Psicóloga Bianca Hameister

Psicóloga Bianca Hameister Psicoterapia online para casais e adultos (CRP 06/132641), em português ou inglês, na abordagem Terapia focada nas emoções (EFT).

Mestre em Psicologia pelo Grupo Dinâmica das Relações Familiares (UFRGS).

A mãe do segundo filho… a verdade é que cada uma tem sua própria experiência, assim como a mãe de primeira viagem. Aqui,...
31/05/2025

A mãe do segundo filho… a verdade é que cada uma tem sua própria experiência, assim como a mãe de primeira viagem. Aqui, a sensação é que na mãe do segundo filho todos esperam que ela já saiba. “É mais leve, né?”, “a gente já sabe como é”, “corajosa você de ter outro agora”, “aii, viver tudo de novo? Como tá sendo?”. Ao mesmo tempo, a gente sente com mais carinho os pequenos cuidados. Porque ninguém nos disse que a gente precisa, a gente sabe que é fundamental. A mãe do segundo filho é mãe duas vezes, duas necessidades diferentes, emoções diferentes, momentos diferentes. A mesma mãe, agora duplicada. Precisa escolher muitas e repetidas vezes - a quem eu desacolho agora? Deixo o bebê, ou a(o) mais velha(o) chorar? A mãe do segundo filho é malabarista, plena, bagunça e correria. Mas também é paz, e muito mais amor. Um amor que também se diz todos os dias “vai com calma, porque o tempo passa.” Um amor que vê no cuidado da maior com o menor, aquele mesmo cuidado que um dia ofereceu. No meu caso, que sou irmã mais velha, que vê na mais velha os mesmos processos que já vivi - e, muitas vezes, falha em corresponder a todos eles. Porque o fato é que se a mãe de primeira viagem luta pra conviver, reconhecer e aceitar que não seremos perfeitas e não teremos o controle de tudo, a mãe do segundo filho já aceitou, entendeu e lidou, então agora cabe decidir momento a momento qual a imperfeição que no final do dia vamos lidar e equilibrar. A mãe do segundo filho é uma mãe de primeira viagem em dose dupla - com o novo filho, que é um novo mundo, novas descobertas e tudo que a gente acha que sabe mas sobre ele a gente não sabe - e em ser essa mãe de dois, que reestrutura o eixo de tudo. Uma mãe experiente, com mais recursos, mas que, lá dentro dela, no silêncio das madrugadas, não sabe sobre muita coisa. No fim, talvez por isso, ela aceita o não saber, e sabe, isso ela sabe… vai passar. F**a aqui, agora, porque vai passar. Ela sabe da beleza do dia a dia.

Quantos momentos, quantas questões, quantas escolhas e fases da vida encontram semelhança com a mãe de dois, não é? Me conta nos comentários se essa reflexão fez sentido pra você! Como foi sua vivência com situações parecidas?

Relato de parto - parte 4- Eu queria analgesia quando estava com 4, 5, não agora com 8, não dá tempo pra fazer efeito! -...
08/05/2025

Relato de parto - parte 4

- Eu queria analgesia quando estava com 4, 5, não agora com 8, não dá tempo pra fazer efeito! - era o que eu queria dizer. Aí o disse que não era pra fazer, e o chegou - graças a Deus! - e organizou minha cabeça: “Bianca, foca em mim, eu preciso que você fique em mim agora, consegue?” - e aí, entrou na cabeça da pessoa na tal da partolandia que todo mundo fala e que eu achava que era exagero (confesso! Kkkk), e eu consegui focar. Conseguimos em equipe - eu, o Joseph de quem tenho muito orgulho de ter como meu parceiro, o Murilo, o dr Leonardo que me guiava e dava segurança, e a , que suavemente me dizia “para de gritar e usa essa força do grito a teu favor pra ele nascer”, e os ensinamentos da .alinequeluzghisleri de como usar essa força - fazer o Murilo chegar ao mundo seguro.

