28/06/2025
Engraçado como a vida nos surpreende…
Quando me formei em Psicologia, há 17 anos, eu dizia com todas as letras: “não quero trabalhar com crianças de jeito nenhum.”
Mas o tempo, a prática e as experiências foram me mostrando algo diferente. Aos poucos, as crianças começaram a surgir no meu caminho profissional. Primeiro de forma discreta… depois com mais intensidade… até que me vi completamente apaixonada por esse universo tão delicado, desafiador e transformador.
Trabalhar com crianças me ensinou a enxergar o mundo de outra forma. Aprendi que o brincar é comunicação, que o silêncio fala, e que um olhar atento pode ser o primeiro passo para uma grande mudança.
A cada atendimento, me conecto com a criança e sua história, mas também com a família, os desafios, as dores e os afetos que envolvem a infância. E é exatamente aí que percebo o impacto real do meu trabalho: quando consigo ajudar uma criança a entender e lidar com suas emoções, quando vejo pais e mães mais confiantes e conectados com seus filhos, quando noto pequenos avanços que, na verdade, são enormes conquistas. Hoje, a Psicologia Infantil não é só uma escolha profissional — é parte de quem eu sou.
Não me vejo fazendo outra coisa. Cada criança que atendo, cada família que acompanho, reforça em mim o propósito de estar nesse lugar: o de acolher, escutar e ajudar a construir um futuro emocionalmente mais saudável desde o começo da vida.
Por isso, sigo sempre em busca de me capacitar, estudar, aprender e evoluir. Porque acredito que, para cuidar do outro com excelência, preciso também cuidar do meu conhecimento e da minha prática.
A infância merece o nosso melhor — e é isso que me esforço para oferecer todos os dias. 💛
