
11/05/2025
🌹 Um feliz dia das mães a todas as mães e principalmente a minha!
Fui a 4 filha, vim em uma época não muito boa financeiramente, onde minha mãe trabalhou muito costurando e meu pai trabalhava em outra cidade. Isso me deixou marcas profundas de preocupação na vida adulta relacionado ao medo de faltar dinheiro ao qual eu não tinha consciência e compensava com muito trabalho. Foram épocas difíceis ao qual ela não teve tempo de brincar e estar presente emocionalmente com os filhos, mas estava ali trabalhando duro.
👩❤️👩Nossa linguagem de amor é muito diferente, a minha é atos e serviços; e muitas vezes sofri na espera dela também ter essa linguagem do amor, muitas vezes achei que ela não me amava enquanto criança, e na vida adulta por muitos anos carreguei muitas mágoas dela. Na terapia, no meu processo de autoconhecimento percebi que a linguagem do amor dela é escutar e nunca criticar, mas eu queria que fosse a mesma que a minha, fazendo um café para mim, uma jantinha, mas não! Demorei para entender que essa é a minha linguagem do amor e não a dela. Quanto tomei consciência que existem linguagens do amor diferente, pude me libertar dentro de mim da mãe ideal que projetei e entender que somos diferentes e acolher que QUEM GOSTA DE FAZER CAFÉS E JANTARES, sou eu.
A partir disso me libertei de muitas dores do passado e uma parte da ADRIANA infantil, pode crescer e fortalecer uma relação real, com menos projeções infantis e com laços mais fortes e adulto.
Psicóloga Adriana Grosse
CRP 08/18360🌻