Homem na Psicologia

Homem na Psicologia Este espaço foi criado para que se saiba mais o que nós homens, pouco mais de 5% no universo desta profissão eminentemente feminina, podemos fazer.

Atendimento em psicoterapia a adolescentes e adultos de todas as idades.

CULTIVANDO EMOÇÕESA palavra cultivar tem sua origem nas relações com a terra, com a botânica ou com o plantio, mas não r...
05/02/2018

CULTIVANDO EMOÇÕES

A palavra cultivar tem sua origem nas relações com a terra, com a botânica ou com o plantio, mas não raro ouvimos a expressão versando sobre o cultivo de amizades ou de relacionamentos. Cultivo das emoções é o título de um livro de autoria do psicólogo Marlon Reikdal onde, com uma boa dose de espiritualidade (*estado de espírito da alma, não confundir com religiosidade) aborda nosso relacionamento com as emoções básicas, sugerindo que da mesma forma como semeamos, regamos e cuidamos de uma planta, podemos tratar com carinho também nossas emoções.
Acredita-se que o ser humano tenha seis emoções básicas: felicidade, tristeza, medo, surpresa, raiva e nojo, muito embora alguns autores tratem de cinco e outros de quatro tipos de emoções (sendo as demais derivações destas). A unanimidade não é o que importa, é uma tarefa de imprecisão que não invalida a existência dos sentimentos; o fato é que as emoções são responsáveis por nossas maiores conquistas e também pelos piores desastres de nossas vidas. Daí que conhecer o que estamos sentindo ajuda a conhecer a nós mesmos, nosso eu interior, nosso self.
Se o desejo por alcançar a felicidade é algo comum a todos, o mesmo acontece com relação à tristeza, só que de forma inversa: ninguém quer tê-la por perto. Porém, todos nós teremos momentos de felicidade que irão alternar-se com os de tristeza, daí a importância de reconhecermos que as emoções são potências da alma e que eliminá-las é o mesmo que tentar destruir algo que nasce conosco, uma fonte divina em nós. Por sua vez, cultivar as emoções não signif**a alimentar a raiva o medo ou a tristeza, mas compreender que cada uma das emoções tem um fluxo natural e que precisa ser respeitado.
Há um filme que recebeu o Oscar de Melhor Animação (Divertidamente - 2016) que trata da história de uma menina que se muda de cidade e disto resulta uma série de confusões em sua mente, em oscilações em seu estado emocional que terminam por gerar muitos problemas para si e para seus pais. Demonstra de forma divertida o papel das emoções em tudo o que acontece diariamente em nossas vidas, além de nos ensinar que a importância que damos a cada um destes sentimentos (preocupando-se em demasia ou ignorando-os) terá reflexos em nossa saúde.
Pode haver algo de bom – ou de ruim – em todas as emoções: em momentos de felicidade exagerada podemos ser mais impulsivos, comprar o que não poderemos pagar depois, prometer o que não será cumprido, por outro lado, em momentos de tristeza poderemos ser reflexivos e pensarmos na solução mais adequada para aquilo que nos aflige. São sentimentos de raiva que nos incomodam, e é por nos desacomodarem que procuramos agir para resolver a situação. O medo faz com que não sejamos tão imprudentes e inconsequentes, e o nojo evita que comamos algo que possa estar estragado e que venha a nos fazer mal. Estar atento às emoções é questão de sobrevivência.
Todas as emoções são necessárias, e quanto mais recursos psicológicos tivermos para fazer bom uso delas (um bom cultivo), melhor será a qualidade de vida que teremos (uma boa colheita). E isto é também a proposta de uma psicoterapia voltada para o autoconhecimento e para o autodescobrimento: quanto mais soubermos a respeito de nós, mais preparados estaremos para enfrentar as pressões do cotidiano, para a obtenção de melhores resultados e para manutenção de nossa saúde. Sendo possível o cultivo de emoções, por analogia, uma sala de psicoterapia pode ser uma boa horta... semeie!

César A R de Oliveira
Psicólogo – whats app 999 81 64 55

RESOLUÇÕES PARA O ANO NOVO....A palavra resolução, dentre vários signif**ados, tem, nesta época do ano, principalmente o...
03/01/2018

RESOLUÇÕES PARA O ANO NOVO....