Nunca imaginei viver um trabalho de parto como esse - logo eu, que sou independência, que me viro, que aprendi a saber buscar ajuda e pedir reforço só recentemente - tinha entendido que só seria capaz de viver esse momento em conjunto. E é verdade. Mas também é verdade que na hora que minha cabeça tentou me sabotar - “eu não vou conseguir, é demais pra mim, porque eu fui querer isso” - lá, sem a tal da analgesia que eu nunca fui contra 🥵🤭 - foram meus pensamentos que puderam dar as mãos um pro outro, com cada recurso que ativamente tinha buscado: orientação, conhecimento, informação, autoconhecimento e muita meditação - e me dizer: “você quis porque você pode, porque é seguro, porque está tudo bem e essa dor logo vai passar. Você quis porque está a um passo de conhecer seu filho. Você quis porque tem força e seu corpo sabe como tolerar”. Tenho com clareza o momento em que segui. E entre uma contração e outra e muitos “eu to fazendo fiasco, desculpa, eu não queria fazer fiasco” (que polida né? Até a próxima contração, apenas kkkk, Murilo chegou, e a dor passou.
Nunca me imaginei compartilhando tanto do pessoal aqui. Mas se é pra incentivar mais mulheres a confiarem em si e serem ativas dos seus próprios processos, vale a pena. Mais casais a confiarem no poder da dupla (segue nos comentários)…

Relato de parto - parte 3Parece que sabiam -  acordou às 4h, Gingi às 5h e Marília às 6h, no feriadão. Acordo sempre ced...
08/05/2025

Relato de parto - parte 3

Parece que sabiam - acordou às 4h, Gingi às 5h e Marília às 6h, no feriadão. Acordo sempre cedo, mas nesse dia em especial eu tinha dormido bem e queria mais. “Briguei” com todo mundo pra voltar a dormir e no fim só eu fiquei acordada. Desci, tomei meu café sozinha (amo!), assisti uma série e aí comecei a sentir algo diferente. Um barulho estranho na barriga, uma contração diferente. Mandei mensagem pra todos, e senti - será hoje. Mas até então, nenhum sinal concreto disso. Arrumamos Marília pra ir pra casa da amiga e pensei “não dá tempo de ir até lá”. O médico pediu pra ir avaliar pois tínhamos suspeita de bolsa rota (com Marília foi assim também). A manhã aconteceu, ainda tive tempo de entre as contrações que estavam de 5 em 5 (e eu achando que dolorosas 😂) deixar a casa em ordem pra quando voltássemos. Só esqueci de tirar as últimas fotos com a barriga - já estou com saudades porque tive muito orgulho dela nesses meses. Cheguei no hospital 10:40 e a bolsa rompeu no elevador. Fui avaliada, 2cm de dilatação, fiz Cardiotoco, chegou e nos avaliou e orientou. Fui pro banho terapêutico por 40 minutos para aliviar as dores e esperar. Ja precisei parar no caminho e a dor ja era tanta que eu assinaria qualquer coisa que me colocassem na frente só pra poder ir pro tal chuveiro. Eram meio dia. Levaram o pra fazer a internação. E ali, nos 40 minutos de banho, praticamente sozinha, tudo aconteceu. Em um momento, só conseguia gritar e perguntar “falta muito disso?” Quando aparecia uma enfermeira - que inclusive disse “iih, tá só no começo, tem muito pra acontecer ainda”. Até que Joseph já lá, chamou outra enfermeira, que viu que tinha “algo estranho” e pediu pra plantonista avaliar novamente - falei não consigo ir até a cama! E ela “mulher, teu bebê vai nascer no chuveiro, vamos!” - e fui, mas já não consigo nem lembrar como. Daí, só tenho uma série de lembranças engraçadas das coisas que falei (na dor, a gente perde o filtro), e também porque queriam me fazer analgesia - porque eu pedi - só que eu já não conseguia organizar a frase “agora eu não quero mais”… (continua)

Relato de parto - Parte 2 - Fotos: 13:47Com 34 semanas, fui lá então, mudar a rota. Precisei tomar a decisão de trocar d...
04/05/2025

