Erica Hochie-Podologia especializada

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17/05/2019
17/05/2019
25/10/2018

5 Dicas para ter pés bonitos no verão:

1-Hora do banho: Sempre que estiver tomando o seu banho não esqueça dos seus pés. Por isso, passe uma espoja um pouco mais grossa ou utilize uma escovinha para limpar de forma adequada os seus pés.

2-Hidratação: Para ter os pés sempre macios é fundamental hidratá-los diariamente. Aproveite logo após o banho para fazer esse ritual. Caso você deseje intensif**ar a hidratação em seus pés, antes de ir dormir você deve passar o creme hidratante em seus pés e em seguida envolve-los com um plástico filme e cobri-los com meias.

3-Unhas aparadas: Se você utiliza sapatos fechados ou que possua pouca ventilação, deve esta sempre aparando as unhas. Pois, as unhas têm muita facilidade de acumular fungos, microorganismo e sujeira, que podem ocasionar doenças. Por isso, corte suas unhas semanalmente e faça uma limpeza geral em suas unhas. Se possível utilize calçados que permitam maior ventilação.

4-Esfoliação semanal: A pele do nosso corpo está sempre se renovando e os nossos pés não f**am de fora. Por isso, é fundamental fazer uma esfoliação semanal na região do dorso e na planta do pé.

5-Proteção solar: É muito importante fazer uso de protetor solar durante o verão, pois afinal de conta os nossos pés permanecem expostos ao sol devido ao uso de sandálias e rasteirinhas. E como a pele do dorso dos pés e mais fina e sensível, f**a sucessível a sofrer queimaduras. Além disso, não fazer uso de protetor solar acelera o envelhecimento dessa região.

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18/10/2018

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16/10/2018

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13/06/2018

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA GOTA

A etimologia do termo gota, vem do latim "gutta" = gota, refletindo uma crença antiga de que a doença era causada por um veneno que caia gota a gota dentro da articulação.

Em resumo, a Gota é uma artropatia inflamatória desencadeada pela cristalização do ácido úrico intra-articular. Ou seja, é uma doença caracterizada pela elevação de ácido úrico no sangue, o que leva a um depósito de cristais de monourato de sódio nas articulações. É esse depósito que gera os surtos de artrite aguda secundária, que tanto incomodam seus portadores.

Entre os fatores de risco para gota temos: idade (a gota aumenta sua frequência com a idade); s**o masculino; etnia negra com maior incidência de gota (talvez pela maior presença de hipertensão arterial - HA - neste grupo étnico); hiperuricemia; obesidade; dieta rica em purinas; resistência à insulina; diabetes; ingestão alcóolica (particularmente cerveja, que confere maior risco que bebidas destiladas, enquanto ingestão moderada de vinho parece não aumentar o risco de gota); medicamentos (diuréticos, particularmente tiazídicos, pirazinamida, etambutol, ciclosporina, tacrolimus, e insulina em altas doses aumentam as taxas de ácido úrico sérico -AUS -, enquanto fenofibrato, amlodipina, vitamina C, alopurinol, probenecida, benzobromarona, losartana e AAS em altas doses diminuem as taxas de AUS); substâncias tóxicas como chumbo (gota saturnínica) e doenças associadas (comorbidades), como síndrome metabólica, obesidade, HA, insuficiência renal, cálculos renais, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

É uma doença reconhecida há séculos e hoje é entendida como a forma de artrite mais frequente em homens, acometendo 1 a 2% deles em países ocidentais. Classicamente, se apresenta em crises de mono ou oligoartrite, mas em alguns casos pode progredir para uma forma crônica de poliartrite com deformidade óssea. Além do envolvimento articular, podem existir nefrolitíase e disfunção renal. Dados epidemiológicos também sugerem sua associação com outros distúrbios metabólicos, como dislipidemia, alterações do metabolismo glicêmico, síndrome metabólica propriamente dita e, em última análise, com hipertensão arterial (HA) e doença cardiovascular, o que caracteriza a gravidade potencial dessa doença. Inquéritos populacionais recentes sugerem o aumento da prevalência de gota nas últimas décadas e, ainda que seja grande o nosso entendimento dos mecanismos patogênicos desta doença e nossa capacidade de tratá-la, os pacientes continuam sofrendo de suas conseqüências.