A palavra resolução, dentre vários signif**ados, tem, nesta época do ano, principalmente o sentido de determinação ou de decisão: “Neste ano eu vou ...” e por ai desfilam uma série de atitudes iniciativas ou desejos de muitas coisas inacabadas e até mesmo nunca realizadas, as quais queremos para o ano novo. É claro que este desejar serve de motivação, pois um novo ciclo aproximando-se é sempre inspirador e devemos aproveitá-lo, todavia, a observação necessária é a de verif**armos se não estamos andando em círculos e buscando o que nem sabemos.
Gosto muito sobre como o pensador alemão Walter Benjamin distingue sobre duas maneiras de encarar a vida: são as definições de vivência e de experiência. Na primeira, quando vivenciamos, apenas passamos pela vida e nunca temos tempo, estamos sempre com a sensação de que algo falta, de que não temos tudo do que precisamos e f**amos voltados para um trabalho vazio, angustiante, e para um somatório de saberes inúteis. Por sua vez, nas relações de experiência de vida, a sensação de que o tempo se prolonga e é melhor aproveitado vai f**ando na lembrança dos registros de acontecimentos, de diálogos e de contato com os outros. Ora, para aquelas pessoas que mais vivenciam o ano, de fato, o tempo passa rápido demais e nem sempre é possível a realização de projetos e de desejos, enquanto que para aquelas que “saboreiam” cada minuto experimentado, f**a outra impressão.
É importante termos o cuidado de estarmos atentos a não colocar nossos desejos na forma de metas. O desejo parte de uma realização, de uma força natural de motivação para a vida, “Desejamos o desejo de um desejo”, dizem, e isto é muita coisa para ser colocada simplesmente como uma meta. Alçar o desejo a uma condição de meta é colocarmo-nos como escravos destas realizações, é obrigarmo-nos a tê-los como um pesado fardo para carregarmos durante o ano.
Assim, entendendo nossos desejos como possibilidades de realizações de engrandecimento e de satisfações, como uma busca por experiências de vida, aproveitaremos melhor cada hora do novo ano, não sendo pegos de surpresa quando da chegada de seu término e nem sem respostas sobre onde estivemos durante seu transcurso.
É possível dizer que a experiência “lentif**a o tempo”, desta forma podemos aproveitar muito mais cada minuto, enquanto que a vivência o comprime, faz passar tão rapidamente. É por isso que sempre temos aquela sensação de que em uma viagem o caminho de ida parece ser mais longo que o caminho da volta. Que em 2018 nos demoremos mais durante a passagem do ano, experimentemos intensamente cada dia, cada hora desta viagem anual.

César A R de Oliveira
Psicólogo – whats app 999 81 64 55

O Ministério da saúde adverte: (ou deveria)Uso de aparelho celular em demasia é prejudicial à saúde.O Brasil tem o quart...
04/12/2017

O Ministério da saúde adverte: (ou deveria)
Uso de aparelho celular em demasia é prejudicial à saúde.

O Brasil tem o quarto maior volume de usuários de internet no mundo e é o segundo dos que mais utilizam o whats app (perde apenas para África do Sul). Resultado: esta dependência tecnológica faz aumentar as queixas nos hospitais, nas clínicas de psicologia, de psiquiatria e em escolas, apontam pesquisas do Grupo de Dependência Tecnológica do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
Não é preciso aprofundar-se nos dados da pesquisa para descrever sobre acidentes de trânsito decorrentes do hábito de dirigir enquanto se dá uma “espiada” no celular, de utilizar-se do aparelho durante as refeições, à cama, e por aí afora. A novela Malhação, no final do mês de novembro trazia como trama central a decisão da direção de uma escola em recolher os aparelhos dos alunos quando estes deveriam passar a catraca para a entrada às aulas, recebendo-os somente na hora da saída. É claro que indignação, revolta, tentativas de entrar com telefones escondidos, sumiço da caixa onde f**avam guardados, muita coisa aconteceu, pois, mexeram com os aparelhos, mexeram com as pessoas.
Dá para perceber o quanto muitos consideram o aparelho como uma extensão de seu próprio corpo? Voltam para casa para buscá-los quando esquecidos, perdem um pedaço de si quando estes são roubados ou extraviados.
Inegável que se trata de um avanço tecnológico com inúmeros benefícios, mas tendo por base o artigo da pesquisa supracitada estamos diante de graves problemas de saúde e de relacionamentos apenas pelo mau uso disto. A autoestima f**a condicionada ao aumento de curtidas nas postagens, e a (in) felicidade também, e pior, o isolamento que a virtualidade provoca pode gerar desprezo pelas relações e contatos afetivos pessoais, podendo culminar ainda em quadros depressivos ou mesmo de fobia social.
Sem exageros, os relatos são impressionantes: comparam tal dependência à dos fumantes que quando f**am em abstinência precisam ter algo nas mãos para f**ar mexendo, sem falar na irritabilidade e ansiedade que sentem por não dispor dos aparelhos.
Como tudo é uma questão de manter um ponto de equilíbrio (esta é uma Lei Natural), aproveitemos a tecnologia, mas sempre tendo o cuidado para que nos seja na maioria das vezes mais favorável do que geradora de problemas. Muito mais do que prejuízos nos relacionamentos vê-se pela pesquisa a queda da qualidade da saúde (tanto física como psíquica) a qual pode repercutir negativamente na família, no trabalho, nos estudos, na vida. Nestes casos, a busca por medicamentos ansiolíticos, antidepressivos, indutores de sono e/ou outros, pode ser evitada se na causa, houver uma mudança de comportamento com relação ao uso de smartphones.
Um estudo da renomada Universidade de Harvard aponta que em situações presenciais falamos sobre nós, com os outros, em média por 30% da conversa, enquanto que pela internet nos expomos próximos de 90% dos conteúdos. Então, opte por mais diálogo e menos tecladas virtuais, assim, nos propondo a escutar com atenção nossos amigos estaremos acrescentando mais qualidade e saúde em nossas vidas e nas relações.
Nunca é demais repetir: utilize da tecnologia mas não esqueça de conversar e de priorizar a pessoa que está à sua frente (e não o equipamento), além de perceber que é possível bons momentos sem que necessariamente estejamos manuseando um telefone celular.

