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Serviço de psicologia clínica e psicoterapia, na forma presencial e on-line. Seja bem vindo(a). Exerço a minha prática clínica nos meus consultórios e online.

Sou a Georgiana Borges da Silva, psicóloga clínica e psicoterapeuta. Este último formato tem sido gradualmente mais utilizado dada a sua comodidade, as questões higiênicas que têm se imposto e por obter resultados iguais ao setting presencial.

22/09/2025

Já fui a psi 10/10… até perceber que, na clínica com adolescentes, não existe perfeição.

Aprendi que o sigilo vem antes da aprovação dos pais. Que respeitar o silêncio pode valer mais do que qualquer intervenção.

E que às vezes não é sobre dar respostas, mas sobre sustentar junto a angústia que eles trazem.

Ser psi de adolescentes nunca foi sobre agradar, mas sobre fazer o que é certo, mesmo que isso pareça “menos nota” aos olhos de fora.

Psi, e você? Já se sentiu assim na clínica?

21/09/2025

Hoje é o Dia do Adolescente e, mais do que uma data no calendário, é um convite para lembrar a importância dessa fase que transforma tudo.

A adolescência não é só “uma fase que passa”. É tempo de descobertas, de dúvidas, de intensidades que deixam marcas para a vida inteira.

E é nesse turbilhão que nós, psicólogas, entramos: criando um espaço seguro, onde o adolescente pode ser ele mesmo, sem julgamento, sem pressa, sem máscaras.

Porque no fim, celebrar o Dia do Adolescente é reconhecer não só quem eles são hoje, mas também todo o potencial do que ainda podem se tornar. Psi, me conta: qual foi a maior lição que você já aprendeu escutando adolescentes?

19/09/2025

O universo adolescente muda rápido, filmes, trends e notícias novas a cada semana.

Mas nada disso é “só entretenimento”: cada referência pode virar ponto de conexão na clínica.

Quando mostramos interesse genuíno pelo que importa para eles, o vínculo se fortalece de verdade.

👉 Psi, qual desses temas você já ouviu na sua clínica nos últimos dias?

18/09/2025

Hoje, quando escuto adolescentes na clínica, muitas dessas lembranças voltam. E percebo que, apesar das mudanças de época, o que pulsa dentro deles continua sendo o mesmo: vontade de experimentar, de pertencer, de sonhar e de se indignar com o que não faz sentido.

Relembrar minha própria adolescência me ajuda a não esquecer: cada detalhe dessa fase tem força e merece ser levado a sério. Psi, e você? Quais memórias da sua adolescência ainda acompanham sua prática?

17/09/2025

Com o tempo, na clínica com adolescentes, algumas coisas se tornaram óbvias pra mim. Mas nem sempre foram.

Foram anos de silêncio, olhares desviados, pais ansiosos por respostas e muitos “não sei” até eu entender que cada detalhe tem um significado. Hoje essas coisas que parecem óbvias, mas que um dia também não foram.

E é por isso que eu compartilho: para tornar o seu caminho mais leve.

16/09/2025

Na faculdade, eu acreditava que atender adolescentes seria como nos livros: aplicar técnicas, seguir protocolos e pronto, a transformação aconteceria. Mas no consultório real… não era bem assim.

Vieram os silêncios, os “não sei”, os olhares desviados. E eu percebi que nenhuma técnica se sustenta sem uma coisa: interesse genuíno pelo adolescente que está na sua frente.

A técnica é importante, mas só funciona quando existe vínculo. E vínculo se constrói com flexibilidade, escuta ativa e disposição para entrar no universo do adolescente.

Psi, me conta: você também já acreditou que bastava aplicar as técnicas da faculdade?

15/09/2025

Aos 17 anos, eu também acreditei que uma única escolha definiria quem eu seria para sempre. Na época, passei em 4 vestibulares diferentes e senti como se tivesse que decidir todo o meu futuro de uma vez só.

Hoje, quando atendo adolescentes, vejo essa mesma angústia repetida… O que aprendi na clínica é que nosso papel não é ajudá-los a enxergar caminhos, mas ajudar o adolescente a perceber que nenhuma escolha o define para sempre.

O vínculo acontece quando conseguimos transformar a pressão da escolha em espaço de escuta, reflexão e liberdade para construir caminhos. Você já atendeu algum adolescente com esses questionamentos?

12/09/2025

O universo adolescente muda rápido: uma semana é uma série nova, na outra é uma trend inusitada ou até o lançamento de um esmalte que vira febre.

Por trás disso tudo, estão pistas importantes sobre identidade, pertencimento e formas de expressão dos adolescentes.

Atender adolescentes também é isso: transformar referências do dia a dia em oportunidade de conexão e vínculo.

Salva esse post para usar como recurso em sessão e me conta: qual desses temas você acha que seus pacientes já comentaram essa semana?

10/09/2025

No Setembro Amarelo todo mundo fala sobre saúde mental. Mas, na clínica com adolescentes, não adianta repetir frases prontas.

“Estou aqui para te ajudar” só faz sentido quando vem junto de uma postura verdadeira: respeitar o silêncio, mostrar interesse no universo dele, validar a dor sem minimizar.

Porque, no fim, não é a frase que cria o vínculo, é a forma como o adolescente se sente ao ouvir. Quando ele acredita no seu “estou aqui para te ajudar”, a terapia deixa de ser só um espaço de fala e vira um lugar de vida.

09/09/2025

Cada vez mais adolescentes estão usando inteligência artificial como espaço de desabafo. E isso nos traz um alerta: eles não estão só procurando respostas, mas alguém que os escute sem julgamento, com disponibilidade e numa linguagem que eles entendam.

O risco é grande: conselhos sem contexto, validação de pensamentos distorcidos, até dependência emocional da tecnologia. Mas também há um sinal importante aqui: eles estão mostrando o que esperam da gente.

Nosso papel não é competir com a IA. É oferecer o que nenhuma máquina substitui, vínculo humano, presença verdadeira e a capacidade de compreender o que está nas entrelinhas.

08/09/2025

Nunca esqueço do dia em que um adolescente não quis voltar depois da primeira sessão. Na hora, bateu a dúvida: “Será que errei?”

Com o tempo entendi que ele não estava recusando a terapia, mas a sensação de estar sendo avaliado e pressionado. O que ele precisava não era de técnica, mas de tempo, espaço e confiança.

E quando eu mostrei interesse genuíno, sem pressa, ele voltou.

Foi aí que aprendi: vínculo não nasce em uma sessão. Ele é tecido pouco a pouco.

Psi, e você? Já viveu essa experiência de um adolescente que não queria voltar? O que aprendeu com isso?

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