Psicoterapeuta Mario

28/05/2025

🕒 Por que você acorda às 3 da manhã com pensamentos pesados?

Se isso acontece com você, saiba que não está sozinho — e a ciência tem explicações.

Entre 2h e 4h da manhã, nosso corpo atinge o ponto mais baixo do ritmo biológico: a temperatura cai, o cortisol está em baixa, e o cérebro racional (córtex pré-frontal) desacelera. Resultado? Pensamentos negativos ganham força, especialmente se você já vive com ansiedade ou estresse.

Nesse horário, a mente sem distrações começa a “vasculhar a vida” — erros, medos, culpas… tudo parece mais intenso na escuridão e no silêncio.

Mas isso não é sinal de fraqueza mental. É o cérebro tentando fazer sentido das emoções, mesmo que da pior forma possível.

✨ Dica terapêutica: Respire fundo, coloque a mão no peito, e diga a si mesmo: “É só um momento, vai passar.” Voltar ao corpo ajuda a sair da espiral de pensamentos.

Você merece descansar em paz — inclusive de você mesmo.

12/04/2025

TEA em Mulheres: A Descoberta na Vida Adulta

1. Por que só agora?
Mulheres costumam ser subdiagnosticadas ou diagnosticadas tardiamente porque aprendem desde cedo a mascarar comportamentos. Elas observam, imitam e tentam se encaixar nos padrões sociais — isso gera uma “personagem” que cansa, adoece e mascara o TEA.

Na infância, são vistas como tímidas, introspectivas, sensíveis ou “certinhas demais”.
Na adolescência e vida adulta, essa tentativa constante de adaptação resulta em:
• Crises de ansiedade
• Depressão recorrente
• Dificuldade em manter relações
• Fadiga mental constante
• Sensação de ser “diferente”, mas sem saber explicar o porquê

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2. O momento da descoberta

Geralmente, a suspeita surge quando:
• Têm filhos diagnosticados com TEA e se reconhecem nos comportamentos deles.
• Começam terapia para tratar ansiedade ou depressão e percebem padrões atípicos.
• Leem conteúdos sobre autismo em mulheres e se identificam profundamente.

A descoberta costuma ser um misto de alívio e luto:
• Alívio por finalmente entender o que se passa.
• Luto por tudo que não foi compreendido, por anos tentando “ser normal”.

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3. O papel da terapia nesse processo

Como terapeuta, é fundamental:
• Acolher sem julgar nem apressar o diagnóstico.
• Validar a experiência interna dela. Dizer algo como: “Faz sentido o que você sente. Muitas mulheres se percebem dessa forma e só agora conseguem dar nome.”
• Oferecer recursos e autoconhecimento, mostrando que ela não está sozinha, e que pode aprender a lidar com seu funcionamento único com mais leveza.
Faça terapia 🥰🧠

26/02/2025

Mulheres que silenciam seus sonhos e desejos para se dedicarem aos filhos.
Muitas mergulham tão profundamente na maternidade que acabam se isolando de si mesmas, dos outros e, muitas vezes, até dos próprios parceiros. Isso está errado? Não. Porque os filhos realmente precisam de amor, proteção, afeto e diálogo.

O que pesa para tantas mães não é apenas a entrega à maternidade, mas a ausência da figura paterna em suas responsabilidades. Quando o pai se exime do seu papel, a mãe se vê sobrecarregada, assumindo tanto a função materna quanto a paterna. E é nesse acúmulo que muitas acabam se afogando em seus próprios sofrimentos.

Autor Mário Psico 🧠

15/02/2025

“Seu filho nunca responde quando você pergunta como foi a escola?”

Se você também faz a clássica pergunta “Como foi na escola hoje?” e recebe apenas um “Foi legal” ou um silêncio como resposta, saiba que isso é super normal!

Perguntas muito abertas ou fechadas não incentivam a conversa. Em vez disso, tente perguntas mais específicas e divertidas, como:

✔️ Qual foi a coisa mais engraçada que aconteceu hoje?
✔️ Se você pudesse dar um prêmio para um amigo hoje, quem seria e por quê?
✔️ Qual foi a coisa mais diferente que aconteceu na aula?
✔️ O que fez você sorrir hoje na escola?
✔️ Se pudesse mudar uma coisa no seu dia, o que seria?

Essas perguntas despertam a curiosidade, estimulam a memória e fazem a criança se sentir mais à vontade para compartilhar.

Testa aí e me conta nos comentários se funcionou com seu filho! ❤️✨

01/04/2024