Luci Feijó Psicóloga - Especialista em Intervenções em Situações de Luto

Luci Feijó Psicóloga - Especialista em Intervenções em Situações de Luto Psicóloga Especialista em Intervenções em Situações de Luto.

Sobre projetos: " Pois eles não precisam ser gigantescos, nem esplêndidos, aliás a maioria das pessoas vive bem  com pro...
20/05/2025

Sobre projetos:

" Pois eles não precisam ser gigantescos, nem esplêndidos, aliás a maioria das pessoas vive bem com projetos pequenos: estudar um idioma, visitar um irmão, jantar com um amigo, caminhar apreciando a paisagem ou as pessoas, ou até as casas... comprar uma flor, experimentar uma comida diferente...tudo são projetos.
Ser gentil com as pessoas, por exemplo, é um ótimo projeto, abraçar mais carinhosamente o parceiro, ou um filho."
Lya Luft

Estou aprendendo a valorizar os pequenos "projetos", tentando viver o dia que tenho hoje. Não é fácil, porque exige outro ritmo, mas tem sido mais gratificante. Isso não quer dizer que não tenho sonhos e vontade de realizar muitas coisas, mas hoje olho com outros olhos estes" projetos" e entendi que o que realmente tenho está bem aqui, no presente.

O presente traz consigo tudo o que já vivi. É referência pra seguir. Viver o presente não é esquecer o passado, mas valorizar o que hoje faz sentido daquilo tudo que foi vivido.

Conjugar a maioria dos verbos no tempo presente do modo indicativo, não quer dizer desvalorizar os tempos passados, os mais que perfeitos ou futuros.
Acredito que o passar dos anos tem me ajudado neste processo e a consciência da finitude tem um tanto de importância nesta nova mirada.

🌻E tu, como andam teus "projetos"?
🌻Em que "tempo" e "modo" tens te permitido conjugá-los?

lucifeijopsi🌻

Sobre o luto e seu ritmo:"  Não queira caminhar com pressa no luto. O único lugar a que tem de chegar é a si próprio. De...
19/05/2025

Sobre o luto e seu ritmo:

" Não queira caminhar com pressa no luto. O único lugar a que tem de chegar é a si próprio.

Desacelere o seu ritmo

A primeira recomendação é abrandar. Já não há pressa. Caminhar devagar irá ajudá-lo a não se desligar de si mesmo, a manter a consciência próxima do seu corpo. Para conseguir abrandar é imperativo que primeiro desacelere a respiração.

Dedique um momento, todos os dias, para tomar consciência da sua respiração. Em qualquer altura, especialmente quando sentir alguma agitação, pare por um minuto e preste atenção. Inspire lentamente; repare como seu corpo absorve o ar e o expire pouco a pouco. (...)

Reserve tempo para descansar entre seus compromissos. Organize-se de modo a ter tempo para fazer tudo com mais calma. A correria e a pressa são formas de não viver a realidade do momento presente (...)

(...) Temos de aprender a brandar e a estar mais presentes em cada momento da nossa vida. O luto pode ajudar-nos a descobrir as coisas simples da vida, que dão sentido à vida cotidiana, mas, para isso, temos que estar atentos. "

Trecho do livro: A Mensagem das Lágrimas
Autora: Alba Payàs

(...) "Quando digo que o luto é um tipo de aprendizagem, não me refiro a aprender algo fácil. Não é como dominar uma hab...
19/05/2025

(...) "Quando digo que o luto é um tipo de aprendizagem, não me refiro a aprender algo fácil. Não é como dominar uma habilidade específica, como andar de bicicleta, aprender a manter o equilíbrio e usar os freios. Esse tipo de aprendizagem é como viajar para um planeta alienígena e aprender que o ar não é respirável e, portanto, é preciso lembrar-se de usar oxigênio o tempo todo. Ou que o dia tem 32 horas, mesmo que seu corpo continue operando como se tivesse 24. O luto muda as regras do jogo, regras que você pensava conhecer e que estava usando até aqui. (...)"

