Deomed

Deomed Médica com Residência em Medicina de Família e Comunidade, Pós-graduada em Psiquiatria e Pós-graduada em Medicina Interna

Me completando cada dia mais
25/07/2025

Me completando cada dia mais

Técnica reconhecida pela ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS), o Reiki vem pra me completar no cuidado da saúde física, mental, emocional e espiritual de todos aqueles que vierem até mim e pedirem minha ajuda, a qual darei com todo o amor do meu coração. É minha promessa e meu compromisso...

Técnica reconhecida pela ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS), o Reiki vem pra me completar no cuidado da saúde física, me...
25/07/2025

Técnica reconhecida pela ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS), o Reiki vem pra me completar no cuidado da saúde física, mental, emocional e espiritual de todos aqueles que vierem até mim e pedirem minha ajuda, a qual darei com todo o amor do meu coração. É minha promessa e meu compromisso...

Quais sao os riscos do Transtorno do Humor Bipolar?O Transtorno do Humor Bipolar (THB), anteriormente conhecido como psi...
24/07/2025

Quais sao os riscos do Transtorno do Humor Bipolar?

O Transtorno do Humor Bipolar (THB), anteriormente conhecido como psicose maníaco-depressiva, é uma condição neuropsiquiátrica crônica e grave, caracterizada por alterações patológicas no humor, na energia e na capacidade funcional. Os riscos associados a esse transtorno são amplos, impactando desde a saúde mental e física até a vida social, profissional e até mesmo a longevidade do indivíduo.

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🧠 1. Riscos Psicopatológicos

a) Risco de Suicídio

Um dos mais graves. Aproximadamente 20% dos pacientes com THB cometem suicídio, e mais de 50% tentarão ao menos uma vez durante a vida.

Fatores de risco: episódios depressivos graves, sentimentos de desesperança, comorbidades como abuso de substâncias e histórico de tentativas anteriores.

b) Episódios Psicóticos

Durante fases de mania grave ou depressão profunda, pode ocorrer perda de contato com a realidade (delírios e alucinações).

Isso aumenta a vulnerabilidade a comportamentos impulsivos e situações de risco (ex.: gastos excessivos, violência, fuga de casa).

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🧪 2. Riscos Neurobiológicos e Cognitivos

a) Neurotoxicidade por Episódios Repetidos

Evidências sugerem que episódios recorrentes (principalmente sem tratamento) levam a dano estrutural e funcional no cérebro (ex.: hipocampo, córtex pré-frontal).

b) Déficits Cognitivos Persistentes

Mesmo fora das fases agudas, muitos pacientes apresentam:

Comprometimento da atenção, memória de trabalho, funções executivas.

Impacto direto na funcionalidade ocupacional e social.

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💊 3. Riscos Associados ao Tratamento

a) Não Aderência ao Tratamento

Alta taxa de abandono de medicamentos (ex.: lítio, anticonvulsivantes).

Pode levar a:

Recorrência de episódios.

Maior risco de hospitalizações e danos cumulativos.

b) Efeitos Colaterais de Medicamentos

O uso crônico de estabilizadores de humor e antipsicóticos pode causar:

Síndrome metabólica, diabetes tipo 2.

Comprometimento renal (especialmente com uso prolongado de lítio).

Disfunções cognitivas associadas a antipsicóticos de segunda geração.

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🧬 4. Riscos de Comorbidades Psiquiátricas e Médicas

a) Comorbidades Psiquiátricas

THB frequentemente coexiste com:

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

Transtorno por Uso de Substâncias

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

Essas comorbidades dificultam o diagnóstico e o manejo clínico.

b) Comorbidades Clínicas

Pacientes bipolares têm risco elevado para:

Doenças cardiovasculares

Obesidade e diabetes

Doenças autoimunes e inflamatórias

Em parte devido ao estilo de vida, ao tratamento farmacológico e à disfunção autonômica.

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🌐 5. Riscos Psicossociais

a) Prejuízo Funcional

Incapacidade de manter relações estáveis, empregos, estudos.

