Psicóloga Bianca Hameister

Psicóloga Bianca Hameister Psicoterapia online para casais e adultos (CRP 06/132641), em português ou inglês, na abordagem Terapia focada nas emoções (EFT).

Mestre em Psicologia pelo Grupo Dinâmica das Relações Familiares (UFRGS).

Trabalho com a teoria do Apego há cerca de 5 anos. Estudo desde o primeiro ano da faculdade sobre ela. No consultório, v...
06/11/2025

Trabalho com a teoria do Apego há cerca de 5 anos. Estudo desde o primeiro ano da faculdade sobre ela. No consultório, vejo diariamente os dilemas das pessoas em terapia individual sobre as respostas que não tivemos para nossas necessidades emocionais. Ou, as que tivemos e não saíram conforme os conformes que nossa essência precisava pra sentir acolhimento e segurança. Vejo no cotidiano casais que se amam e se esforçam pra sentirem um com o outro essa segurança que o começo da relação geralmente propicia, e que se perde ao longo dos anos, muitas vezes.
Murilo fez 6 meses essa semana. Marília, 7 anos há 2 meses. É tão incrível pensar que tem duas vidas que dependem de mim e do meu marido pra conhecerem o mundo… é muito mais incrível trabalhar com o apego e ver ele vivo todos os dias diante de mim, em dois serzinhos que só dependem de mim e do pai para terem segurança. Um dia, eles irão pro mundo… e espero que com a sabedoria de que sempre têm um lugar pra voltar quando for preciso. Por enquanto, esse lugar é literalmente meus braços. Quem sabe um dia será a memória de nós dentro deles.
Trabalho com o apego e muitas vezes nesses meses tive medo e me questionei por ter desacelerado… hoje, com ele aqui no meu peito, depois de uma tarde maravilhosa fazendo nada com os dois, eu só agradeço a oportunidade de viver intensamente esses meses e anos deles que não irão voltar.
O trabalho segue… agradeço diariamente também a oportunidade de conciliar tudo, e especialmente tudo que faz sentido. Me sinto honrada a cada casal, indivíduo ou supervisão que atendo… no fim, somos todos - eu, meus filhos, quem está em terapia e quem não está - pessoas buscando viver bem, buscando seu melhor, de frente pra seus propósitos, valores e desafios a cada passo dado, a cada dia que começa e termina.
Já pensou por aí hoje, pelo que agradecer, por onde caminhar, e o que motiva seus passos e escolhas?
Me conta nos comentários se a reflexão faz sentido pra você! ✨✨

Tirei essa foto em 16/5, 14 dias após o Murilo nascer. “Uau, que plena!! Nem parece!” - pode ser o pensamento de alguns ...
09/10/2025

Tirei essa foto em 16/5, 14 dias após o Murilo nascer. “Uau, que plena!! Nem parece!” - pode ser o pensamento de alguns - foi o meu olhando pra ela agora. Acontece que eu sei exatamente cada um dos bastidores dela - a fissura no peito que deixou uma cicatriz mesmo meses depois, o medo pelo excesso de leite, a exaustão de muitas noites sem dormir. Hoje tomei minha vitamina e lembrei de quando vi a cartela da vitamina anterior, que era pra 90 dias, em várias cartelas de 15, e eu ficava torcendo pra que acabassem rápido porque isso diria que os tais 3 meses onde tudo melhora finalmente chegaria. Aqui, foi aos 4 que o sono do Murilo piorou e ficou pior, no caso. Mas voltando… contando os dias. Vai passar, vai passar… e passa. Sinto saudade desses dias que da vontade de fechar os olhos e ficar só relembrando… eu tenho uma exemplar de 7 anos do quanto cada fase voa. E do quanto cada minuto é importante… de todos os cuidados que a gente precisa ter na vida, em tempos de rede social, comparação e excesso de estímulos e informações, não custa lembrar: é no aqui - agora - mesmo os mais difíceis ou até mesmo nos mais belos (que também passam) - que a vida acontece.

Essa foto tem pouco mais de 1 ano, e estou agora tão diferente (em todos os sentidos!). Mas, quando pensei nesse post, e...
13/07/2025

Essa foto tem pouco mais de 1 ano, e estou agora tão diferente (em todos os sentidos!). Mas, quando pensei nesse post, ela me veio à cabeça. Ou pensei nesse post porque ela me veio à cabeça? Não sei, um pouco de cada, provavelmente.

