
27/08/2025
O aleitamento materno é reconhecido mundialmente como a forma mais completa e saudável de alimentação nos primeiros meses de vida, trazendo benefícios tanto para o bebê quanto para a mãe.
Entre os inúmeros efeitos positivos já comprovados, estudos científicos indicam que a amamentação está associada à redução do risco de leucemia infantil, um dos tipos mais comuns de câncer na infância.
Pesquisas mostram que crianças amamentadas exclusivamente por pelo menos seis meses apresentam menor probabilidade de desenvolver leucemia linfoblástica aguda e leucemia mieloide aguda. Essa proteção pode ser explicada por diversos fatores:
🤱🏻 Fortalecimento do sistema imunológico: o leite materno contém anticorpos, células de defesa e substâncias bioativas que ajudam o organismo do bebê a combater infecções e a manter um equilíbrio saudável no desenvolvimento das células.
🤱🏻 Fatores de crescimento e hormônios: componentes presentes no leite materno participam da regulação do crescimento celular, reduzindo o risco de alterações genéticas que podem levar ao câncer.
🤱🏻 Proteção contra infecções: como algumas infecções na infância podem aumentar a chance de mutações nas células sanguíneas, a prevenção dessas doenças pelo leite materno pode ter um efeito protetor indireto.
🤱🏻 Além disso, o aleitamento materno contribui para um crescimento mais equilibrado, evitando a obesidade precoce e favorecendo hábitos alimentares saudáveis, fatores que também estão relacionados à menor incidência de diversas doenças crônicas ao longo da vida.
Por isso, a recomendação da Organização Mundial da Saúde é oferecer amamentação exclusiva até os 6 meses de vida e mantê-la, junto com outros alimentos, até os 2 anos ou mais.
Amamentar é um ato de amor, nutrição e também uma forma comprovada de proteger a saúde do seu filho, inclusive contra doenças graves como a leucemia.