Psicóloga Stefania Kiefer

19/06/2025

27/05/2025

Comer com prazer e comer com gula são experiências distintas que refletem diferentes abordagens à alimentação e ao bem-estar. Comer com prazer envolve apreciar a comida de maneira consciente, saboreando cada mordida e desfrutando dos sabores, texturas e aromas que a refeição oferece. É uma prática que promove uma relação saudável com a alimentação, permitindo que as pessoas se conectem com a cultura, as tradições e as pessoas ao seu redor. Por outro lado, comer com gula frequentemente se caracteriza por um consumo impulsivo e excessivo, muitas vezes resultante de desejos emocionais ou de uma busca por conforto imediato. A gula pode levar a excessos e a sentimentos de culpa ou desconforto físico, além de estar associada a hábitos alimentares menos saudáveis. Portanto, promover o prazer na alimentação, em vez da gula, pode contribuir para um equilíbrio físico e emocional mais sustentável.

26/05/2025

Hoje o dia começou diferente, como se o universo tivesse decidido surpreender-nos com novos ventos. Era para ser um dia comum de muita correria, crianças na escola, academia e alguns atendimentos. Mas imprevistos aconteceram, a chave do carro tinha virado brinquedo e desaparecido. Fiquei nervosa. Levei alguns minutos para achar, perdi o horário do treino, mas consegui levar as crianças na escola. Os pacientes aos poucos foram desmarcando e quando percebi meu dia ficou vazio. Então fiz uma pausa, respirei e comecei a perceber que do lado de fora, o som dos pássaros parecia mais animado, e até a brisa que soprava carregava consigo uma promessa de mudança. Acolhi todo o desconforto em cada respiração, me acalmei e agradeci. Hoje coloco-me á disposição para os imprevistos e os presentes que o dia me reserva. Às vezes, são nesses pequenos detalhes que encontramos a inspiração para transformar nossa rotina, aproveitando a oportunidade de encarar o novo com entusiasmo e curiosidade. Assim, convido a todos a colocar um sorriso no rosto, abraçar o inesperado e deixar que o dia nos conduza por seus caminhos desconhecidos.

21/05/2025

O ganho de peso pode ser uma experiência desafiadora para muitas pessoas, afetando tanto a saúde física quanto mental. O sofrimento associado a essa mudança pode surgir de diversas fontes, incluindo estigmas sociais, preocupações com a autoimagem e questões de saúde. Muitas vezes, a sociedade impõe padrões de beleza que pressionam os indivíduos a manterem um determinado peso, o que pode levar a sentimentos de inadequação e baixa autoestima. Além disso, o aumento de peso pode estar relacionado a problemas de saúde, como doenças cardíacas e diabetes, o que intensifica a preocupação e o estresse. No entanto, é importante abordar o ganho de peso com empatia e compreensão, incentivando abordagens saudáveis e sustentáveis para o bem-estar. Focar em uma alimentação balanceada, exercícios regulares e apoio psicológico pode ajudar a mitigar o sofrimento e promover uma relação mais positiva com o corpo e a saúde. Procure um profissional especializado para te ajudar nesse processo.

20/05/2025

A avaliação psicológica na cirurgia bariátrica é uma etapa fundamental no processo de preparação para a intervenção cirúrgica. Este processo visa garantir que o paciente esteja psicologicamente pronto para as mudanças significativas que irão ocorrer em sua vida após o procedimento. Durante a avaliação, o psicólogo examina diversos fatores, como a motivação do paciente para a cirurgia, suas expectativas, compreensão dos riscos e benefícios envolvidos, além das mudanças no estilo de vida que serão necessárias. Também é avaliada a presença de transtornos psicológicos que possam interferir no sucesso do procedimento, como depressão ou distúrbios alimentares. Através deste exame, busca-se assegurar que o paciente tenha um suporte emocional adequado e uma rede de apoio sólida para enfrentar os desafios pós-cirúrgicos, contribuindo assim para um resultado mais satisfatório e duradouro.

