24/10/2024
É muito comum ouvirmos essa frase ao entregar uma hipótese diagnóstica para uma criança. Quando recebemos o diagnóstico de que nosso filho é neuroatípico, um turbilhão de emoções vem à tona! E para alguns pais e mães, esse momento também traz uma revelação inesperada: "Ele é como eu!" 💡
Muitos adultos só descobrem suas próprias características neuroatípicas ao passar pelo processo de avaliação dos filhos. Seja TDAH, TEA, TOD, dislexia ou outro quadro, essa jornada acaba sendo um espelho que reflete traços que, até então, pareciam apenas "parte da personalidade".
E COMO LIDAR COM ESSA DESCOBERTA?
Para muitos pais, essa percepção traz alívio. Aquilo que sempre foi visto como uma dificuldade agora tem um nome e uma explicação. Com isso, é possível ressignificar o próprio passado e entender melhor os desafios vividos na infância e adolescência.
Mas também pode ser desafiador. Afinal, cuidar de um filho atípico já exige atenção, e agora há também o desafio de compreender e acolher sua própria neurodiversidade.
O mais importante é lembrar que ser neuroatípico não define capacidades. Tanto para você quanto para o seu filho, o diagnóstico é uma ferramenta de autoconhecimento, que abre portas para estratégias que podem melhorar o bem-estar e fortalecer o vínculo entre vocês.
Você já passou por algo assim? Como foi sua experiência ao descobrir as suas próprias atipias através do diagnóstico do seu filho?