08/08/2025
Desde 6 de agosto, a carne bovina brasileira exportada para os EUA passou a sofrer uma tarifa de 50%. A medida pode gerar até US$ 1 bilhão em perdas para o setor em 2025, segundo a Abiec. Essa taxação afeta diretamente a competitividade do Brasil em um dos mercados mais importantes para cortes específicos da cadeia da carne. ⚠⠀
Os Estados Unidos são o segundo maior destino da carne bovina brasileira, com cerca de 12% das exportações. Diferente da China, que compra grandes volumes e cortes variados, os EUA demandam cortes da dianteira do boi — usados para hambúrgueres e carnes processadas — com menor valor agregado no mercado interno. Isso dificulta o redirecionamento rápido desses produtos para outros países. 🌎⠀
A tendência é de que essa mudança afete a produção nacional. Com a nova tarifa, produtores podem reduzir os abates para evitar sobreoferta interna, o que pode pressionar os preços da carne para cima nos próximos meses. Esse cenário agrava os altos custos de produção e a menor rentabilidade, que já desafiam o setor. 📉⠀
Reposicionar essa carne em outros mercados não é simples. Cada país tem regras sanitárias e preferências próprias, e o valor pago pelos EUA é superior ao de muitos mercados alternativos — o que dificulta a adaptação e amplia os desafios financeiros da cadeia produtiva. ⚖⠀
Diante disso, a Salutti está ao lado do pecuarista, oferecendo informação clara, orientação estratégica e apoio técnico para atravessar mais esse momento de instabilidade. O impacto é real, mas com planejamento e parceria, é possível encontrar caminhos mais seguros. 🌱⠀
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