21/07/2025
Alzheimer não é um acidente genético, nem um castigo da velhice. É a soma de microdoses de veneno servidas diariamente à mesa da modernidade.
Você acorda e aquece seu café na panela de alumínio: invisivelmente, íons neurotóxicos se soltam e cruzam a barreira hematoencefálica.
Em seguida, aplica um desodorante “antitranspirante”, perfumado com cloridrato de alumínio, que drena para os gânglios linfáticos e se aloja no córtex frontal.
No almoço, esquenta seu prato no plástico e cozinha com Teflon, liberando ftalatos, bisfenol A e PFOA, compostos que sabotam o eixo estro-progestativo e inflamam a glia cerebral.
Depois, sorve seu café em copinho de isopor: o calor libera estireno, potencialmente cancerígeno e neurotóxico.
À noite, o travesseiro parece seguro, mas o colchão libera retardadores de chama (PBDEs), substâncias que alteram hormônios tireoidianos e a expressão gênica neural. E a tela do celular? A luz azul inibe a melatonina
- o hormônio mais importante para limpeza de beta-amiloide durante o sono profundo.
Ao não atingir o sono N3, o sistema glinfático falha, o lixo cerebral se acumula e o Alzheimer avança. Se, por fim, você toma um hipnótico como zolpidem ou benzodiazepínico, o sono é sedação — e não regeneração.
A tempestade inflamatória se instala: disbiose intestinal, resistência insulínica cerebral, acúmulo de metais, disfunção mitocondrial e neuroinflamação crônica.
Um cérebro exausto, inflamado, intoxicado. E tudo isso sem dor, sem alarde, sem aviso. Apenas um esquecimento inocente, uma palavra que não vem, um nome que escapa e o início de um apagão silencioso.
Alzheimer não se herda: se constrói. Mas também pode ser desprogramado.