Psicóloga Dilce Monteiro

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Não transformamos o outro, porque o outro é liberdade.O ser humano é um projeto em constante construção, um ser que se f...
24/10/2025

Não transformamos o outro, porque o outro é liberdade.
O ser humano é um projeto em constante construção, um ser que se faz a cada escolha, a cada gesto, a cada silêncio. Assim como nós, o outro também é um ser inacabado, imprevisível e livre. Tentar “organizá-lo” seria negar essa liberdade e cair na má-fé, iludindo-nos com a ideia de que temos controle sobre algo que, por natureza, nos escapa.
Mas se o outro é livre e incontrolável, o que nos resta?
Resta-nos organizar em nós o que é possível compreender, aceitar e transformar. Resta o trabalho silencioso e difícil de voltar o olhar para dentro, de reconhecer as próprias contradições, as expectativas que projetamos nos outros e os medos que tentamos disfarçar por trás de críticas e exigências.
Cada um é responsável por dar sentido à própria existência.
Isso significa que a desordem que vemos fora, muitas vezes, nasce da desordem que negamos dentro. Tentamos mudar o outro porque é mais fácil do que encarar o vazio, a angústia e a liberdade que nos habitam. No entanto, o verdadeiro movimento de liberdade começa quando deixamos de querer controlar o mundo e passamos a assumir a autoria de nossa própria vida.
Organizar em nós não é encontrar equilíbrio eterno, mas aceitar a impermanência e agir com autenticidade, mesmo diante da incerteza.
É reconhecer que o outro nos espelha, mas não nos completa.
É compreender que só podemos oferecer presença verdadeira quando paramos de exigir que o outro seja uma extensão de nós.
Assim, viver é reconhecer a liberdade do outro sem abrir mão da nossa e continuar, dia após dia, a difícil tarefa de organizar o que somos, mesmo sabendo que nunca estaremos totalmente prontos.

Com carinho!
Psicóloga
Dilce Monteiro

O amor-próprio é um exercício de liberdade. Não é um sentimento dado, mas uma escolha — uma construção que nasce da cons...
22/10/2025

O amor-próprio é um exercício de liberdade.
Não é um sentimento dado, mas uma escolha — uma construção que nasce da consciência de si.
Amar-se é reconhecer que o valor não está fora, nas expectativas do outro, mas na capacidade de existir de forma autêntica.

Quando deixamos de “mendigar” amor, passamos a assumir a responsabilidade pela nossa própria existência.
Então compreendemos que não há essência prévia a ser alcançada, apenas o movimento constante de se fazer e refazer.
Amar-se, então, é um ato de revolução silenciosa, porque é romper com as amarras do olhar alheio e afirmar: “sou o projeto que escolho ser”.

Com carinho!
Psicóloga
Dilce Monteiro

Existir é se perder e se reencontrar o tempo todo.Entre o que nos pesa e o que nos move, há um espaço silencioso onde a ...
20/10/2025

Existir é se perder e se reencontrar o tempo todo.
Entre o que nos pesa e o que nos move, há um espaço silencioso onde a alma tenta compreender o próprio sentido.

A angústia nasce desse lugar, o ponto exato em que percebemos que somos livres demais.
Não há destino que nos conduza, nem roteiro que nos salve.
Só escolhas, e o vazio entre elas.

É estranho pensar que a dor de existir é, ao mesmo tempo, o que nos mantém vivos.
A angústia nos rasga, mas também nos desperta.
Ela nos obriga a olhar para dentro, a questionar o que realmente somos quando ninguém está olhando.

Fugimos dela, é verdade.
Mas quanto mais fugimos, mais ela nos alcança.
Porque a angústia é o lembrete de que ainda sentimos, de que ainda há algo dentro de nós que busca significado em meio ao nada.

Talvez existir seja isso, aprender a permanecer mesmo sem entender.
Aceitar o inacabado, o imperfeito, o incerto.
Respirar fundo e continuar, mesmo quando tudo parece suspenso entre o medo e a liberdade.

Com carinho!
Psicóloga
Dilce Monteiro

Nos dias atuais, os relacionamentos parecem caminhar entre a intensidade e a superficialidade, entre o desejo de conexão...
17/10/2025

Nos dias atuais, os relacionamentos parecem caminhar entre a intensidade e a superficialidade, entre o desejo de conexão e o medo da vulnerabilidade. Vivemos numa sociedade que nos pressiona a mostrar apenas o que é belo e perfeito, enquanto a verdadeira intimidade, aquela que exige coragem para revelar medos, erros e fragilidades é muitas vezes deixada de lado.

