Patricia Campos Psicóloga

27/11/2024

27/08/2024

Cheguei cedo ao consultório, larguei minhas coisas, organizei a sala, sentei pensando - dia cheio! - e então me dei conta de que um dia sonhei com tudo isso.

Durante a faculdade sempre questionei como seria viver da clínica, se conseguiria, se teria uma sala só minha ou se iria trabalhar em algum lugar, se me adaptaria à solidão da clínica, enfim viver da clínica é um desafio.

Hoje, 27 de agosto comemoramos o dia do psicólogo, e fiquei nostálgica pensando na trajetória percorrida até o dia de hoje. Dia cheio de atendimentos, num espaço que adoro estar, fazendo o que amo fazer - sou grata por tanto!

Nessa caminhada aprendi e aprendo muito, seja estudando, nas supervisões, leituras ou com os pacientes.

Nesse tempo me descobri psicóloga infantil, hoje realizando avaliações neuropsicológica, caminho que jamais pensei em trilhar durante a graduação. Percebi que gosto de trabalhar com mulheres e ajuda-las a descobrir suas potências. Que os adolescentes são fantásticos e ajuda-los a se entender é espetacular. Me vi ainda amando cada segundo o que faço.

Também entendi que preciso respeitar meus limites para poder oferecer meu melhor em cada encontro.

Por fim, hoje é dia de agradecer a vida por tanto. Ser psicóloga é um desafio diário, viver da clínica é possível, mas não é simples e fácil, ter com quem dividir tudo isso é fantástico e saber que não estou só no caminho é muito bom.

Deixo aqui meu agradecimento a todos que de alguma forma contribuíram e contribuem para que eu viva tudo isso.

Aos professores da graduação que fizeram eu por diversas vezes questionar teorias e fizeram eu encontrar meu lugar no processo.

Aos pacientes que confiam a mim o que por vezes nem mesmo sabem, de forma explícita, minha gratidão!

As colegas do grupo de estudos e supervisão vocês são fundamentais para meu crescimento profissional.

As amigas "psis", com as quais troco saberes profissionais e inseguranças da profissão, amo nossas trocas.

A minha família e amigos que suportam minha ausência, auxiliam sempre que preciso, e que vibram com minhas conquistas, meu amor todo a vocês.

Relato de uma psicóloga feliz!

Patricia Campos
CRP 07/37822

12/08/2024

Não tente se encaixar. Seja livre, seja você!

03/07/2024

O frio chegou e ele nunca chega só, traz com ele gripes, resfriados, todas as "ites" possíveis entre tantas outras situações que atrapalham nosso dia-a-dia.
Por aqui nos presenteou com diversos sintomas gripais, febre e infinidade de "ites".
Então ontem tive que fazer uma escolha, ir me sentindo mal atender ou me preservar cuidando de mim e da minha filha que estava com febre alta que não cedia?
Escolhi a nós e sabem, tô aqui dividindo isso, pois por muito tempo tomar essa decisão era difícil, como deixaria de ser produtiva e quanto deixaria de ganhar e quanto isso faria falta, um tormento interno sem fim. Ontem no entanto ao conseguir reagendar alguns pacientes e cancelar outros fiquei em paz comigo.
Não nego que por alguns instantes penso no que não produzi $$$, mas no mesmo instante penso no colo que dei, no lanche que preparei, do tempo juntas no sofá e das memórias que f**arão. O quanto isso fez bem para que eu me recuperasse e para que ela também se sentisse cuidada.
Escrevo por acreditar que esse dilema vivido por mim se faz presente em muitos lares. Também sei que nem todos tem a opção de fazer essa escolha sem ter um chefe autoritário questionando o comprometimento do funcionário, mas se puder se escolher não pense muito, escolha sempre você.

Quando escolho, aprendo a ouvir meu coração

Quando me escolho, identifico o que sinto e acolho sem o "chicotinho" da auto cobrança

Quando me escolho, encontro paz em mim

Quando me escolho, não tenho dúvidas de que estou no caminho certo

Quando me escolho, SOU feliz.

Você já experimentou se escolher?

Patricia Campos
CRP 07/37822

27/04/2024

Valorize suas chuvas!
🌧️🌦️🌤️☀️

22/04/2024

“Não se amam a ponto de conseguir se separar.”
E essa frase meio “torta” me colocou a pensar, e sim, ela faz muito sentido.
Quando a relação está desgastada e o casal não sabe mais por qual motivo seguir, a justif**ativa comum é “mas eu gosto dele(a)”. E a partir dessa justif**ativa, relações se transformam em prisões de infelicidade, conformismo e violência.
Quando amigos alertam dos sinais de que algo não está bem na relação, ocorre muitas vezes um afastamento dessas amizades, com pensamentos como “nossa, ela(e) deve estar com inveja”, “ não sabe nada da minha vida”.
Pacientes que vivem relações fracassadas, mas que não estão prontos a pisar nesse terreno, não trazem a questão para o setting terapêutico ou abandonam a terapia quando percebem onde estão pisando.
Separar-se ou melhor escolher-se não é um movimento fácil, pois fala de amor próprio, amar a si mais que amar o outro. Quando a justif**ativa é ‘mas tem as crianças!”, lembre-se: pais felizes e saudáveis geram mais conexões de afeto com seus filhos. Nesse contexto também ocorre um ato de amor.
Não! Essa não é uma apologia ao divórcio, é um convite a reconhecer o que realmente te faz estar com a outra pessoa. Estão juntos pela admiração, amor, amizade, parceria, paixão...ou tudo isso se transformou em “vamos levando”, “um dia melhora”, “é assim mesmo, já acostumei”...
Uma relação é feita de altos e baixos, dias bons e outros nem tanto. O que trago aqui não é uma busca por uma vida perfeita e sem problemas. Adaptar-se às mudanças das relações e viver seus dias bons e ruins, é completamente diferente de sentir-se aprisionada(o) em um estado constante de insatisfação e desgosto.
Ninguém deveria se acostumar com a infelicidade.Todos são merecedores de re-começar com mais experiência de vida e autoconhecimento,mas isso f**a para um próximo texto.