Dia desses estava andando aqui por Joinville, dia de sol, lindo, a cidade bonita com os morros, muito verde ao redor. E pensei - nossa! Como faz falta o contato com a natureza - quando morei em Santos, Paulínia, Porto Alegre e Pelotas - eu tinha bem definido os lugares e momentos onde eu unia duas coisas que me fazem muito bem - atividade física com contato com a natureza. Aqui, ainda não tenho - aconteceu tanta vida no 1 ano e meio que estou aqui - que ainda não consegui estabelecer esse padrão.

Pensando, então, senti. Não é a cidade que faz uma boa vida, nem tantas coisas que costumamos nos dizer que fazem. O que faz uma boa vida (já diria esse livro) são as conexões. As trocas. As pessoas, ambientes, rotinas e momentos que temos ao nosso redor. Eu acrescentaria que nossa consciência sobre a vida, quem somos, nossos desejos e realizações, também. Não dá pra ter uma boa vida sem estarmos cientes dela, balançando o que vai bem, com o que nem tanto.

Quando estamos presos em comparações, cobranças, automatismos, frustrações, emoções que não reconhecemos, pouco contato com quem somos e como lidamos com as coisas… nos afastamos muito do sentir a vida como boa. Nos dizemos que precisamos de mais, ser mais, fazer mais, ter mais. Ou que precisamos de outros, outros lugares, outros parceiros, outras pessoas, outras conquistas.

Às vezes, pode ser que precisemos mesmo. Mas, em essência, o que precisamos mesmo é reconhecer. A vida também pode ser (muito) boa como ela é. Basta termos a coragem de aceitarmos - e enfrentarmos - quem somos diante dela, construindo diariamente aquilo que nos aproxima dessa realização.

A mãe do segundo filho… a verdade é que cada uma tem sua própria experiência, assim como a mãe de primeira viagem. Aqui,...
31/05/2025

A mãe do segundo filho… a verdade é que cada uma tem sua própria experiência, assim como a mãe de primeira viagem. Aqui, a sensação é que na mãe do segundo filho todos esperam que ela já saiba. “É mais leve, né?”, “a gente já sabe como é”, “corajosa você de ter outro agora”, “aii, viver tudo de novo? Como tá sendo?”. Ao mesmo tempo, a gente sente com mais carinho os pequenos cuidados. Porque ninguém nos disse que a gente precisa, a gente sabe que é fundamental. A mãe do segundo filho é mãe duas vezes, duas necessidades diferentes, emoções diferentes, momentos diferentes. A mesma mãe, agora duplicada. Precisa escolher muitas e repetidas vezes - a quem eu desacolho agora? Deixo o bebê, ou a(o) mais velha(o) chorar? A mãe do segundo filho é malabarista, plena, bagunça e correria. Mas também é paz, e muito mais amor. Um amor que também se diz todos os dias “vai com calma, porque o tempo passa.” Um amor que vê no cuidado da maior com o menor, aquele mesmo cuidado que um dia ofereceu. No meu caso, que sou irmã mais velha, que vê na mais velha os mesmos processos que já vivi - e, muitas vezes, falha em corresponder a todos eles. Porque o fato é que se a mãe de primeira viagem luta pra conviver, reconhecer e aceitar que não seremos perfeitas e não teremos o controle de tudo, a mãe do segundo filho já aceitou, entendeu e lidou, então agora cabe decidir momento a momento qual a imperfeição que no final do dia vamos lidar e equilibrar. A mãe do segundo filho é uma mãe de primeira viagem em dose dupla - com o novo filho, que é um novo mundo, novas descobertas e tudo que a gente acha que sabe mas sobre ele a gente não sabe - e em ser essa mãe de dois, que reestrutura o eixo de tudo. Uma mãe experiente, com mais recursos, mas que, lá dentro dela, no silêncio das madrugadas, não sabe sobre muita coisa. No fim, talvez por isso, ela aceita o não saber, e sabe, isso ela sabe… vai passar. F**a aqui, agora, porque vai passar. Ela sabe da beleza do dia a dia.

