17/07/2025
Se você já reparou em um pote de mel orgânico, deve ter notado que às vezes ele é bem clarinho, quase dourado, e outras vezes mais escuro, puxado pro âmbar. Isso não é defeito, é poesia da natureza. A cor do mel cru muda conforme as flores que as abelhas visitam na estação.
Quando a florada é de laranjeira, por exemplo, o mel tende a ser mais claro e suave. Já o de cipó-uva ou silvestres f**a mais escuro, mais encorpado. E o sabor também muda, uns são mais cítricos, outros mais florais, outros puxam para o malte. É uma experiência viva.
No mel convencional, muito disso se perde. O produto é pasteurizado, filtrado, misturado até f**ar igualzinho sempre. Bonito no rótulo, mas pobre em enzimas, nutrientes, aromas. No mel cru, nada disso é mexido. Ele cristaliza no frio, muda de cor, varia no sabor. É assim mesmo, e é bom sinal.
Aqui na Terra Viva a gente sempre lembra que mel cru é como uma estação engarrafada. Cada colher conta a história da flor, da abelha, do produtor que cuida sem veneno, sem pressa. É por isso que mel bom não é sempre igual. E essa é a graça.
Se você também ama curiosidades de comida de verdade, salva esse post. Da próxima vez, olha a cor do mel e imagina quantas flores estão ali dentro.