Relato de parto - Parte 2 - Fotos: 13:47

Com 34 semanas, fui lá então, mudar a rota. Precisei tomar a decisão de trocar de obstetra porque a que havia me acompanhado estaria fora de Joinville nos dias em que eu tinha certeza que Murilo iria nascer (e eu já aprendi a confiar na minha intuição quando ela é insistente em algo). Mas não é fácil mudar! Foi aí que 3 pessoas muito confiáveis me indicaram o - que já me acompanhava no alto risco, mas que eu não sabia que fazia o parto também. Uma delas, a , que além de salvar o Murilo de não ter roupas pra usar no começo (achei que ele seria grande devido a diabetes), ser minha conterrânea (pelotenses adoram se encontrar mundo afora!), me falou com muito carinho do trabalho dele. E era exatamente o que eu precisava a essa altura: confiança e carinho. Então, mais uma vez, fui buscando a informação. Confesso que em vários momentos senti vergonha, quase culpa, por dizer que queria um parto normal - “mas você já não tem uma cesárea? Mas você não teve dilatação…” - é o que ouvi em diferentes contextos. E lá tava a .alinequeluzghisleri me dizendo: “Bianca, isso não quer dizer nada. Cada parto é um parto.” E, confiei. Fui indo, um dia de cada vez. Senti que precisava de mais esclarecimento - falei com a , que não tinha vagas pro período e me indicou a - que também estaria fora nos tais dias. Mas me deixou tranquila que teria alguém no seu lugar. Eu e fomos juntos a consultas, treino de parto e bebê, já aos 45 do segundo, para nos prepararmos. “Queremos o que for seguro pra mamãe e bebê, mas queremos a chance de tentar.” - foi nosso pensamento. Falei com amigas que tiveram o parto normal. Me permiti pensar sobre isso. Ouvi meditações (dormindo, mas elas estavam lá), sobre parto e preparo. Me conectei com meu bebê, meu corpo e minha sabedoria. E um dia de cada vez, chegamos às 37 semanas e 5 dias… Glicemia controlada, mamãe cuidando um dia por vez, uma medida por vez. Emagreci 5 kg, e brincava que Murilo é um “bebê fitness” - sabia que nasceria com menos de 3kg. Na manhã do dia 02/05, todo mundo lá em casa acordou cedo… (continua)

Relato de parto - Parte 1 - fotos: 11:56 - 02/05Não tem como fazer esse relato sem contar um pouco da minha trajetória c...
03/05/2025

Relato de parto - Parte 1 - fotos: 11:56 - 02/05

Não tem como fazer esse relato sem contar um pouco da minha trajetória com a saúde nos últimos anos. Em resumo, aprendi a confiar mais na minha intuição, necessidade e desejo inclusive no que se refere a saúde e profissionais da saúde que estão comigo a cada momento. Nessa jornada, conheci pessoas especiais - que em termos de gravidez e parto, fizeram toda diferença - , minha médica em Santos por apenas uma consulta (porque logo depois acabei mudando de cidade), mas que me ampliou o olhar e a compreensão sobre esse mundo do parto normal - antes, na minha visão leiga, imatura e desinformada, eu achava que era chegar lá “e ir”. Santa inocência! Foi ela quem me disse pela primeira vez “alto risco não é indicação necessária de cesárea”. Depois, ouvi novamente isso do quando descobri, logo nas primeiras semanas da segunda gravidez, a diabetes gestacional. A jornada de aprendizado que já falei aqui em outros posts, vem daí. Foi um turbilhão de aprendizados, informação e aceitação, mas valeu a pena - a frase que mais ouvi ao longo dessas 37 semanas foi: “como você está plena, Bianca!”
A verdade? Muitas vezes não estive. Foi ele quem estava lá ao meu lado, pra saber profundamente os lugares difíceis que frequentei em certos momentos dessa gestação . Foi ele quem me ouviu falar muitas vezes “é aqui que se integra meu conhecimento teórico com minha prática pessoal, e pra isso, eu preciso de ti.” Foi ele quem seguiu me amando em momentos onde nem eu estava conseguindo claramente concluir isso. E foi essa segurança que me permitiu dizer: acho que preciso recalcular a rota. Buscar informações, alternativas, ficar ativa do meu próprio processo. E aí, tudo mudou. Comecei a ver mais o benefício do cuidado que o medo. Aprendi a viver um dia de cada vez. Sinto que enquanto me preparava pro nascimento do meu filho, tinha muitas coisas renascendo em mim, e, consequentemente, na minha relação com meu marido, minha filha, o mundo e até mesmo meu meio profissional.
Como em todo restante da vida, não é possível falar de relato de parto, sem falar de jornada… (continua)

O que falar desse momento? Eu, que tenho tanta facilidade em escrever e expressar, me vejo sem palavras. Pode ser porque...
25/04/2025