Este trecho faz parte do capítulo 11 do livro: O cérebro de luto - como a mente nos faz aprender com a dor e a perda, escrito por Mary- Frances O'Connor, psicóloga clínica, pesquisadora da área de luto e perda, professora de psicologia clínica e diretora do Laboratório de Neurociência do Luto na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

Hoje, na nossa reunião semanal do CORA - Núcleo de Estudos e Atendimento ao Luto do concluímos a discussão deste livro, com contribuições importantes do grupo e a certeza de que o caminho é este, muito estudo, muitas leituras, discussões e compartilhamentos para seguirmos com cuidado, afetividade e competência nosso trabalho junto às pessoas enlutadas. 🤍

# enlutados


renato

19/05/2025
"Poucas coisas nos confrontam com a mortalidade com tanta força quanto a morte de uma pessoa especial."  Irvin Yalow   N...
06/04/2025

"Poucas coisas nos confrontam com a mortalidade com tanta força quanto a morte de uma pessoa especial."

Irvin Yalow

No Luto...

Puxamos o lençol, cobrimos a cabeça e então vem a dor da perda nos mostrar que ela precisa de nós, que precisamos cuidar dela, que ela é nossa e de mais ninguém.

A sensação é que a nossa vida está em outro compasso. Parece que erramos o passo, esquecemos o ritmo, perdemos o pé.

O lugar que conhecíamos nos causa estranheza. Parece que descemos antes do local de costume. Parece que falta um ato dessa peça, que acordamos no meio do sonho e queremos seguir sonhando!

Falar da nossa dor é dar espaço aos sentimentos. Quando permitimos esta conexão, aos poucos vamos conseguindo espiar este mundo novo, um mundo que se transformou sem nos fornecer um mapa para novo caminho que é viver o luto.

Luci Feijó - Psicóloga Especialista em Intervenções em Situações de Luto

"As feridas emocionais não tem prazo de validade.      No processo de luto, existe sempre tempo."                       ...
01/04/2025

"As feridas emocionais não tem prazo de validade.
No processo de luto, existe sempre tempo."

Alba Payàs

O luto é um processo esperado diante de uma perda significativa. Todavia, algumas pessoas podem precisar de ajuda profissional em função das dificuldades que experimentam para processar a dor da perda.🍁

Luci Feijó - Especialista em Intervenções em Situações de Luto🍁

" Enlutar-se exige a difícil tarefa de jogar fora o mapa que usávamos para navegar a vida juntos e transformar nosso rel...
23/01/2025

" Enlutar-se exige a difícil tarefa de jogar fora o mapa que usávamos para navegar a vida juntos e transformar nosso relacionamento com a pessoa que morreu. Enlutar-se, ou aprender a viver uma vida cheia de significado sem a pessoa que amamos, é, por fim, um tipo de aprendizado. Como aprender é algo que fazemos a vida toda, ver o luto como um tipo de aprendizado pode parecer mais familiar e compreensível e nos dar a paciência de permitir que esse processo extraordinário aconteça."

Mary-Frances O'Connor
Livro: O Cérebro de Luto - Como a mente nos faz aprender com a dor e a perda.

A leitura deste livro reforça a cada capítulo o entendimento de que trabalhar com luto é um desafio a cada encontro. Conhecimento técnico continuado, escuta atenta, postura acolhedora e olhar delicado e cuidadoso são indispensáveis nesta caminhada.
É estar presente e por inteiro em um espaço onde a ausência está sentada ao nosso lado, acompanhando de perto esse trabalho que é o processo de viver o luto.

Luci Feijó - Psicóloga especialista em intervenções em situações de perdas e luto.

Iniciei o mês de dezembro com a leitura deste livro incrível, A Mensagem das Lágrimas, da Alba Payàs .A escrita sobre o ...
12/12/2024

Iniciei o mês de dezembro com a leitura deste livro incrível, A Mensagem das Lágrimas, da Alba Payàs .