18/05/2025

Criar novos hábitos para emagrecer é um processo que envolve disciplina, paciência e autocompaixão. O primeiro passo é estabelecer metas realistas e alcançáveis. Em seguida, é importante incorporar mudanças graduais na dieta, como aumentar o consumo de frutas, vegetais e fibras, e reduzir açúcares e alimentos processados. Além disso, a prática regular de exercícios físicos, como caminhadas, natação ou ciclismo, pode acelerar o processo de emagrecimento e melhorar a saúde geral. Manter um diário alimentar pode ajudar a identificar padrões e gatilhos emocionais que levam ao consumo excessivo de comida. Também é crucial dormir adequadamente, pois a falta de sono pode interferir no controle do apetite. Por último, buscar apoio de amigos, família e profissionais da saúde que podem proporcionar motivação e encorajamento ao longo da jornada. Lembre-se de celebrar pequenas conquistas e ser gentil consigo mesmo ao lidar com contratempos.

19/03/2025

O que é essa fome que sentimos? O que buscamos ao comer incessantemente? Pensar em comida é algo natural, instintivo, reconfortante.
Quando pensamos em estar próximo as pessoas, já imaginamos:” O que faremos para comer?. Essas e tantas outras ideias que norteiam a alimentação são nossas companheiras diárias, seja para falar de aumento de peso, seja para falar de perda de alguns quilos, seja mesmo para troca de receitas.
O pensamento para hoje é o movimento onde comer se tornou um sofrimento. Onde o prazer virou culpa, a comida virou motivo de sofrimento cheio de excesso ou restrições.
Quantas pessoas vivem em silêncio essa dor.
Você não está sozinho eu posso ajudar!

13/03/2025

Vamos praticar?!!
Confie em você!!

12/03/2025

Querido paciente bariátrico: Parabéns por ter chegado até aqui. Sei que o caminho não foi fácil. Com certeza, foram muitos anos e muitos esforços para perder peso. Gostaria de poder dizer que daqui para frente será fácil, como um estalar de dedos. Mas não, não será fácil. A jornada será diferente, com as suas dificuldades e conquistas.
A fome, essa você vai tirar de letra, mas a vontade de comer irá continuar. E nela, é que iremos trabalhar. Ela será diferente, desconhecida. A vontade de comer, muitas vezes, vem carregada de emoções. Algumas são conhecidas. Outras, não. Quando comemos por ansiedade, prazer e recompensa, é “fácil“ detectar. Mas, existem aquelas emoções escondidas, como raiva, culpa e insegurança.
Eu estarei ao seu lado para descobrir como lidar com todas elas.
Assim como te ajudarei a trilhar esse novo caminho cheio de descobertas. Vamos juntos reconstruir a autoestima, a segurança, e a resiliência para que consigas permanecer no peso desejado.
Sim, mesmo com a cirurgia pode haver reganho de peso.
O conhecimento será a tua ferramenta para vencer essa luta. Quanto mais conheceres tua forma de agir, de pensar e de enfrentar os problemas, mais saberás qual a ferramenta usar para lidar com eles.

11/03/2025

Um dia desses, recebi uma mensagem do meu pai avisando que minha mãe tinha sido internada, por conta de uma crise de fibromialgia. Fiquei preocupada. Não percebi nenhuma outra emoção. Minutos depois, tive vontade de comer mingau de aveia/ maisena. Fiquei em dúvida sobre qual eu realmente queria. Como estou em processo de tratamento, não tenho permissão para comer.
Então, segui pensando e conversando comigo mesma sobre qual mingau eu queria.
No momento, ficou aquele desejo, aquele impulso de fazer o mingau. Mas, tive que sair para fazer as crianças dormirem.
Nesse momento, o impulso foi diminuindo, e a vontade foi passando. Questionei-me novamente. Por qual motivo essa vontade tão repentina? A memória que apareceu foi a casa dos meus pais, onde eu estava sentada, comendo mingau de maisena, com um sentimento de acolhimento, e de segurança. Esse mingau, era o que minha mãe fazia em dias frios. Então, percebi que aquela vontade, aquele impulso por mingau, na realidade, era a minha preocupação. Fazia parte da minha insegurança sobre a situação de saúde da minha mãe. Naquele momento, se eu pudesse voltar no tempo, o que eu realmente buscava era o colo e o afago dela.
Essa é a importância de compreendermos os nossos sentimentos, impulsos e vontades na alimentação. Muitas memórias e acolhimentos estão inseridos nela. Com a terapia é possível entender todo esse processo, sem nos rendermos aos nossos impulsos e vontades.