César A R de Oliveira
Psicólogo

Pais e mães de 50 anos... Parabéns!Se você tem filhos e está nesta faixa etária, parabéns, mas espero que esteja “inteir...
08/10/2017

Pais e mães de 50 anos... Parabéns!

Se você tem filhos e está nesta faixa etária, parabéns, mas espero que esteja “inteiro” e saudável. Você é de uma geração que aos 20 anos estudava, trabalhava e pensava o tempo todo em poder sair de casa e ter seu próprio cantinho para morar. Daquela em que os casamentos se davam antes dos 25 anos e por aí mesmo muitos já tinham seu primeiro filho - lembrando que a média de integrantes das famílias nos anos 80 era de 4,5 pessoas. Hoje, a batizada “geração canguru” se caracteriza por uma prolongada permanência dos filhos na casa dos pais ultrapassando a adolescência tardia (definição da Organização Mundial de Saúde) e modif**ando os papéis intrafamiliares. E teve outra mudança: a longevidade de seus pais também se prolongou, daí que com o envelhecimento deles, com a diminuição de suas autonomias (e em alguns casos com o agravamento por algumas doenças) para quem ficou a responsabilidade de cuidá-los? Para você.

É claro que podemos ver muitas coisas positivas que efetivamente ocorreram neste contexto: mais proximidade com os filhos e com os pais, mudanças culturais e avanços tecnológicos que nos dão muito mais conforto e qualidade de vida do que na juventude. Mas há um preço a se pagar: você, cinquentenário, é de uma geração que sempre lidou muito com responsabilidades e que ainda continua a lidar com outras tantas novas! Não seria a hora de estar pensando na sua merecida aposentadoria (até nisto estão metendo a mão) ou no melhor aproveitamento de uma vida trabalhosa?

A realidade em consultórios nos mostra pais cansados, estressados, com famílias divididas entre os que cuidam de seus idosos e os que sequer telefonam para demonstrar alguma preocupação. Além disto, a geração é também a de mães que acabam tendo dupla jornada de trabalho (o que requer mais vigor ainda) sem falar que a chegada dos filhos tem se dado um pouco mais tarde, dando a muitos o papel de pais numa idade em que os seus já eram avós... Haja energia para acompanhar as crianças! E sobre isto, muito cuidado para que o cansaço não descambe em desânimo e/ou para um quadro depressivo, daí, retiro a dica de uma eminente estudiosa “...mediante a renovação mental e os objetivos existenciais, a frustração em predomínio cede lugar à esperança que se renova.”

Bem, e o que fazer para sobreviver, ou bem viver este momento? Não queixar-se ajuda muito, ter preocupações com a saúde própria olhando sempre para o prato (o que/como come.... não valem correrias ou comer em pé para ganhar tempo e perder em qualidade), ter hábitos saudáveis de alguma atividade física, dormir sem precisar de medicação, meditar, sorrir, agradecer, ter amigos, a lista é longa mas necessária. E é claro, não se esqueça de incluir a psicoterapia, pois com esta ajuda se fazem grandes conquistas.

César A R de Oliveira – psicólogo

Endereço

Rua Bento Gonçalves N° 190/509
Passo Fundo, RS
99.010-010

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