Muitas vezes confundido com falhas de caráter, gerando estigmatização social.

b) Impacto Familiar

Crises frequentes impactam emocionalmente os cuidadores.

Famílias podem desenvolver burnout emocional, conflitos e distanciamento afetivo.

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📉 6. Redução da Expectativa de Vida

Estudos indicam uma redução média de 9 a 17 anos na expectativa de vida de indivíduos com THB.

Causas:

Suicídio

Comorbidades cardiovasculares/metabólicas

Comportamentos de risco

A BIPOLARIDADE É GENÉTICA?Em relação  aos Fatores de Risco e HereditariedadeA herdabilidade estimada do transtorno bipol...
24/07/2025

A BIPOLARIDADE É GENÉTICA?

Em relação aos Fatores de Risco e Hereditariedade

A herdabilidade estimada do transtorno bipolar está entre 60% a 85%

O risco para familiares de primeiro grau é de 10% a 15%

Gêmeos monozigóticos: 60% a 70% de concordância

Fatores ambientais (traumas precoces, estresse crônico, privação de sono, uso de substâncias) atuam como desencadeadores em indivíduos vulneráveis geneticamente

A bipolaridade é um transtorno comum ?O Transtorno do Humor Bipolar é um transtorno altamente prevalente, com início pre...
24/07/2025

A bipolaridade é um transtorno comum ?

O Transtorno do Humor Bipolar é um transtorno altamente prevalente, com início precoce, curso crônico e significativo impacto funcional e existencial. Seu reconhecimento precoce e manejo adequado são fundamentais para prevenir recaídas, comorbidades secundárias e eventos suicidas. A psiquiatria contemporânea enfatiza uma abordagem longitudinal, multidisciplinar e centrada no paciente, com foco em estabilização do humor, reabilitação funcional e suporte psicossocial

VOCÊ SABIA QUE A BIPOLARIDADE É MAIS COMUM DO QIE VOCE PENSA?CONCEITO  E PREVALÊNCIAO Transtorno do Humor Bipolar (THB),...
24/07/2025

VOCÊ SABIA QUE A BIPOLARIDADE É MAIS COMUM DO QIE VOCE PENSA?

CONCEITO E PREVALÊNCIA
O Transtorno do Humor Bipolar (THB), anteriormente denominado psicose maníaco-depressiva, é um transtorno mental crônico, recorrente e multifatorial, que afeta o espectro do humor, caracterizado por episódios de mania, hipomania e depressão maior, intercalados por períodos de relativa eutimia ("normalidade")

Prevalência
A prevalência é medida em dois níveis: ao longo da vida (lifetime) e pontual ou de 12 meses. Dados oriundos de grandes levantamentos epidemiológicos, como o National Comorbidity Survey Replication (NCS-R) e dados da OMS (Global Burden of Disease), permitem a seguinte estimativa:

Prevalência ao longo da vida (lifetime prevalence):

THB tipo I:

~ 1% da população geral mundial.

Mais grave e com episódios maníacos plenos.

THB tipo II:

~ 0,5% a 1,1%

Caracterizado por episódios de hipomania e depressão maior.

Espectro bipolar ampliado (inclui ciclotimia, bipolar subclínico e bipolar III/IV – propostas conceituais):

2,4% a 6,5% da população geral.

Nota: Estudos mais sensíveis que aplicam critérios de espectro (como os de Akiskal e Ghaemi) apontam prevalências superiores.

Diga se já teve esse tipo de dor...
23/07/2025

Diga se já teve esse tipo de dor...

O que é bipolaridade?Isso é doença espiritual?A bipolaridade ou transtorno bipolar é uma condição psiquiátrica caracteri...
21/07/2025

O que é bipolaridade?
Isso é doença espiritual?

A bipolaridade ou transtorno bipolar é uma condição psiquiátrica caracterizada pela alternância entre episódios de mania e depressão, com fases de normalidade entre essas mudanças. Essa alternância pode ser rápida ou lenta, e os episódios podem variar em intensidade

A bipolaridade não é uma doença espiritual, mas um transtorno mental com causas biológicas complexas. A melhor abordagem para o manejo do transtorno bipolar envolve uma combinação de tratamento médico, psicoterapêutico e, quando relevante, apoio espiritual. Tratar a bipolaridade apenas com explicações espirituais ou sem a devida intervenção médica pode resultar em danos à saúde do paciente. Por isso, é essencial um cuidado integrativo, reconhecendo as diversas dimensões do ser humano, sem negligenciar os avanços da psiquiatria moderna.