Quantos momentos, quantas questões, quantas escolhas e fases da vida encontram semelhança com a mãe de dois, não é? Me conta nos comentários se essa reflexão fez sentido pra você! Como foi sua vivência com situações parecidas?

Relato de parto - parte 4- Eu queria analgesia quando estava com 4, 5, não agora com 8, não dá tempo pra fazer efeito! -...
08/05/2025

Relato de parto - parte 4

- Eu queria analgesia quando estava com 4, 5, não agora com 8, não dá tempo pra fazer efeito! - era o que eu queria dizer. Aí o disse que não era pra fazer, e o chegou - graças a Deus! - e organizou minha cabeça: “Bianca, foca em mim, eu preciso que você fique em mim agora, consegue?” - e aí, entrou na cabeça da pessoa na tal da partolandia que todo mundo fala e que eu achava que era exagero (confesso! Kkkk), e eu consegui focar. Conseguimos em equipe - eu, o Joseph de quem tenho muito orgulho de ter como meu parceiro, o Murilo, o dr Leonardo que me guiava e dava segurança, e a , que suavemente me dizia “para de gritar e usa essa força do grito a teu favor pra ele nascer”, e os ensinamentos da .alinequeluzghisleri de como usar essa força - fazer o Murilo chegar ao mundo seguro.

Nunca imaginei viver um trabalho de parto como esse - logo eu, que sou independência, que me viro, que aprendi a saber buscar ajuda e pedir reforço só recentemente - tinha entendido que só seria capaz de viver esse momento em conjunto. E é verdade. Mas também é verdade que na hora que minha cabeça tentou me sabotar - “eu não vou conseguir, é demais pra mim, porque eu fui querer isso” - lá, sem a tal da analgesia que eu nunca fui contra 🥵🤭 - foram meus pensamentos que puderam dar as mãos um pro outro, com cada recurso que ativamente tinha buscado: orientação, conhecimento, informação, autoconhecimento e muita meditação - e me dizer: “você quis porque você pode, porque é seguro, porque está tudo bem e essa dor logo vai passar. Você quis porque está a um passo de conhecer seu filho. Você quis porque tem força e seu corpo sabe como tolerar”. Tenho com clareza o momento em que segui. E entre uma contração e outra e muitos “eu to fazendo fiasco, desculpa, eu não queria fazer fiasco” (que polida né? Até a próxima contração, apenas kkkk, Murilo chegou, e a dor passou.
Nunca me imaginei compartilhando tanto do pessoal aqui. Mas se é pra incentivar mais mulheres a confiarem em si e serem ativas dos seus próprios processos, vale a pena. Mais casais a confiarem no poder da dupla (segue nos comentários)…

Relato de parto - parte 3Parece que sabiam -  acordou às 4h, Gingi às 5h e Marília às 6h, no feriadão. Acordo sempre ced...
08/05/2025

Relato de parto - parte 3

Parece que sabiam - acordou às 4h, Gingi às 5h e Marília às 6h, no feriadão. Acordo sempre cedo, mas nesse dia em especial eu tinha dormido bem e queria mais. “Briguei” com todo mundo pra voltar a dormir e no fim só eu fiquei acordada. Desci, tomei meu café sozinha (amo!), assisti uma série e aí comecei a sentir algo diferente. Um barulho estranho na barriga, uma contração diferente. Mandei mensagem pra todos, e senti - será hoje. Mas até então, nenhum sinal concreto disso. Arrumamos Marília pra ir pra casa da amiga e pensei “não dá tempo de ir até lá”. O médico pediu pra ir avaliar pois tínhamos suspeita de bolsa rota (com Marília foi assim também). A manhã aconteceu, ainda tive tempo de entre as contrações que estavam de 5 em 5 (e eu achando que dolorosas 😂) deixar a casa em ordem pra quando voltássemos. Só esqueci de tirar as últimas fotos com a barriga - já estou com saudades porque tive muito orgulho dela nesses meses. Cheguei no hospital 10:40 e a bolsa rompeu no elevador. Fui avaliada, 2cm de dilatação, fiz Cardiotoco, chegou e nos avaliou e orientou. Fui pro banho terapêutico por 40 minutos para aliviar as dores e esperar. Ja precisei parar no caminho e a dor ja era tanta que eu assinaria qualquer coisa que me colocassem na frente só pra poder ir pro tal chuveiro. Eram meio dia. Levaram o pra fazer a internação. E ali, nos 40 minutos de banho, praticamente sozinha, tudo aconteceu. Em um momento, só conseguia gritar e perguntar “falta muito disso?” Quando aparecia uma enfermeira - que inclusive disse “iih, tá só no começo, tem muito pra acontecer ainda”. Até que Joseph já lá, chamou outra enfermeira, que viu que tinha “algo estranho” e pediu pra plantonista avaliar novamente - falei não consigo ir até a cama! E ela “mulher, teu bebê vai nascer no chuveiro, vamos!” - e fui, mas já não consigo nem lembrar como. Daí, só tenho uma série de lembranças engraçadas das coisas que falei (na dor, a gente perde o filtro), e também porque queriam me fazer analgesia - porque eu pedi - só que eu já não conseguia organizar a frase “agora eu não quero mais”… (continua)