O típico paciente com gota é um homem de meia idade, obeso, hipertenso e por vezes diabético, que usualmente apresenta consumo aumentado de bebidas alcoólicas. Em indivíduos como esse, também se espera maior prevalência de insuficiência coronariana.

Os humanos são susceptíveis ao desenvolvimento de gota devido à falta da enzima uricase, a qual metaboliza o ácido úrico formando alantoína nos outros mamíferos. Esta deficiência enzimática da espécie humana parece ter surgido durante o período Mioceno (20 a 5 milhões de anos atrás) em que duas mutações ocorreram em hominídeos iniciais que tornaram o gene da uricase não-funcional. Como consequência, os seres humanos e grandes macacos têm uma concentração de ácido úrico maior, de aproximadamente 2 mg/dl, que outros mamíferos.

A Hiperuricemia é ocorrência comum em pacientes com doença renal crônica, assim como em pacientes com gota é alta a frequência de insuficiência renal. Porém, comprovação de relação causal entre hiperuricemia e doença renal tem sido obtida apenas em modelos experimentais como a anteriormente descrita hiperuricemia induzida em ratos. O oxonato induz hiperuricemia em ratos com consequente hipertensão glomerular, hipertrofia e fibrose renal com HA renino-dependente, arterioloesclerose, inflamação intersticial renal e termina em esclerose, e estas alterações mostram-se independentes de deposição do cristal de monourato de sódio (MUS). Embora uma nefropatia por depósito de urato no interstício renal exista e seja demonstrada na histopatologia, raramente tem consequências clínicas. Evidências recentes suportam a visão de que hiperuricemia seja um importante fator de risco para cardiopatia isquêmica e outras formas de doença cardiovascular.

A inflamação na gota (artrite gotosa) é dependente da interação entre o cristal de MUS e o polimorfonuclear neutrófilo (PMN) na articulação. Na ausência de cristalização do MUS, e/ou migração de neutrófilo para o espaço articular, a crise de gota não ocorre. Crises de gota são geralmente desencadeadas por eventos específicos, como trauma, cirurgia, doenças intercorrentes, excesso de ingestão alcoólica ou dr**as que alteram as taxas de AUS. Embora a supersaturação do espaço intersticial e articular com AUS seja necessário para o desenvolvimento da cristalização, outros fatores como temperatura local, hipóxia tecidual e PH local também devem estar presentes.

Uma manifestação característica da artrite induzida por cristal de MUS é o rápido acúmulo de polimorfonucleares neutrófilos na articulação, o que é associado com a capacidade dos cristais de MUS de induzir a produção de mediadores inflamatórios entre os quais se incluem interleucina-1 (IL-1), interleucina-6 (IL-6), fator de necrose tumoral-a (TNF-a) e quimiotáticos como interleucina-8 (IL- 8 ou CXCL8) e oncogene relacionado ao crescimento a (CXCL1). Estudos recentes sugerem que IL-1 possa ter um papel central na inflamação da gota por meio de estímulo de fator de diferenciação mielóide 88 (MyD88) que ativa o fator de transcrição NFkB; e ativação de NALP3 inflamassomo, que ativa a enzima caspase que faz a clivagem de pré-IL-1 para IL-1 com amplif**ação da mediação inflamatória. A inflamação induzida por MUS é reduzida drasticamente em camundongos que não tenham receptor de IL-1 (IL1-R), o que faz com que IL-1 seja considerada essencial para o desenvolvimento e amplif**ação da inflamação induzida por MUS in vivo. IL-1 induziria a expressão de moléculas de adesão como selectinas e fatores quimiotáticos como IL-8, que são essenciais para a migração de PMN ao local da inflamação.

