Emeli Terapias

22/07/2025

Hoje completo 38 anos.

E escolhi algo simbólico para este dia: fazer uma pausa.
Não por falta de motivos para comemorar — pelo contrário. Mas porque compreendi, com o tempo, que o silêncio também celebra.

Aniversário é rito de passagem. É travessia.
E todo novo ciclo pede espaço para que algo antigo se despeça e algo novo possa nascer.

Escolher silenciar no dia do meu aniversário é, para mim, uma forma de ouvir o que a correria da vida não deixa dizer. É honrar o caminho percorrido com gratidão, mas também escutar com presença aquilo que a alma sussurra para os próximos passos.

Celebrar não é apenas reunir pessoas ou cortar um bolo.
Celebrar também é respirar fundo e perguntar com sinceridade:
“Quem estou me tornando?”

Na terça, me recolho.
Na quarta, renasço.

E que venham os 38 — com a leveza de quem sabe que descansar também é um ato sagrado de amor próprio.
E que todo silêncio fértil floresça em novas energias, novos movimentos e novos sonhos.

22/07/2025

Se você nunca fez terapia porque não quer falar sobre o que lhe incomoda e ficar conversando sobre, pode ficar tranquilo, você pode ter o benefício do atendimento sem precisar passar por isso. O importante é que você se sinta seguro e confortável no seu atendimento, pois é o seu processo de cura e isso precisa ser respeitado.

"Mas Emeli, como que não vamos ficar com versando?". Um exemplo muito simples: bebês não falam, e ainda assim, podem ser atendidos e ter os resultados do atendimento. Ou ainda, pessoas em coma, com alguma limitação que impeça de falar, essas pessoas também podem ser atendidas.

Para isso é utilizado um conjunto de técnicas e ferramentas para que possamos acessar as informações durante o atendimento, sejam elas conscientes ou não.

Caso você tenha um familiar ou amigos que já verbalizaram não buscar algum tipo de ajuda porque não querem falar, compartilha este post com eles.

Se quiser agendar uma sessão ou quer saber mais sobre o método, pode enviar seus questionamentos por meio de algum dos meus contatos abaixo.

Não é preciso sofrer ou se expor para se curar...
Terapeuta Emeli Scabeni
📲 46 9 9116 8084

21/07/2025

Observe que a palavra serviço, começa com ser, e não é a toa.

Na sua profissão, você tem liberdade para ser você? Ou tudo gira em torno do que disseram que você precisava parecer ser?

Percebo que profissionais autônomos se preocupam muito mais em parecer do que em ser, mesmo que o discurso diga o contrário.

Também disseram que eu precisava fazer maratona de lives, publicar não sei quantos stories diariamente, fazer fotos profissionais delicadas, fazer fotos em locais que as pessoas sentissem vontade de estar lá... entre outras coisas que não fazem parte de quem eu sou.

Muitas pessoas acabam tendo dificuldades por passarem tempo demais se preocupando com o parecer ser aquilo que disseram que ela precisava, do que realmente sendo.

Já vi pessoas adquirindo dívidas porque alguém supostamente entendido na área de vendas disse que precisavam viajar, fazer fotos em locais caros para que as pessoas quisessem ser como elas e assim vender mais dos seus serviços, especialmente aqueles que te ensinam a faturar x valor.

E o que leva a isso não começa na vida profissional. Começa na infância, nos momentos em que foi preciso criar mecanismos de sobrevivência para dar conta de uma situação, para não ser rejeitado, não se sentir envergonhado, para agradar...

Porque estou escrevendo isso? Para chamar atenção que ninguém da conta de fingir ser quem não é por muito tempo. Isso adoece, adoece emocionalmente, adoece fisicamente, adoece as relações, o financeiro...

Afinal, fingir ser o que não é de uma maneira totalmente consciente, vai gerar medo e instabilidade emocional, porque quando não der mais conta de sustentar o personagem, o preço acaba sendo caro demais. E o prejuízo emocional, sempre vai ser maior.

Além do conhecimento para exercer a profissão, saber quem você é e estar seguro neste papel único é o que vai fazer a diferença. Às vezes você não precisa mudar de profissão, só precisa ser você! Curar o que te impede e o autoconhecimento são imprescindíveis neste processo.

Boa reflexão.

18/07/2025

17/07/2025

Não é o diagnóstico que te limita. É o que ele desperta em você.

Um diagnóstico pode trazer alívio por dar nome ao que sentimos — afinal, o ser humano tem a tendência de classificar para sentir que está no controle.

Mas, muitas vezes, junto com o nome da doença, surgem crenças, medos e memórias — nossas ou herdadas — que impactam diretamente a forma como vivemos a condição e respondemos ao tratamento.

A mente pode se apegar a rótulos como "incurável" ou "irreversível", mesmo quando o corpo mostra sinais de cura. E isso, por si só, já pode ser um obstáculo à melhora.

Diagnóstico é importante, sim. Mas ele não pode definir quem você é — nem o que é possível para você.

🌿 Acolha o que for necessário, trate o que for preciso, mas não se resuma ao que disseram que você tem.

15/07/2025

Mãos e pés gelados nem sempre são só "má circulação".

Às vezes, é o seu corpo em modo de sobrevivência.

Quando o sistema nervoso entende que há perigo - mesmo que seja emocional - ele redireciona o sangue para os órgãos vitais. Resultado? Extremidades frias, respiração travada, digestão interrompida e tensão constante.

Não é frescura. Nem exagero. É o corpo tentando proteger você do que ainda não foi digerido emocionalmente.

Seu corpo não está quebrado. Ele só está fazendo o melhor que pode com algo que você ainda não conseguiu sentir.