Relato de parto - Parte 2 - Fotos: 13:47Com 34 semanas, fui lá então, mudar a rota. Precisei tomar a decisão de trocar d...
04/05/2025

Relato de parto - Parte 2 - Fotos: 13:47

Com 34 semanas, fui lá então, mudar a rota. Precisei tomar a decisão de trocar de obstetra porque a que havia me acompanhado estaria fora de Joinville nos dias em que eu tinha certeza que Murilo iria nascer (e eu já aprendi a confiar na minha intuição quando ela é insistente em algo). Mas não é fácil mudar! Foi aí que 3 pessoas muito confiáveis me indicaram o - que já me acompanhava no alto risco, mas que eu não sabia que fazia o parto também. Uma delas, a , que além de salvar o Murilo de não ter roupas pra usar no começo (achei que ele seria grande devido a diabetes), ser minha conterrânea (pelotenses adoram se encontrar mundo afora!), me falou com muito carinho do trabalho dele. E era exatamente o que eu precisava a essa altura: confiança e carinho. Então, mais uma vez, fui buscando a informação. Confesso que em vários momentos senti vergonha, quase culpa, por dizer que queria um parto normal - “mas você já não tem uma cesárea? Mas você não teve dilatação…” - é o que ouvi em diferentes contextos. E lá tava a .alinequeluzghisleri me dizendo: “Bianca, isso não quer dizer nada. Cada parto é um parto.” E, confiei. Fui indo, um dia de cada vez. Senti que precisava de mais esclarecimento - falei com a , que não tinha vagas pro período e me indicou a - que também estaria fora nos tais dias. Mas me deixou tranquila que teria alguém no seu lugar. Eu e fomos juntos a consultas, treino de parto e bebê, já aos 45 do segundo, para nos prepararmos. “Queremos o que for seguro pra mamãe e bebê, mas queremos a chance de tentar.” - foi nosso pensamento. Falei com amigas que tiveram o parto normal. Me permiti pensar sobre isso. Ouvi meditações (dormindo, mas elas estavam lá), sobre parto e preparo. Me conectei com meu bebê, meu corpo e minha sabedoria. E um dia de cada vez, chegamos às 37 semanas e 5 dias… Glicemia controlada, mamãe cuidando um dia por vez, uma medida por vez. Emagreci 5 kg, e brincava que Murilo é um “bebê fitness” - sabia que nasceria com menos de 3kg. Na manhã do dia 02/05, todo mundo lá em casa acordou cedo… (continua)

Relato de parto - Parte 1 - fotos: 11:56 - 02/05Não tem como fazer esse relato sem contar um pouco da minha trajetória c...
03/05/2025