A escrita sobre o Luto vem de forma simples e ao mesmo tempo intensa, visitando com muita sensibilidade as profundezas deste processo delicado que é viver a dor da perda.

" O que pode fazer com que alguém que está de Luto enlouqueça não é o grito de ousadia de atrever-se a partilhá-lo, mas o sofrimento silencioso de ter de o conter."

" Por trás de uma pessoa em luto zangada, há uma pessoa que precisa chorar."

Uma leitura necessária pra quem trabalha com enlutados e pra quem vive o luto.🌻

Boa leitura pra nós.

O processo de viver o Luto pode nos guiar por caminhos que possibilitam arejar a nossa dor 💙
19/11/2024

O processo de viver o Luto pode nos guiar por caminhos que possibilitam arejar a nossa dor 💙

O luto é um processo normal e esperado diante de uma perda significativa. Todavia, algumas pessoas podem precisar de aju...
21/04/2024

O luto é um processo normal e esperado diante de uma perda significativa. Todavia, algumas pessoas podem precisar de ajuda profissional em função das dificuldades que experimentam para processar a dor da perda.🍁

Luci Feijó - Psicóloga Especialista em Intervenções em Situações de Luto🍁

" E aos poucos tudo se reconstrói, a gente cata as pecinhas infinitas desse quebra-cabeça difícil e vai remontando tudo:...
23/02/2024

" E aos poucos tudo se reconstrói, a gente cata as pecinhas infinitas desse quebra-cabeça difícil e vai remontando tudo: as casas, as cidades, cavalos, trens, árvores, um avião, uma flor. A própria imagem, a casa, o jeito de andar, a sombra que a gente alcançava. "
Lya Luft


Ao longo da minha vida, perdi muitas pessoas amadas. Inicialmente, a sensação foi de estar montando um quebra-cabeça com todo cuidado ( sabe aqueles de mais de mil peças, bem pequenas?) e, de repente, quando fui na cozinha pegar um copo d'água, alguém mexeu em tudo que eu tinha organizado e tirou todas as peças do lugar! E como no poema, aos poucos, passando por sentimentos diversos, tive que reorganizar as peças...
Precisei encontrar peças que ainda não estavam ali quando tudo se desorganizou, mas sem pressa, no meu tempo, fui achando lugar para cada uma delas.
Não pensem que foi uma tarefa fácil, mas era como se ao continuar montando o quebra-cabeça minha vida também começasse a ganhar um novo contorno.

Luci Feijó - Psicóloga Especialista em Intervenções em Situações de Luto

" Enlutar-se exige a difícil tarefa de jogar fora o mapa que usávamos para navegar a vida juntos e transformar nosso rel...
24/01/2024

" Enlutar-se exige a difícil tarefa de jogar fora o mapa que usávamos para navegar a vida juntos e transformar nosso relacionamento com a pessoa que morreu. Enlutar-se, ou aprender a viver uma vida cheia de significado sem a pessoa que amamos, é, por fim, um tipo de aprendizado. Como aprender é algo que fazemos a vida toda, ver o luto como um tipo de aprendizado pode parecer mais familiar e compreensível e nos dar a paciência de permitir que esse processo extraordinário aconteça."

Mary-Frances O'Connor
Livro: O Cérebro de Luto - Como a mente nos faz aprender com a dor e a perda.

A leitura deste livro reforça a cada capítulo o entendimento de que trabalhar com luto é um desafio a cada encontro. Conhecimento técnico continuado, escuta atenta, postura acolhedora e olhar delicado e cuidadoso são indispensáveis nesta caminhada.


A busca constante para aperfeiçoar nosso aprendizado como psicoterapeutas que lidam com enlutados faz todo sentido quando assumimos o compromisso de oferecer às pessoas em sofrimento diante de suas perdas, um espaço onde possam experimentar, com segurança, estes novos caminhos guiados pelo amor e de mãos dadas com a saudade.

Luci Feijó - Psicóloga Especialista em Intervenções em Situações de Luto

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