
07/10/2023
Estou passando aqui só para lembrar que conexões verdadeiras não são frágeis, elas não se desfazem quando você conta sobre algo que te chateou ou magoou. E se por acaso se desfez, saiba que talvez tenha sido melhor assim. Melhor pra você.
E tá tudo bem se sentir triste, chorar, sentir falta. Apenas lembre-se que isso passa. Não existe um sentimento no mundo que seja eterno: nem a alegria e nem a tristeza. É aquele clichê: depois da tempestade vem a calmaria. E vice-versa.
Longe de tentar ser um pragmático/dogmático, mas talvez a vida seja isso: tempestades intercaladas com calmarias, altos e baixos, uma montanha russa.
No fim das contas talvez o importante seja saborear a vida, comê-la a prato pleno, sentir o doce e o amargo, conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs. Experimentar a vida com a curiosidade de uma criança que se deleita ou se assusta com cada descoberta.
Conexões podem ser verdadeiras enquanto duram. E uma conexão verdadeira pode acabar: as vezes não faz mais sentido ou a vida se encarregou de por cada um em seu caminho. No fim, o que restam são as memórias, a delicia de ter amado, o prazer de ter vivenciado, de ter vivido. Aprender a se despedir também é importante.