18/09/2025
Aproveitando a trend na semana em que completei 29 anos, decidi revisitar e abraçar minhas versões do passado.
Não é de hoje que converso com essas meninas das fotos. Elas são um recurso, uma força, uma fraqueza, uma nostalgia, e boas lembranças. São e sempre serão uma parte de mim! Já fiz inúmeras perguntas a elas, já quis lembrar muito de algumas fases e, em outros momentos, preferi nem me recordar.
Olhar para nossa própria história, com todos os seus “eus”, é um ato de profunda reconciliação. Cada uma dessas versões existe em nós, e o nosso presente é o resultado da soma de todas elas. Negligenciar qualquer uma dessas partes é deixar uma lacuna na nossa própria existência.
Quando nos permitimos dar esse abraço no nosso passado, conseguimos integrar todas as nossas experiências e nos fortalecer no agora. A força não está em apagar o que fomos, mas em acolher quem nos tornamos, sabendo que cada fase, cada acerto e cada erro, nos trouxe até aqui.
E você, como tem lidado com suas versões do passado? Que parte de você está esperando um abraço hoje?
Psicóloga Suellen Gomes Nazaroff
CRP 07/34189