20/04/2023
Precisamos falar sobre para que aconteça a quebra de estigmas sobre o Transtorno Afetivo Bipolar....
Primeiramente vamos diferenciar o Transtorno afetivo bipolar do transtorno borderline...
No transtorno bipolar, o humor varia em dias, semanas ou meses, normalmente seguindo ciclos que podem ir melhorando no decorrer do dia. No transtorno de personalidade borderline, as variações ocorrem repentinamente, em um tempo menor, geralmente em segundos, minutos ou, no máximo, em horas.
Dia Mundial do Transtorno Bipolar (World Bipolar Day – WBD) é uma iniciativa da International Society for Bipolar Disorders, configurando-se em um momento de união solidária em torno dos objetivos de aumentar a conscientização e a aceitação da doença, eliminar o estigma social, etc.
É celebrado no dia 30 de março, data de nascimento do pintor holandês Vincent Van Gogh, postumamente diagnosticado como provável portador do transtorno bipolar.
Estima-se que a prevalência global do transtorno bipolar seja de 1%, -2% chegando a 5%. Dados de 2019 da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicavam que o problema atingia cerca de 140 milhões de pessoas no mundo. A doença atinge mais os jovens, sobretudo entre os 15 e 25 anos. Contudo, o último estudo epidemiológico apontou para um pico tardio entre 45 e 55 anos.
O transtorno bipolar é uma doença do cérebro que causa mudanças anormais de humor, energia e níveis de atividade, além de afetar a capacidade de levar adiante tarefas do dia a dia.
Estudos sugerem que o problema pode estar associado a alterações em certas áreas do cérebro e nos níveis de vários neurotransmissores, como noradrenalina e serotonina. Esse desequilíbrio reflete uma base genética ou hereditária para o transtorno, que tem como principais características episódios depressivos alternados com episódios de euforia (também chamada de mania ou hipomania dependendo da intensidade e da duração) e casos em que há uma mescla dos episódios depressivos com os de euforia.
*Texto parcialmente extraído do site do Ministério da Saúde e parafraseado do Blog do Dr. Dráuzio Varela.*