Lisiane Vieira - Psicóloga

23/06/2025

Este post não é um antes e depois com foco no corpo, mas na rotina é autoconhecimento.

Entre uma foto e outra tem 10 anos de diferença, quando comecei a participar de provas de rua, em 2015 e a última 2025.
Nestes 10 anos muita coisa mudou na minha vida, passei a ter uma organização diária no esporte, quis correr provas de 21km, então tive que olhar com mais cuidado para minha alimentação e para o descanso. Passei a me conhecer melhor, entender quanto preciso de sono para estar bem e uma coisa foi levando a outra até chegar onde estou hoje.
O que quero mostrar é que é um processo, e o primeiro passo foi encontrar uma atividade física que gosto, e depois entender que com ela posso aliviar minha cabeça, me divertir e me conhecer.
As mudanças no meu corpo foram consequências de tudo que minha cabeça e meu corpo podem fazer.

16/04/2024

Momentos incômodos, que podem ser aqueles em que você se sente inerte, não por opção de parar, mas por não conseguir se ver caminhando em direção alguma, sinalizam que algo não está bem.
Esta é a hora de não buscar anestesia com comida, álcool, dr**as ou trabalho, pois anestesiar-se fecha a porta do crescimento e convida à repetição.
Desenvolver-se está logo após essa porta, está em olhar para esse incômodo, perceber o que lhe paralisou, para então construir a vida que quer ter.

20/03/2024

Quando falamos de raiva, torna-se comum a necessidade de suprimir essa emoção. No entanto, olhamos pouco para o papel que ela pode desempenhar na nossa vida. Neste livro, o autor Marshall Rosenberg nos desafia a mudar isso, pensando de forma diferente e nos conectando com as nossas necessidades desatendidas que provocam tal emoção.
Também, ele abre uma discussão sobre a raiva, promovendo uma melhor compreensão por meio da comunicação não violenta, entrelaçando conceitos para nos ajudar a lidar de forma mais eficaz com esse sentimento.

12/03/2024

Costumamos dizer que as pessoas e suas atitudes nos provocam determinados sentimentos ou reações, mas parando para pensar o que sentimos está muito mais pautado na interpretação que fazemos e está relacionado com as vivências e marcas anteriores.
Identificar o que nos faz interpretar de determinada forma faz parte de poder olhar para si, para a própria história, e entender o que pode ser resignificado, organizado, bem como o que não se dá conta e pode se tornar um limite.

08/03/2024

23/02/2024

Tenho observado nas redes sociais e em conversas com algumas pessoas como os conceitos de saúde e de vida saudável vêm sendo deturpados. Explico:
Noto que têm sido nomeados como saudáveis os excessos como: só comer alimentos de um plano alimentar, pesar os alimentos, não participar de eventos sociais em função da alimentação, e ainda há a questão das atividades físicas em excesso, só poder comer por ter gastado um número X de calorias, e por aí vai...
Tudo isso vem disfarçado de vida saudável, mas, na verdade, traz grandes danos físicos e, principalmente, psíquicos e sociais.
Vejo pessoas se isolando e se culpando quando não conseguem cumprir o que está no plano, e não entendo como isso pode ser saudável se gera sofrimento.

20/02/2024

Quando falamos em ter uma boa relação com os alimentos e o com o comer falamos de um comportamento alimentar saudável.
Essa boa relação implica em poder comer de tudo, utilizando a sua fome e a sua saciedade como balizadoras, observando para que não haja restrições alimentares baseadas no corpo, no peso, na imagem corporal ou em qualquer tipo de classificação dos alimentos entre bons e ruins. Além de se permitir fazer suas escolhas de forma a estar conectada com o físico, o psíquico e o contexto social em que está inserida.

11/01/2024

A dica é o livro Toda ansiedade merece ser abraçada, escrito por Alexandre Coimbra Amaral, o qual propõe uma conversa franca e acolhedora a respeito de um dos sofrimentos que mais afligem a sociedade atual: a ansiedade.
O autor aborda a temática com intuito de trazer à luz e mostrar que o ansioso não está sozinho, portanto não precisa se envergonhar. No olhar sensível para o outro e na escuta, mora a possibilidade de retirar a história da ansiedade da caverna da solidão e aliviar essa dor.

09/01/2024

Parando para observar, percebo que muitas pessoas adultas sentem dificuldade de perceber e se nutrir de cuidados. Isso pode ser um reflexo da ausência de cuidado na infância e, por conta disso, de não ter aprendido, ou ainda, por buscar e acreditar que outra pessoa possa suprir essa necessidade.
Sei que sentir essa ausência é dolorido e justamente por isso se faz necessário reconhecê-la, para poder lidar de forma mais organizada.
Depois que nos tornamos adultos, passa a ser nossa tarefa cuidar da nossa saúde, fazendo boas escolhas sobre alimentação, sono, atividade física... passa a ser nossa tarefa cuidar das nossas marcas psíquicas, para que possamos nutrir relações saudáveis.

06/11/2023

Ao serem questionadas, muitas pessoas sentem dificuldades de identificar os sinais do corpo, entender o sinal de que está começando a ficar com fome é importante, para poder fazer uma boa escolha do alimento e da quantidade.
Observar que é preciso fazer uso de muito estimulante para dar conta do dia é sinal que algo não está legal, ou que as horas de sono não são suficientes, ou o sono não tem sido reparador, e é preciso olhar para isso a fim de resolver e viver melhor.
E se nesta semana fizéssemos esse exercício de escuta e observação do nosso corpo?

23/08/2022

O Psicólogo do Comportamento alimentar tem o papel de auxiliar a desenvolver uma relação saudável com a comida. Trabalha com transtornos alimentares, de imagem e comer transtornado com foco na relação com a alimentação, ajudando a entender questões relacionadas ao comer emocional, desenvolvendo autocuidado e autocompaixão. Também trabalha com a influência da ansiedade, tristeza, alegria, motivação, insegurança e autocontrole, que acabam interferindo na forma como as pessoas lidam e fazem as escolhas alimentares. Contribuindo na identificação de marcas afetivas que foram deixadas ao longo da vida as quais contribuem para que se relacione com a fome e com o ato de comer da forma atual. Se ocupa das questões e dos enlaces emocionais, sendo importante o acompanhamento e trabalho conjunto a um nutricionista.