Psicogeriatria: a saúde mental do idoso. O que devemos saber:1. Transtornos Neurocognitivos (Demências)São os quadros ma...
21/07/2025

Psicogeriatria: a saúde mental do idoso.
O que devemos saber:

1. Transtornos Neurocognitivos (Demências)

São os quadros mais prevalentes em psicogeriatria. Representam deterioração progressiva das funções cognitivas, afetando autonomia funcional.

a. Doença de Alzheimer (DA)

Características clínicas: amnésia episódica precoce, perda da linguagem, desorientação espacial, anomia, apatia.

Fisiopatologia: deposição de β-amiloide, emaranhados de tau, atrofia do hipocampo.

Diagnóstico diferencial: demência vascular, demência com corpos de Lewy.

Escalas úteis: MMSE, MoCA, CDR, Pfeffer.

b. Demência Vascular (DV)

Associação temporal com AVC. Déficits em múltiplos domínios cognitivos.

Imagem: evidência de lesões isquêmicas múltiplas (infartos lacunares, leucoaraiose).

c. Demência com Corpos de Lewy (DCL)

Tríade diagnóstica: flutuação cognitiva + alucinações visuais + parkinsonismo.

Alta sensibilidade a neurolépticos.

d. Demência Frontotemporal (DFT)

Comportamentos desinibidos, impulsivos, perda de empatia, linguagem afetada (formas afásicas).

2. Depressão no Idoso (Transtorno Depressivo Maior)

Pode ser primária ou secundária a quadros neurodegenerativos.

Apresentação atípica: queixas somáticas, lentificação cognitiva, apatia.

Diagnóstico diferencial: pseudodemência depressiva vs. Alzheimer inicial.

Escalas úteis: GDS (Yesavage), PHQ-9.

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3. Transtornos de Ansiedade

Incluem:

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

Fobia Social e Específica

Transtorno do Pânico

Fatores associados:

Aposentadoria, perdas afetivas, comorbidades físicas, alterações sensoriais (audição, visão).

Somatização é comum (dores, fadiga, palpitações sem causa orgânica clara).

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4. Transtornos Psicóticos Tardios

a. Esquizofrenia de início tardio

Onset após os 45–60 anos.

Delírios persecutórios, auditivos, mas menos deterioração funcional.

b. Transtornos Delirantes Persistentes

Delírios paranoides fixos, em geral sem desorganização de pensamento.

c. Psicoses secundárias a demência

Especialmente na DCL, Alzheimer avançado.

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5. Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias

Apesar de menos prevalente que em adultos jovens, uso problemático de benzodiazepínicos, álcool e opioides é frequente.

Maior risco de quedas, confusão, delirium.

Associado a isolamento, dor crônica, luto.

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6. Delirium (Estado Confusional Agudo)

Quadro hipervigilante ou hipoativo, flutuante, de início abrupto.

Causas: infecções, fármacos, desidratação, internação.

Pode coexistir com demência, dificultando o diagnóstico.

Diagnóstico: DSM-5 + ferramentas como CAM (Confusion Assessment Method).

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🩺 Comorbidades e Diagnóstico Diferencial

Depressão vs. Alzheimer precoce (Pseudodemência)

Demência vs. Delirium vs. Psicose

Ansiedade vs. Sintomas somáticos secundários à comorbidade clínica (ex: ICC, DPOC)

Diagnóstico Integrado

O diagnóstico em psicogeriatria deve envolver:

Avaliação neuropsicológica (função executiva, memória, linguagem, atenção).