O que falar desse momento? Eu, que tenho tanta facilidade em escrever e expressar, me vejo sem palavras. Pode ser porque os últimos meses foram uma jornada de muito mais sentir e agir do que falar. Confesso pra vocês que em certos momentos, logo eu, a terapeuta, precisei dar um tempo até da terapia. Precisei ficar mais em mim, e comigo. Anos dessa construção de autoconhecimento também me permitem avaliar quando é saudável fazer esse movimento, e quando é necessário e importante voltar. Eu comecei esses meses muito ansiosa. O corpo é sábio, as emoções são bússola, e ouvir essa ansiedade me mostrou: isso se chama medo - e esse medo me conta o quão importante esse novo serzinho é pra mim. Chave um pro lidar, o aceitar que aquela era minha reação inicial e o que eu poderia fazer para lidar com ela. Foi um cardiologista que me disse: “você passou por situações na primeira gravidez que estão voltando agora. Você precisará lidar. F**ar presa em se culpar é só distração cognitiva - você agora precisa agir no daqui pra frente.” Gente, profissionais da saúde que veem o paciente de forma integral, e acolhem, são raros - mas são capazes de mudar uma rota. Ele mudou a minha. Falou pra psicóloga o que tantas vezes nós precisamos ouvir, mas todos partem do princípio de que a gente sabe. Sabemos mesmo, quase sempre. Mas não sentimos - as vezes, o sentir, vem só da conexão mesmo, do olhar cuidadoso, de alguém que nos estende a mão. E então, ali, começou minha nova jornada. De escolhas, enfrentamento, liberdade e congruência. De conexão com meu emocional, meu corpo, meu bebê e com meus desafios. Nisso, fui encontrando saúde, força, vitalidade, autoestima (e, muitas vezes, mais ansiedade - de novo). A ansiedade, quando “bem aproveitada”, pode nos ensinar muito. A minha veio me contando de novo e de novo quando era hora de tomar novas decisões. Eu tive que tomar muitas delas ao longo dessas 36 semanas. Hoje, é oficialmente meu último dia de trabalho (na verdade, se Murilo permitir e esperar, será na terça - mas hoje é garantido 🤭). Que caminho bonito o das últimas semanas, de ver o entrelaçar do trabalho com a vida pessoal, que me exige essa pausa (continua nos comentários) -

Eu sei que essa época do ano não é fácil pra muita gente. Das muitas partes que me constroem, e na jornada da minha vida...
24/12/2024

Eu sei que essa época do ano não é fácil pra muita gente. Das muitas partes que me constroem, e na jornada da minha vida, uma delas sempre sentiu ansiedade e a sensação de estar em falta nessa época. Mas, também é uma época que eu amo e valorizo. Realmente sinto como oportunidade de renovação, reflexão, entrar em contato com os valores mais fundamentais dentro de mim. Vejo essas Fotos e sinto um orgulho imenso das minhas escolhas. Minha família, que hoje está crescendo e se tornando nosso “pequeno grupinho no mundo”, de 4 pessoas e uma gata muito parceira, é uma família mais real impossível. Somos feitos de dia a dia, construção, conquistas, afetos, trocas, aprendizados, conflitos e reparação - e, a liga de tudo isso, é um amor imenso uns pelos outros. A alegria de poder me mostrar vulnerável e falha, ao mesmo tempo que fortaleza e segurança, pra minha filha, meu marido, e futuramente pro meu filho, se conectam aos meus propósitos mais profundos e ao maior sentido na minha jornada.

Essa base, essa essência, é o que me permite também ser inteira e congruente enquanto profissional, psicóloga de adultos e casais, que vê em cada jornada a potência mais linda que a vida oferece. Somos feitos de amores e dores, escolhas e caminhos, ambivalências e congruência. Somos feitos de essência. Que lindeza é trabalhar em meio às emoções e razões humanas, na honra de estar com pessoas nos lugares que muitas vezes nem elas próprias têm coragem de navegar sozinhas. É com gratidão e respeito que posso diariamente dizer “estou aqui, e irei navegar com você onde precisar, no seu tempo e velocidade”.

Desejo a todos um excelente Natal e final de ano! Que assim como eu, que encontrei meu lugar, espaço, e propósito no mundo, você possa passo a passo encontrar - e seguir encontrando e reencontrando - o seu, quantas vezes forem necessárias!

Com carinho,
Bianca.

Essa semana vou viver algo muito legal - a partir de um ato pela intenção de “compartilhar a visão de quem trabalha com ...
01/09/2024

Essa semana vou viver algo muito legal - a partir de um ato pela intenção de “compartilhar a visão de quem trabalha com isso” - ali, uma coisa de momento - guiada pela coragem - e que me levou a uma porta aberta que eu nem imaginaria acontecer!

