29/10/2025
Esse texto, um discurso de Marianne Williamson em 1992, fala sobre luz e poder, mas também serve pra falar sobre sexualidade.
Porque, no fundo, muitas mulheres não têm medo de sentir prazer.
Têm medo do que isso representa.
Medo de serem vistas como “demais”.
De quebrarem a imagem da mulher controlada, contida, sempre no lugar certo.
De serem julgadas por gostarem, por quererem, por desejarem.
A gente cresce ouvindo que o corpo feminino é algo a ser contido, medido, moderado.
E isso vai apagando uma força que é natural: o prazer, o desejo, a curiosidade, a vontade de se sentir viva.
Mas o prazer não é ameaça.
Ele é sinal de saúde, de vitalidade, de conexão com o próprio corpo.
E sim, ele assusta.
Porque uma mulher conectada com a própria sexualidade não é tão fácil de manipular, de culpar ou de fazer acreditar que existe algo errado com ela.
E o mais bonito é que, quando uma mulher vive a sexualidade de forma positiva e aberta,
ela inspira outras mulheres a fazerem o mesmo.
Ela mostra, com o exemplo, que sentir prazer não é vergonha, é humano.
E que viver com prazer não é exagero, é liberdade.
Então talvez a pergunta seja:
Será que o que te assusta no prazer não é o prazer em si…
mas o poder que vem junto com ele?