Psicóloga Carla Bicalho

09/07/2025

Duas casas, um só amor 🤍

Quando os pais se separam, o mundo da criança também muda. Ela passa a viver em dois lugares, com duas rotinas, dois quartos, talvez dois animais de estimação , mas apenas um coração, que tenta entender o que tudo isso significa.

O livro Lá e Aqui, de Carolina Moreyra e Odilon Moraes (Pequena Zahar), fala justamente sobre isso: como é possível se dividir fisicamente entre dois espaços, mas continuar sendo inteiro por dentro. Com delicadeza e poesia, a história mostra que o amor dos pais não se parte com a separação, ele só muda de forma.

Para muitas crianças, essa é uma descoberta lenta: perceber que, apesar da ausência de um pai ou de uma mãe em certos momentos, elas continuam pertencendo a ambos os mundos. Que podem construir novos lares sem perder o vínculo com o anterior.

E, para os pais, talvez a maior tarefa nesse momento seja essa: manter viva a certeza de que, ainda que o casal tenha se separado, o afeto pelos filhos permanece firme. Estar presente emocionalmente, escutar com atenção, acolher sem julgar.

Porque mais importante do que ter tudo no mesmo lugar, é saber que se é amado: lá e aqui.

🤍

01/07/2025

Estudando sobre memória de trabalho e parei para refletir o quanto a alça fonológica é essencial no nosso dia a dia!

Sabe quando você ouve um número de telefone e repete mentalmente até conseguir anotar? Ou quando tenta lembrar uma lista de palavras? É a alça fonológica que está por trás disso!

Ela nos ajuda a manter e manipular informações verbais por alguns segundos, e é fundamental em tarefas que envolvem leitura, escrita, compreensão oral e aprendizagem de novos vocabulários.

Quando há dificuldades nessa área, é comum observar:
- Trocas ou omissões de sons na fala e na escrita
- Dificuldade para reter instruções verbais
- Baixo desempenho em leitura e escrita
- Maior esforço para memorizar sequências, como dias da semana ou tabuada.

Por isso, entender esse mecanismo é tão importante em avaliações e intervenções neuropsicológicas. O cérebro é realmente fascinante!

28/06/2025

Conhecendo e admirando a vista do Pão de Açúcar e curtindo a praia de Copacabana- RJ

Oi pessoal, nesse dia eu andei de bondinho e fiz amizade com outro macaquinho! Fiquei encantada com a vista do Pão de Açúcar e dessa vez o macaco não roubou minha mexerica! Fui no mar, senti o vento na praia e brinquei na areia, meu pai construiu castelo e eu desmanchei todos e meu papai também enterrou meus pés na areia! Foi pura diversão!

Ass: Cecília

27/06/2025

Conhecendo o Cristo Redentor - RJ

Ei pessoal eu vi um macaco ao vivo e a cores! Eu dei uma banana para ele e ele roubou minha mexerica! Conheci o mar e fui lá no alto ver o papai do céu. Eu amei esse passeio com meus pais 🤍

Ass: Cecília

26/06/2025

Registrando esse passeio incrível 🤍 Rio de Janeiro


Oi pessoal, eu andei de avião e conheci os peixinhos!
Foi uma grande aventura e eu adorei!

Ass: Cecília

08/06/2025

03/06/2025

A jornada da Neuropsicóloga segue firme e cheia de entusiasmo!

Hoje compartilho mais um passo importante nesse caminho: a chegada de novos instrumentos para enriquecer ainda mais as avaliações que realizo.

O HUMOR-II (Bateria de Escalas de Sintomas Internalizantes/Externalizantes para Crianças e Adolescentes) e o TIME-R (Teste Infantil de Memória – Forma Reduzida) agora fazem parte do meu acervo. São ferramentas validadas, sensíveis e essenciais para compreender com mais precisão o funcionamento cognitivo e emocional dos pacientes.

Investir em te**es atualizados e cientificamente embasados é investir na qualidade do cuidado que ofereço, sempre com o propósito de tornar cada avaliação mais robusta, ética e eficaz.

Sigo animada com cada nova aquisição e grata por poder exercer essa profissão que tanto amo, com ciência, sensibilidade e responsabilidade!

11/05/2025

Essa frase nunca fez tanto sentido: “Só quando você for mãe, você vai saber o que é amor.”

Quando percebi tudo o que minha mãe abdicou para cuidar de mim e do meu irmão, minha visão de mundo mudou. E isso só foi possível depois que a Cecília estava em meus braços!

Tento, todos os dias, agradecer à minha mãe por tudo o que ela fez e ainda faz por mim. Agora, não só por mim, mas também pela minha família e, em especial, pela Cecília.

Nós te amamos, vovó Dodó!

Ser mãe me mudou completamente. Hoje, tenho outra perspectiva de vida não só na minha vida pessoal, mas também quando escuto e acolho as mães que acompanho no consultório.

Obrigada, Senhor Deus, por me permitir viver essa experiência da maternidade. Sou uma pessoa infinitamente melhor: mais ativa, mais resolvida, mais eu, mais mulher, mais potente.

Mamãe , eu te amo! Você é a melhor mãe do mundo!
Te amo tanto que nem sei como expressar.
Obrigada por ser exatamente como é.
Te amo demais!

09/05/2025

Hoje eu atendi uma mãe que estava exausta. E saí da sessão com o coração apertado porque, apesar de toda minha formação, conhecimento e experiência, o que mais falou alto ali foi a empatia.

Por isso, resolvi trazer esse assunto aqui: para dizer que eu entendo. Entendo a frustração, a exaustão, a raiva, a culpa. Lidar com um filho com TDAH é mesmo desafiador.

É difícil repetir mil vezes a mesma instrução e ver o erro se repetir. É difícil lidar com omissões, mentiras e a aparente falta de interesse. É doloroso ver a criança se desmotivando com a escola, com a rotina, com o que não gera prazer imediato. É desesperador não saber mais o que fazer.

Mas é preciso lembrar: o TDAH não é uma falha de caráter, não é má criação, e muito menos desinteresse em “dar certo na vida”. É uma condição neurobiológica que afeta o funcionamento do cérebro, especialmente as funções executivas aquelas responsáveis pela atenção, controle dos impulsos, organização e regulação emocional.

E por isso, o caminho do tratamento é diferente.
Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), trabalhamos com a orientação parental, que é um dos pilares importantes nesse processo.

A orientação parental não é uma fórmula mágica, mas um recurso poderoso que ajuda a:

• Compreender melhor os comportamentos do seu filho
• Criar uma rotina estruturada e previsível
• Estabelecer limites com firmeza e afeto
• Reforçar comportamentos positivos de forma consistente
• Reduzir as punições e aumentar as conexões

E eu estou aqui hoje para te lembrar disso: o processo é lento, mas é possível. Com apoio, informação, paciência e constância, os avanços acontecem.

Você não está sozinha.

E buscar ajuda é um sinal de força, não de fraqueza.
A presença ativa da família é um dos maiores fatores de sucesso no tratamento.

Continue.
Respire.
E quando precisar, peça ajuda.

Seu filho não precisa de pais perfeitos precisa de pais que estejam dispostos a caminhar com ele.

06/05/2025

A parte mais difícil não é o treino, é vencer a guerra que acontece na minha cabeça antes de começar. Cada desculpa, cada história que invento para não ir… são só armadilhas mentais. Não preciso acreditar em tudo que a minha mente cria. Hoje venci mais uma vez.