Somos responsáveis por dar sentido à nossa própria vida e às nossas escolhas, isso vale também para o modo como nos relacionamos. Amar alguém não é preencher um vazio ou depender da aprovação do outro; é, antes, permitir-se estar presente, compartilhar e criar significado juntos, mesmo sabendo que tudo é finito e que a liberdade do outro não nos pertence.

Relacionamentos, nesse sentido, tornam-se um espaço de experimentação: aprendemos sobre nós mesmos, enfrentamos nossos medos e exercitamos a liberdade de sermos autênticos. Permitir-se abrir, aceitar a imperfeição e respeitar a individualidade do outro é, paradoxalmente, o que fortalece a ligação. Não se trata de controlar ou moldar o outro, mas de caminhar lado a lado, conscientes de que cada um carrega sua própria existência e responsabilidade.

O maior desafio, talvez, seja aceitar que ninguém pode nos salvar de nós mesmos. Cada relação saudável exige a coragem de enfrentar nossas próprias sombras, nossos ressentimentos e nossas inseguranças. Só quando nos conhecemos profundamente, sem ilusão, é que podemos construir vínculos genuínos, que florescem não pela necessidade, mas pelo desejo consciente de compartilhar a vida.

E assim, amar se torna um ato de liberdade: não porque garantimos que o outro ficará para sempre, mas porque escolhemos, a cada momento, valorizar, respeitar e crescer junto, mesmo diante da incerteza que define a existência humana.

Com carinho!
Psicóloga
Dilce Monteiro

Falar sobre saúde mental ainda assusta, porque nos obriga a encarar aquilo que tentamos esconder: a dor, o medo, o vazio...
15/10/2025

Falar sobre saúde mental ainda assusta, porque nos obriga a encarar aquilo que tentamos esconder: a dor, o medo, o vazio. Em uma sociedade que valoriza a aparência de força, admitir o cansaço parece fraqueza — mas é justamente aí que começa a coragem.

Cuidar da mente é um gesto de amor próprio profundo. É se permitir sentir o que dói, sem se julgar por isso.
É entender que tristeza, solidão e angústia não são falhas, mas partes da existência humana. Todos carregamos algo que não se vê — e negar isso é negar nossa própria humanidade.

Os tabus nascem do medo: medo de ser julgado, medo de parecer fraco, medo de não se encaixar.
Mas falar sobre o que nos fere é abrir espaço para a cura. Porque o silêncio adoece, e a palavra liberta.

Cuidar da saúde mental é aceitar que nem todos os dias serão leves, mas que cada um deles traz a chance de recomeçar.
É se acolher, sem pressa, e lembrar que sentir é viver — e viver, por inteiro, é o maior ato de coragem que existe.

Com carinho!
Psicóloga
Dilce Monteiro

Não somos determinados pelo passado, mas somos responsáveis pelo sentido que damos a ele.Isso significa que, embora as d...
12/10/2025

Não somos determinados pelo passado, mas somos responsáveis pelo sentido que damos a ele.
Isso significa que, embora as dores da infância — rejeição, abandono, culpa, medo, falta de afeto deixem marcas, elas não definem quem nos tornamos.

Somos seres humanos livres: mesmo diante do sofrimento, sempre podemos escolher como reagir, como interpretar e como se reinventar.

As dores da infância, então, não são prisões — são pontos de partida para o autoconhecimento. Elas revelam onde o mundo nos feriu, mas também onde podemos nos refazer.
Ao reconhecer essas dores e assumir a responsabilidade pelo próprio existir, o adulto transforma o “peso do passado” em possibilidade de liberdade.

Com carinho!
Psicóloga
Dilce Monteiro

Olhar a vida como uma criança é reencontrar o sentido mais puro da existência.A criança não pergunta “por que viver?”, e...
10/10/2025

Olhar a vida como uma criança é reencontrar o sentido mais puro da existência.
A criança não pergunta “por que viver?”, ela simplesmente vive.
Ela cria o mundo a cada gesto, a cada riso, a cada descoberta — como se o ser nascesse de novo a cada instante.

O adulto, preso às expectativas e ao peso do “dever ser”, esquece que a vida não tem um roteiro pronto.
Sartre diria: “A existência precede a essência.” — e talvez a criança, sem saber, viva exatamente isso.
Ela ainda não se definiu, não se aprisionou em papéis.
Ela apenas é.

Reaprender esse olhar é um ato de liberdade:
é deixar de buscar sentido fora de si e voltar a criá-lo no agora, com leveza, curiosidade e presença.

