08/09/2025
Depressão no climatério não é “frescura”. É biologia somada a contexto de vida. Mulheres com histórico prévio de depressão têm maior risco de novos episódios nessa transição, por isso o rastreio ativo é essencial.
Fogachos e sudorese noturna bagunçam o sono, aumentam irritabilidade, queda de concentração e impacto na qualidade de vida. As oscilações do estrogênio conversam com neurotransmissores do humor; ao mesmo tempo, chegam questões emocionais (mudanças no corpo, no papel social, preocupações com saúde e futuro) que podem amplif**ar sintomas depressivos.
O que fazer na prática?
• Tratar a depressão com abordagens baseadas em evidências: psicoterapia e/ou antidepressivos, especialmente se você já teve episódios anteriores.
• Considerar terapia hormonal quando há sintomas vasomotores importantes (para quem é elegível). A TH não é antidepressivo, mas ao reduzir fogachos e melhorar o sono, favorece a resposta ao tratamento do humor.
• Medicina do Estilo de Vida como alicerce: atividade física regular (força + aeróbico), higiene do sono (rotina, luz da manhã, menos telas à noite), alimentação anti-inflamatória, manejo de estresse (respiração, terapia, espiritualidade), redução de álcool e construção de vínculos.
• Rede de apoio e escuta ativa: ouvir é um ato de amor. Fale com alguém de confiança e combine um plano de cuidado com profissionais de saúde.
⚠️ Sinais de alerta que pedem avaliação: tristeza persistente, perda de interesse, culpa excessiva, fadiga marcante por ≥2 semanas; insônia/sono fragmentado por suores noturnos; dificuldade de concentração, irritabilidade, isolamento; pensamentos de morte ou desesperança.
🚨 Se houver risco iminente, procure um serviço de emergência. Apoio emocional gratuito e 24h no Brasil: CVV – 188 (telefone), chat e e-mail.
Se esse conteúdo te ajudou, salve e compartilhe. Marque uma amiga que pode se beneficiar. Você não está sozinha informação, cuidado integrado e apoio fazem diferença.
🙌