Amo a vida e os movimentos que ela tem! Escuto todos os dias um programa de rádio na Atlântida, rádio super conhecida aqui no sul, que cresci ouvindo, e é uma alegria compartilhar dessas manhãs com a junto com minha filha. Então, na terça passada o tema foi “traição”, e resolvi parar, salvar o contato da e gravar um áudio com a visão da psi de casal sobre o assunto. Foi um dia atípico, tive mudanças na agenda e estava pra lá e pra cá, sempre acompanhada da rádio (consegui até ouvir meu áudio que ela compartilhou!). E aí, de forma super natural, a Jaque me chamou pra ir conversar com ela sobre saúde emocional nessa semana. Setembro chegou chegando por aqui. Um ano de Joinville, confesso que amo morar aqui e também sinto saudades da vida paulista (a tal da ambivalência humana!), e vem esses momentos que nos mostram: segue! É na conexão que a vida acontece.

Todos esses livros (e outros!) que me formaram psicóloga, terapeuta individual e de casal, não me ensinam mais sobre a vida do que as diferentes interações com o humano que as trocas proporcionam. Cada pessoa tem algo a nos ensinar, a nos contribuir, seja pela troca, seja pelas emoções que elas causam - e que nos exigem lidar depois. Na vida tem muitas coisas que podemos escolher, e tem muitas outras que só precisamos lidar, aceitar ou readaptar. Em todas elas, nosso espaço emocional estará presente. É ele que serve de bússola pra como vivemos e nos relacionamos - o quanto você se sente, ou não, conectado e presente nesse instrumento tão valioso que existe dentro de você?

A cada dia me sinto mais conectada com o meu. Conectada e presente, a ponto de ouvir a intuição de “manda o áudio, Bianca”, guiada pela coragem, e não pela vergonha ou medo de inadequação que me dominaria há uns anos atrás, e que me faria dizer “deixa pra lá, ela nem vai ouvir mesmo” - chegando também a resultados desconectados do que escolheria viver.

Vamos, Setembro? 🤩

Essa foto tem tanto de diferentes momentos dos meus 12 anos de carreira… lembro como se fosse hoje o momento em que enco...
30/07/2024

Essa foto tem tanto de diferentes momentos dos meus 12 anos de carreira… lembro como se fosse hoje o momento em que encontrei esse livro na biblioteca (sim, sou desse tempo) da FURG, Universidade onde fiz a graduação. Estava em meus primeiros momentos como psicóloga clínica, e comecei a sentir os desafios e grande responsabilidade envolvidos nessa atividade. Queria muito ajudar as pessoas que chegavam buscando terapia, e, aos 21 anos (comecei a atender em 2011, no 4 ano de faculdade), sentia que precisava de algo mais prático do que as aulas eram capazes de me oferecer. Fui então buscar um “manual” na biblioteca - e achei umas 10 cópias desse livro - me perguntando porque nenhum professor tinha indicado ele. Comecei a ler e era como se tivesse um grande amigo segurando minha mão nos atendimentos difíceis - Yalom realmente entendia dos meus maiores desafios! Me sentia acolhida pela leitura e mais confiante na minha construção enquanto futura psicóloga. Indiquei ele pra todos os colegas 🫶🏼 sempre foi parte de mim compartilhar aquilo que me ajudava, no lugar de entrar em competição (pra que, né? Quando um cresce, todos crescem). E segui. O salto alto foi meu grande parceiro por longos anos de caminhada profissional, pra me sentir mais confiante e segura - já que tenho 1,57 de altura e sempre fui a mais nova nas equipes em que já trabalhei. Houve o tempo em que isso me trazia a “capa” de segurança que precisava pra me sentir mais à vontade nesses espaços, já que, em termos de prática e conhecimento, eu me sentia tranquila e confiante no que sempre busquei construir. Então, em 2024, já em outro momento da carreira, encontrei novamente “Os desafios da terapia”. Resolvi ler de novo. Eis que me vem a pergunta: “será que esse livro me construiu tanto, ou eu já tinha muito disso em mim e ele só faz sentido?” Hoje, mais de 10 anos depois, é como se ele fosse um manual de tudo aquilo que vivo na vida profissional. Uma compreensão profunda do ser humano e de como estar com pessoas num ambiente terapêutico. Hoje, como supervisora clínica, é minha missão ajudar outras psis a sentirem essa segurança nas próprias construções e intervenções. Quanto valor em poder dividir! 🩵

E hoje finalizamos mais um treinamento em Terapia focada nas emoções - dessa vez, o primeiro em EFIT presencial no Brasi...
30/06/2024

E hoje finalizamos mais um treinamento em Terapia focada nas emoções - dessa vez, o primeiro em EFIT presencial no Brasil, e em São Paulo. É emocionante demais ter vivido esses dias. No começo do mês, tive o privilégio de estar em Harleem, no EFT World Summit, e ver o tamanho carinho que as comunidades de terapeutas EFT do mundo inteiro tem com a e o Jef Slootmaeckers, os treinadores com quem tivemos a honra de aprender e, mais do que isso, experimentar a potência da Terapia focada nas emoções nesses dias.

