
10/05/2025
Ela chegou quieta, olhar meio desconfiada, mãos fechadas — como quem não sabia ao certo se estava no lugar certo.
Mas aos poucos, foi abrindo espaço. Na fala, no gesto, na escuta.
Hoje, segura minha mão no fim da sessão como quem diz: “tô tentando”.
E isso é imenso.
Na adolescência, tudo parece intenso demais.
Por isso, a terapia é mais do que uma conversa — é um lugar seguro pra entender o mundo lá fora e, principalmente, o mundo aqui dentro.
Eles precisam. Eles merecem.