27/07/2025
Esse filme não é só sobre uma mãe. É sobre o limite da mente humana diante da dor.
A vida de Janiyah, uma mulher preta, mãe solo, que enfrenta demissão, despejo, cobrança, humilhação e, sobretudo, indiferença social.
• É o acúmulo de dores que não foram validadas, pensamentos que se tornaram crenças de desamparo, e sentimentos sufocados que se traduzem em ações extremas.
• Quando o ambiente reforça que "ninguém vai te ajudar", a mente entra em modo de sobrevivência, reagindo ao histórico de abandono.
• Não é fraqueza! É o corpo tentando manter controle quando tudo perde o sentido.
• É o alerta constante de quem vive numa sociedade que romantiza a resiliência feminina, mas não oferece suporte real.
E no meio do caos, uma policial e uma gerente surgem, não como salvadoras, mas como espaços de empatia e identificação. Porque, muitas vezes, é isso que salva: alguém que escolhe não humilhar.
💡 O mais potente do filme não é empilhar desgraças, mas escancarar o silêncio do abandono. A dor psicológica de quem foi invisibilizada por um sistema que exige muito e oferece quase nada.
💬 Você conhece alguém que já chegou à sua "última gota"?
💬 Ou talvez... você já esteve nesse lugar?
Aline Rodrigues
Psicóloga clínica