Esse “vocês não sairão daqui os mesmos” é o mais verdadeiro que já ouvi. Não saímos. Assim como saímos sempre diferentes de uma sessão de terapia, mesmo como terapeutas. Compartilhamos dos mundos mais importantes que existem por aí: os emocionais de nossos clientes. Só nós sabemos a beleza e a complexidade que isso representa.

E seguimos. Mas, dessa vez, não saímos os mesmos porque sabemos que podemos pedir ajuda. Podemos estender a mão, e podemos sentir. Vivenciando isso, temos a segurança e a clareza de também poder dividir desses caminhos nos processos terapêuticos. Afinal, de que adianta só falar, quando podemos sentir? Quando podemos viver? Quando podemos existir em conjunto - seja com nosso(a) terapeuta, com pessoas próximas que amamos, ou com versões nossas que ocasionalmente nos acompanham em memórias e experiências.

Finalizo esses dias, como sempre, agradecendo à Bianca de 3 anos atrás que decidiu se entregar pra essa jornada. O caminho tem sido por vezes desafiador, mas, saber que quando a luz falta, posso dizer “preciso parar para encontrar - ou pedir - por uma lanterna” é transformador. Antes da EFT, nem o caminho nem a lanterna seriam viáveis, porque provavelmente só andaria por espaços onde eu saberia o que esperar.

Nesses dias, aprendemos que a coragem vem da conexão e da aceitação. De aceitar o não saber para descobrir que é assim que somos grandes, muitas vezes.

Obrigada Giulia, Jef, .ne.brasil e cada colega que compartilhou dessa jornada única que vivemos nesses dias!

Que a gente nunca perca a capacidade de voltar pro caminho do que nos faz sentido! Que diante das dificuldades, a sempre...
12/06/2024

Que a gente nunca perca a capacidade de voltar pro caminho do que nos faz sentido! Que diante das dificuldades, a sempre sempre lembre que o caminho de nós dois é aquele que nos traz mais força, mais paz, e mais amor e certeza diante da incerteza.

Que o amor continue a ser a resposta, e que as diferenças sigam sendo complemento (e as vezes só discordância mesmo, fazer o que?).

Feliz dia pro meu namorado desde 2016, hoje o melhor parceiro de vida que eu poderia ter!

E pra tod@s desse Instagram… acreditem no amor! No caminho da construção, reconstrução, e desenvolvimento das nossas maiores potências em uma relação segura que nos ampara e impulsiona pra nosso melhor diante das circunstâncias boas e difíceis da vida.

Não tem resposta melhor do que o amor 🥹🩵

Essa é Karin Wagenaar, treinadora responsável pela EFT na Holanda, e a principal organizadora do evento que fui essa sem...
08/06/2024

Essa é Karin Wagenaar, treinadora responsável pela EFT na Holanda, e a principal organizadora do evento que fui essa semana - o EFT Summit 2024.

Quando conheci a EFT, em 2021, fiquei apaixonada. Pensei “isso é tudo que sempre busquei”. É a resposta para todas as minhas perguntas. E não é que era mesmo? Claro que, como tudo que traz respostas, ela abriu portas para muito mais dúvidas. Abriu portas para mudanças na minha vida, na minha carreira, e, especialmente, em mim, na minha família e na minha “eu” do futuro. Lembro do momento em que disse para meu marido “eu não sei porque e não sei te explicar como, mas eu sei que essa formação vai mudar a minha vida”. E foi. Tem um antes e um depois da EFT na minha caminhada.

Então, voltemos à Karin. Ao final do evento, na terça-feira, o prefeito da cidade de Haarlem foi ao palco, homenagear a ela, seu trabalho, e os bons frutos que a EFT deixa para milhares de casais, famílias e pessoas na Holanda. O trabalho tem tanto impacto que chamou atenção do Rei da Holanda, e ela foi convidada a participar do conselho do país, construindo polícias públicas que sigam impactando positivamente a sociedade, como tem ocorrido.

Ali, senti - isso é lindo! Eu vivo isso, em mim, na minha vida, ao meu redor, na vida do meu marido, da minha filha, de pessoas próximas a nós. (segue nos comentários)

Endereço

Consultório Online Psicóloga Bianca Hameister
Paulínia, SP

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