Patricia Campos
CRP 07/37822





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28/03/2024

Pensando na saúde mental dos universitários, principalmente aqueles que estão longe de suas famílias, e as questões socioemocionais que vivenciam nesse momento, ofereço essa oportunidade de autocuidado.

18/01/2024

A busca por racionalizar o que se sente e/ou por que se sente, é exaustiva. Acolha o teu sentir e busque alguém capacitado para estar contigo nesse processo.

Psicóloga Patrícia Campos
CRP 07/37822

20/10/2023

A sociedade nos exige diariamente darmos conta de tudo e que o façamos com maestria, sorriso no rosto e com tempo de sobra para posts motivacionais, muitas vezes falsos, nas redes sociais.

Essa vida transbordando de tarefas, esse "ter que dar conta" excessivo, exaustivo, mostra uma agenda cheia de demandas, mas vazia de vida. 

Quando o corpo para, a mente cansa e o vazio de uma vida ocupada demais bate, qual o tamanho da força que precisamos usar para parar? 

Tu já pensou na força que uma pessoa precisa usar para parar e descansar?

Tenho a percepção que a inércia só aparece quando adoecemos e mesmo assim, lutamos contra para não parecermos "inúteis", "descomprometidos", "fazedores de corpo mole" e muitos outros adjetivos que vem na nossa mente quando precisamos parar.

Seria mais saudável que nos permitisse viver melhor sem a culpa, que pudéssemos olhar para nós com um olhar mais acolhedor e nos consentir  não ter uma agenda cheia de "tenho que", mas ter espaço para o que realmente importa e é necessário. 

A força que é preciso fazer para deixarmos as exigências sociais de lado e focarmos nas nossas necessidades, talvez seja bem maior que a necessária para cumprirmos as metas diárias.

Que a gente consiga aos poucos por pausas no nosso mundo repleto de tarefas e que nessas pausas ao invés de culpa possamos sentir acolhidos e gratif**ados por nos permitir olhar para dentro de nós e para as coisas realmente importantes que nos cercam.

Patricia Campos
Psicóloga
CRP 07/37822

24/09/2023

Até quando seremos Luísa?
Até quando Luisas, Larissas, Marias entregarão à Chicos, Pedros, Josés seus corpos, suas forças e sua almas?
Quando sairão dessa entrega absurda de …"se tu me quiseres…", até quando abdicarão de sua independência para se colocar no mundo do outro seja por amor ou por capricho.
Se despem de suas capas, deixam de lados suas bandeiras, esquecem suas lutas, para estar ao lado de alguém que não as valoriza.
Quando começarão a ver os sinais? Acreditarão em seus instintos ao invés de se relacionar por ego ou por carência?
Onde está o discurso além das palavras, cadê o empoderamento de quem merece mais da vida?
Quando passarão a se ver além do desejo e perceber que realmente merecem reciprocidade do que doam ao outro?
Em quantos pedaços precisarão se quebrar para deixarem o papel de escolhidas e passarão a escolher e assim SE escolher?
Escolher não é passar por cima da vontade do outro, mas perceber se os próprios desejos de amor e respeito estão de acordo com o que está recebendo.
Que tão pouco acham que merecem para se contorcerem para caber no mundo do outro?
Marias, Larissas, Luisas, mulheres: nós merecemos muito mais que Chicos!

Patricia Campos
Psicóloga CRP 07/37822

29/07/2023

Dia de hoje foi especial demais!
Foi daqueles dias de muito aprendizado, muita troca, de se jogar e de receber muito, muito afeto.
É muito bom florescer tendo por perto pessoas acolhedoras como vocês.
Grata por tudo que vivenciei hoje nesse grupo tão potente.
Só pelo próximo encontro!!

20/07/2023

Quando crescemos entendemos que o "melhor amigo" aquele que "atende" a todas nossas demandas e que está sempre disponível não existe. Há uma diversidade de amigos e cada um com sua "especialidade"
Tem o amigo palestrante, o comentarista, o advogado, o comediante, o positivo em excesso, o coach, o médico, o psicólogo, o farmacêutico, o jornalista…
Tem o especialista em levantar nosso astral, tem o que ouve com paciência e tem aquele que não tem paciência pra ouvir e gosta mesmo de falar.
Tem amigos que se fazem mais presentes nas horas divertidas, outros quando o perrengue chega.
Tem amigo divertido, e o que reclama de tudo, o que gosta de exclusividade e tem aquele que quer unif**ar seu ciclo de amigos e busca integrar a todos e tem o amigo que não sabe o quanto é importante em nossa vida.
Hoje é dia de celebrar a amizade e lembrar que amigo mesmo é aquele que quando está por perto deixa nossa vida mais leve e feliz!