A terapia é o espaço onde esse "algo" pode, enfim, ser acessado, sentido e processado com segurança...
Terapeuta Emeli Scabeni
📲46 9 9116 8084
🔸️

14/07/2025

E essa compatibilidade entre traumas — gêmeos ou complementares — é uma das químicas mais intensas que existem.

Mas não se engane: intensidade não é amor.
Aquela conexão avassaladora, a urgência, o apego, o frio na barriga… muitas vezes é só o seu sistema de defesa reconhecendo um padrão inconsciente que ainda não foi curado.

A relação de trauma seduz porque promete um final feliz para uma história mal resolvida dentro de você.
Mas o que parece evolução, na prática, é só repetição.

A alma não tem pressa.
Se há urgência, obsessão ou dependência, quem está apaixonada é a ferida — não o espírito.

Relacionamento de trauma é aquele em que você se perde tentando salvar o outro, enquanto se abandona achando que isso é amor.

A criança ferida dentro de você chama de “alma gêmea” quem a faz reviver o caos emocional que aprendeu a confundir com afeto.
Você achava que era algo transcendental, um reencontro de outras vidas… mas era só uma conexão entre duas dores tentando se curar uma na outra.

Quanto mais desorganizada for sua referência de amor, mais você se sentirá atraída por quem te faz reviver o sofrimento conhecido.
O inconsciente se apaixona pelo que é familiar, não necessariamente pelo que é bom.

Você não se apaixonou pela pessoa.
Você se apaixonou pela emoção conhecida que ela despertava: ausência, confusão, abandono, desvalorização.

Na dinâmica do trauma complementar:
Um sufoca tentando se fundir, o outro foge tentando manter o controle.
O abandonado se abandona, o rejeitado rejeita.
O ansioso gruda, o evitativo se afasta.
No fundo, são duas crianças feridas revivendo a própria infância.

Nem tudo que mexe com você é para durar.
Às vezes, é só para te despertar — e te curar.

Porque, no fim das contas, nem tudo que te atrai te faz bem.
E muitas vezes, é a sua ferida que se sente em casa em lugares de onde o seu amor-próprio já deveria ter te tirado.

12/07/2025

"Já feri quem amava por estar muito ferida. Já fui capaz de gestos que estavam a anos-luz das minhas crenças. Já vi certezas absolutas se desmancharem diante dos meus olhos assustados. Já entendi que sempre e nunca são palavras pra se usar com cautela.

Já me flagrei dizendo coisas das quais me arrependi um segundo depois de dizer. Já fui omissa quando deveria me manifestar. Já pedi perdão a pessoas pelas quais deveria expressar apenas gratidão.

Por isso, quando alguém falha comigo, para entender melhor, eu lembro logo de mim."

(Ana Jácomo)

Boa reflexão! Antes de julgar, lembre-se de todas ações e reações que você já teve.

09/07/2025

O termo "parteira da passagem" pode ter diferentes significados dependendo do contexto em que é usado, mas em contextos espirituais, terapêuticos e rituais, ele costuma se referir a uma mulher (ou terapeuta) que acompanha e auxilia pessoas em momentos de grandes transições de vida, como:

1. Transição da morte (morte física)

Nesse caso, a parteira da passagem é como uma “doula da morte”. Ela acompanha o processo de morrer com cuidado, acolhimento e consciência, tanto para quem está partindo quanto para os familiares. Atua ajudando a pessoa a fazer essa travessia de forma digna, serena e espiritualizada (independente de religião).

2. Transições simbólicas

Também pode se referir a quem guia processos de transformação profunda, como:
fim de ciclos importantes (relacionamentos, carreira, identidade);

rituais de passagem (menarca, menopausa, envelhecimento);

processos de renascimento interior;

curas emocionais intensas;

“mortes simbólicas” que antecedem o florescimento de uma nova versão do ser.

3. Na tradição xamânica ou transpessoal

É alguém que segura o espaço sagrado para que a pessoa entre em contato com o inconsciente profundo, com memórias de dor ou traumas, e faça uma travessia energética e espiritual, emergindo com mais clareza, força e verdade.

Com o método ESC, conduzo esses processos que envolvem renascimento, liberação de dores profundas e reconexão com a essência. Mas até mesmo, processos de desligamento do corpo físico, ou seja, a morte real.

Está passando ou conhece alguém passando por isso? Processos de morte merecem acolhimento e respeito tanto quanto o nascimento. Parece clichê, mas a morte ainda é a única certeza que temos, e não nos preparamos para isso.

08/07/2025

Pode parecer duro, mas é verdadeiro: tudo aquilo que você não consegue deixar ir, acaba te controlando.

Seja o cigarro, o álcool, a comida, o celular, o jogo, as redes sociais, uma relação tóxica, ou até mesmo a necessidade de controle ou de estar certo... quando algo domina sua vontade, te aprisiona. Você deixa de escolher com consciência e passa a agir por impulso, por necessidade, por vício.

Essa escravidão não tem correntes visíveis — ela se esconde nos hábitos diários, nas fugas emocionais, nas desculpas repetidas.

Por trás de cada vício ou dependência, há dores não olhadas, traumas não curados e emoções não processadas. Aquilo que você não resolve, te domina.

A verdadeira liberdade começa quando você olha para dentro com honestidade, reconhece suas amarras e escolhe o caminho da cura. Soltar o que te prende não é fraqueza — é o maior ato de força.

Você é livre ou está acorrentado a algo que finge precisar?

Se quiser ajuda nesse processo de libertação emocional e energética, saiba que estou aqui para caminhar com você...
Terapeuta Emeli Scabeni
📲46 9 9116 8084