Porque, no fundo, viver como uma criança não é ser ingênuo — é ter a coragem de existir sem o peso de precisar explicar tudo.

Com carinho!
Psicóloga
Dilce Monteiro

Vivemos em um sistema que não para.Um sistema que ensina a correr, mas nunca a respirar.E quando o corpo cansa,ele fala ...
08/10/2025

Vivemos em um sistema que não para.
Um sistema que ensina a correr, mas nunca a respirar.

E quando o corpo cansa,
ele fala — às vezes, com o silêncio do burnout.
É o jeito dele dizer: assim não dá mais.

Sartre lembraria que mesmo dentro desse mundo acelerado,
ainda somos livres.

Não livres pra mudar tudo de uma vez, mas livres pra escolher como queremos estar.

Podemos começar aos poucos.
Dizendo “não” sem culpa.
Fazendo pausas sem medo.
Lembrando que descansar também é produzir vida.

Lidar com o burnout não é desistir.
É reaprender a existir com sentido,
mesmo dentro do caos.

É retomar o direito de ser —
sem precisar provar o tempo todo que vale a pena.

✨ Respira. Você não é uma máquina.
Você é o autor da sua própria pausa.

Com carinho!
Psicóloga
Dilce Monteiro

Curar-se não é apagar a dor,mas encará-la de frente,como quem finalmente se reconhece no espelho.Não é voltar a ser quem...
07/10/2025

Curar-se não é apagar a dor,
mas encará-la de frente,
como quem finalmente se reconhece no espelho.

Não é voltar a ser quem era,
mas aceitar que já não é —
e, ainda assim, escolher seguir.

Curar-se é assumir a própria liberdade,
entender que nada nos salva,
a não ser o ato de escolher de novo.

E nessa escolha,
entre o que fomos e o que podemos ser,
nasce o verdadeiro recomeço.

Com carinho!
Psicóloga
Dilce Monteiro

Você é o único responsável por dar significado à sua vida — e não deve deixar que o olhar do outro limite sua liberdade ...
06/10/2025

Você é o único responsável por dar significado à sua vida — e não deve deixar que o olhar do outro limite sua liberdade de ser.
Importante lembrar que nascemos sem um destino traçado.
Não há essência pronta, não há um “quem somos” antes de começarmos a existir.
É nas escolhas diárias, nos erros e nos recomeços que vamos nos construindo.

Mas o olhar do outro pode ser uma prisão. Quando deixamos que as opiniões alheias ditem o que devemos sentir, fazer ou ser, deixamos de viver por nós e passamos a existir para agradar.
A verdadeira liberdade está em reconhecer que só você conhece a verdade da sua própria história — com suas dores, seus passos e suas tentativas.

Ser livre é assumir-se inteiro, com coragem, mesmo quando o mundo espera outra versão de você.
No fim, o que realmente importa não é o que os outros pensam, mas o que você decide ser diante da vida.

Com carinho!
Psicóloga
Dilce Monteiro

Permitir-se impor limites é assumir a própria liberdade. Para Sartre, somos condenados a escolher: não há como escapar d...
02/10/2025

Permitir-se impor limites é assumir a própria liberdade.
Para Sartre, somos condenados a escolher: não há como escapar da responsabilidade de sermos quem somos.
Se não impomos fronteiras, nos deixamos aprisionar pelo olhar do outro, pelo desconforto que ele nos causa.
A solidão de assumir-se pode doer, mas é nessa dor que nasce a autenticidade.
Dizer ‘não’ é existir de forma inteira, sem ceder à má-fé de negar o próprio mal-estar.
Ser livre é também recusar o peso que não nos pertence.
Impor limites é existir: na recusa ao peso alheio, afirmo minha liberdade.

Com carinho!
Psicóloga
Dilce Monteiro

A vida nem sempre segue o caminho que imaginamos. Desafios, quedas e momentos de solidão fazem parte da existência. Para...
01/10/2025

A vida nem sempre segue o caminho que imaginamos. Desafios, quedas e momentos de solidão fazem parte da existência.
Para Sartre, o que nos define não é o que nos acontece, mas o que fazemos com isso.
Cada escolha, cada gesto de cuidado consigo mesmo é uma afirmação de liberdade.
Cuidar da mente é, portanto, um ato de coragem: é reconhecer as próprias vulnerabilidades, assumir a responsabilidade por elas e escolher se levantar, mesmo quando tudo parece difícil.
A saúde mental não é ausência de dor, mas a capacidade de encontrar sentido e força para seguir, criando a própria história a cada dia.

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