessa mãe suficientemente boa! Dessa mãe que as vezes não sabe. Dessa mãe que aprende enquanto ensina e cuida.
Quando compreendemos que falhar nos torna humanas, que aprendemos e que estaremos mais preparadas para as próximas situações vividas com o filho e entendemos que somos responsáveis pelas necessidades dessa criança e que a felicidade as vezes, dá lugar para outras emoções do pequeno. Entendemos que não precisamos ser PERFEITAS.
Como diz a psicanalista Monica Pessanha em uma entrevista “É urgente que olhemos com mais amor e que humanizemos as mães. Paremos de sobrecarregá-las com referências falaciosas de super-heroínas ou daquelas que “sempre dão conta”. Porque, às vezes, não damos conta e nem queremos, e tudo bem! Não somos super-heroínas!”
Vamos tentar ser suficientemente boas juntas?