12/06/2021
Quem nunca ouviu ou chamou alguém pelo famoso jargão “dedo podre”?
Sim! Ele é nosso tema da véspera do dia dos namorados.
Um relacionamento termina e outro começa, junto a certeza de que dessa vez as coisas serão diferentes, que não cometerão os mesmos erros, mas infelizmente, não é isso que acontece, e o padrão se repete.
Os relacionamentos que estabelecemos durante a vida adulta, estão diretamente relacionados a situações que trazemos, de forma inconsciente, da nossa infância, do nosso seio familiar, por vezes na tentativa de suprir alguma falta repetimos padrões disfuncionais. É aí que entra o famoso “dedo podre” ao qual atribuímos toda a nossa frustração, pois parece que naturalmente somos atraídos para o mesmo tipo de relação, que causa dor e sofrimento.
Faz-se necessário salientar que os padrões ocorrem de forma inconsciente e os motivos são subjetivos a cada história e sistema familiar. Apesar das dificuldades é preciso reconhecer padrões para construir relações mais saudáveis e condizentes com nossas intenções e desejos. Não busque no outro aquilo que te falta, ao invés disso se questione: O que eu preciso em um relacionamento? O que eu aceito quando estou em um relacionamento? O que tenho a oferecer? Essas necessidades são pertinentes? Por que as tenho? Por que ofereço isso aos meus parceiros?
Esse é um processo de autoconhecimento, e a ajuda de um psicólogo pode ser importante, para tornar consciente as crenças que sustentam as disfunções e supera-las.
Lembre-se um relacionamento é formado por dois inteiros que se aceitam, não por metades que se moldam para caber uma a outra. Então comece pela autoaceitação.