Investigação biopsicossocial: suporte familiar, perdas, mudanças no papel soPsicogeriatria: a saúde mental do idoso.
O que devemos saber:

1. Transtornos Neurocognitivos (Demências)

São os quadros mais prevalentes em psicogeriatria. Representam deterioração progressiva das funções cognitivas, afetando autonomia funcional.

a. Doença de Alzheimer (DA)

Características clínicas: amnésia episódica precoce, perda da linguagem, desorientação espacial, anomia, apatia.

Fisiopatologia: deposição de β-amiloide, emaranhados de tau, atrofia do hipocampo.

Diagnóstico diferencial: demência vascular, demência com corpos de Lewy.

Escalas úteis: MMSE, MoCA, CDR, Pfeffer.

b. Demência Vascular (DV)

Associação temporal com AVC. Déficits em múltiplos domínios cognitivos.

Imagem: evidência de lesões isquêmicas múltiplas (infartos lacunares, leucoaraiose).

c. Demência com Corpos de Lewy (DCL)

Tríade diagnóstica: flutuação cognitiva + alucinações visuais + parkinsonismo.

Alta sensibilidade a neurolépticos.

d. Demência Frontotemporal (DFT)

Comportamentos desinibidos, impulsivos, perda de empatia, linguagem afetada (formas afásicas).

2. Depressão no Idoso (Transtorno Depressivo Maior)

Pode ser primária ou secundária a quadros neurodegenerativos.

Apresentação atípica: queixas somáticas, lentificação cognitiva, apatia.

Diagnóstico diferencial: pseudodemência depressiva vs. Alzheimer inicial.

Escalas úteis: GDS (Yesavage), PHQ-9.

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3. Transtornos de Ansiedade

Incluem:

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

Fobia Social e Específica

Transtorno do Pânico

Fatores associados:

Aposentadoria, perdas afetivas, comorbidades físicas, alterações sensoriais (audição, visão).

Somatização é comum (dores, fadiga, palpitações sem causa orgânica clara).

23/12/2024
A depressão pós-abstinência é uma condição frequentemente observada em pessoas que cessam o uso de substâncias psicoativ...
18/12/2024

A depressão pós-abstinência é uma condição frequentemente observada em pessoas que cessam o uso de substâncias psicoativas, particularmente aquelas que atuam no sistema de recompensa cerebral, como álcool, opiáceos, co***na, metanfetaminas e outras dr**as. Essa condição pode ser intensa e duradoura, sendo um fator de risco importante para recaídas.

Causas e Mecanismos:

Durante o uso crônico de substâncias, o cérebro sofre alterações significativas nos níveis de neurotransmissores, especialmente dopamina e serotonina. Essas mudanças resultam em uma dependência fisiológica para manter o equilíbrio emocional. Após a interrupção do uso, ocorre uma redução abrupta na disponibilidade desses neurotransmissores, causando sintomas depressivos.

Sintomas:

Emocionais: tristeza persistente, falta de prazer (anedonia), desesperança e irritabilidade.

Cognitivos: dificuldade de concentração, pensamentos de autodepreciação ou culpa.

Físicos: fadiga, alterações no sono (insônia ou hipersonia) e redução do apetite.

Comportamentais: retraimento social e desmotivação para atividades cotidianas.

Duração e Intensidade:

A depressão pós-abstinência pode variar de leve a severa, dependendo da substância utilizada, do tempo de uso e da vulnerabilidade individual. Geralmente, os sintomas atingem o pico nas primeiras semanas, mas podem persistir em menor intensidade por meses devido à síndrome de abstinência prolongada (SAP).

Tratamento e Manejo:

1. Psicoterapia: Terapia cognitivo-comportamental (TCC) para reestruturação cognitiva e manejo de gatilhos emocionais.

2. Farmacoterapia: Antidepressivos podem ser indicados, especialmente inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS).

3. Intervenções de suporte: Grupos de apoio (como os Narcóticos Anônimos), mindfulness e atividades físicas regulares.

4. Educação: Informar o paciente sobre a natureza transitória dos sintomas pode reduzir o risco de recaída.

A depressão pós-abstinência requer acompanhamento especializado e abordagem interdisciplinar para ajudar o indivíduo a superar esse período vulnerável, promovendo recuperação estável e melhoria da qualidade de vida.

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