Relato de parto - Parte 1 - fotos: 11:56 - 02/05

Não tem como fazer esse relato sem contar um pouco da minha trajetória com a saúde nos últimos anos. Em resumo, aprendi a confiar mais na minha intuição, necessidade e desejo inclusive no que se refere a saúde e profissionais da saúde que estão comigo a cada momento. Nessa jornada, conheci pessoas especiais - que em termos de gravidez e parto, fizeram toda diferença - , minha médica em Santos por apenas uma consulta (porque logo depois acabei mudando de cidade), mas que me ampliou o olhar e a compreensão sobre esse mundo do parto normal - antes, na minha visão leiga, imatura e desinformada, eu achava que era chegar lá “e ir”. Santa inocência! Foi ela quem me disse pela primeira vez “alto risco não é indicação necessária de cesárea”. Depois, ouvi novamente isso do quando descobri, logo nas primeiras semanas da segunda gravidez, a diabetes gestacional. A jornada de aprendizado que já falei aqui em outros posts, vem daí. Foi um turbilhão de aprendizados, informação e aceitação, mas valeu a pena - a frase que mais ouvi ao longo dessas 37 semanas foi: “como você está plena, Bianca!”
A verdade? Muitas vezes não estive. Foi ele quem estava lá ao meu lado, pra saber profundamente os lugares difíceis que frequentei em certos momentos dessa gestação . Foi ele quem me ouviu falar muitas vezes “é aqui que se integra meu conhecimento teórico com minha prática pessoal, e pra isso, eu preciso de ti.” Foi ele quem seguiu me amando em momentos onde nem eu estava conseguindo claramente concluir isso. E foi essa segurança que me permitiu dizer: acho que preciso recalcular a rota. Buscar informações, alternativas, ficar ativa do meu próprio processo. E aí, tudo mudou. Comecei a ver mais o benefício do cuidado que o medo. Aprendi a viver um dia de cada vez. Sinto que enquanto me preparava pro nascimento do meu filho, tinha muitas coisas renascendo em mim, e, consequentemente, na minha relação com meu marido, minha filha, o mundo e até mesmo meu meio profissional.
Como em todo restante da vida, não é possível falar de relato de parto, sem falar de jornada… (continua)

O que falar desse momento? Eu, que tenho tanta facilidade em escrever e expressar, me vejo sem palavras. Pode ser porque...
25/04/2025

O que falar desse momento? Eu, que tenho tanta facilidade em escrever e expressar, me vejo sem palavras. Pode ser porque os últimos meses foram uma jornada de muito mais sentir e agir do que falar. Confesso pra vocês que em certos momentos, logo eu, a terapeuta, precisei dar um tempo até da terapia. Precisei ficar mais em mim, e comigo. Anos dessa construção de autoconhecimento também me permitem avaliar quando é saudável fazer esse movimento, e quando é necessário e importante voltar. Eu comecei esses meses muito ansiosa. O corpo é sábio, as emoções são bússola, e ouvir essa ansiedade me mostrou: isso se chama medo - e esse medo me conta o quão importante esse novo serzinho é pra mim. Chave um pro lidar, o aceitar que aquela era minha reação inicial e o que eu poderia fazer para lidar com ela. Foi um cardiologista que me disse: “você passou por situações na primeira gravidez que estão voltando agora. Você precisará lidar. F**ar presa em se culpar é só distração cognitiva - você agora precisa agir no daqui pra frente.” Gente, profissionais da saúde que veem o paciente de forma integral, e acolhem, são raros - mas são capazes de mudar uma rota. Ele mudou a minha. Falou pra psicóloga o que tantas vezes nós precisamos ouvir, mas todos partem do princípio de que a gente sabe. Sabemos mesmo, quase sempre. Mas não sentimos - as vezes, o sentir, vem só da conexão mesmo, do olhar cuidadoso, de alguém que nos estende a mão. E então, ali, começou minha nova jornada. De escolhas, enfrentamento, liberdade e congruência. De conexão com meu emocional, meu corpo, meu bebê e com meus desafios. Nisso, fui encontrando saúde, força, vitalidade, autoestima (e, muitas vezes, mais ansiedade - de novo). A ansiedade, quando “bem aproveitada”, pode nos ensinar muito. A minha veio me contando de novo e de novo quando era hora de tomar novas decisões. Eu tive que tomar muitas delas ao longo dessas 36 semanas. Hoje, é oficialmente meu último dia de trabalho (na verdade, se Murilo permitir e esperar, será na terça - mas hoje é garantido 🤭). Que caminho bonito o das últimas semanas, de ver o entrelaçar do trabalho com a vida pessoal, que me exige essa pausa (continua nos comentários) -

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Paulínia, SP

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