Mesmo na ausência de tratamento, a resposta inflamatória na crise de gota dura de sete a dez dias, sendo caracteristicamente autolimitada. Além disso, cristais de MUS podem ser visualizados na articulação assintomática de pacientes com gota. Esses fatos implicam na existência de fatores que mantenham um estado de não-inflamação na presença de MUS e levem ao término ou uma autolimitação da inflamação vigente na crise de gota. Injeção de cristais de MUS na pele humana leva a uma reação eritematosa, com seu máximo em 24 horas e a seguir desaparece de forma espontânea. O mesmo acontece na pele de porco, e este tem sido utilizado como modelo experimental.

Neste modelo, a reação inflamatória se inicia com a expressão de selectina, que aumenta no período de duas a seis horas em paralelo com o acúmulo de PMN, monócitos e exsudação de albumina. A seguir, o acúmulo de PMN decresce embora persista a expressão de selectina. Após oito horas da injeção de MUS, a selectina diminui sua expressão ainda que eritema e induração persistam.Ao final as manifestações de inflamação desaparecem apesar da persistência do cristal de MUS. Esses fatos sugerem que a supressão da resposta inflamatória inicia com a inibição do recrutamento celular de leucócitos pela auto-regulação da ativação endotelial, provavelmente por meio de processos endógenos de inativação do fator de transcrição gênica NFkB e outros fatores de transcrição mediados por TNFa e IL-1. Entre esses processos de auto-regulação da resposta inflamatória na gota estão as alterações de proteínas que recobrem o cristal de MUS, como apolipoproteínas B e E, o que inibe a liberação de grânulos pelos PMN.

Participam também da auto-regulação inflamatória as melanocortinas (hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) e hormônio estimulante de melanócitos α (α-MSH)), e o receptor ativado de proliferação de peroxissoma (PPAR-γ), que inibem a transcrição de genes pró-inflamatórios. Os cristais de MUS presentes em articulações assintomáticas de pacientes com hiperuricemia geralmente estão presentes dentro de macrófagos e raramente em neutrófilos, o que sugere que macrófagos interagem com cristais de MUS sem causar inflamação. Dessa forma, parece que macrófagos possam ter um papel na depuração de cristais de MUS assim que formados e impedir a crise de gota. Do mesmo modo, por impedirem a inflamação permitem o acúmulo dos cristais e formação dos tofos, depósitos de cristais de MUS encontrados em pacientes com hiperuricemia de longa duração. Posteriores análises desses componentes da auto-regulação da resposta inflamatória na gota poderão identif**ar futuros procedimentos terapêuticos na inflamação.

As decisões terapêuticas na gota devem ser tomadas em relação às seguintes áreas: tratamento da crise de gota, tratamento da crise de gota refratária, prevenção de crises de gota, tratamento da hiperuricemia e tratamento das doenças associadas ou comorbidades.

A droga de escolha para o tratamento da crise ou artrite aguda são os anti-inflamatórios não-hormonais (AINH) utilizados em suas doses máximas por curto período de tempo, o que minimiza seus efeitos colaterais. Muitos ensaios clínico-terapêuticos sobre a eficácia de AINH foram realizados na crise de gota, porém, nenhum AINH em particular se mostrou superior em sua eficácia. AINH estão contra-indicados, ainda que por curto prazo, em pacientes com insuficiência cardíaca, insuficiência renal, história prévia de úlcera péptica, perfuração ou hemorragia digestiva, devendo ser utilizado com cuidado em pacientes fragilizados, idosos e com múltiplas doenças. No momento, é aconselhável evitar o uso de AINH do grupo dos inibidores específicos de ciclooxigenase-2 (coxibs) em pacientes com crise de gota e doença cardiovascular e/ou cerebrovascular estabelecida. Associado ao AINH em doses plenas, um programa de repouso físico e psíquico, com afastamento do trabalho é recomendável.

Os pacientes que não respondem ao tratamento acima descrito devem ser reavaliados quanto à validade do diagnóstico de gota. Uma vez revalidado o diagnóstico, o uso de corticoesteróide sistêmico pode ser indicado, principalmente naqueles com gota poliarticular.

A meta no tratamento da hiperuricemia é alcançar uma taxa de AUS menor ou igual a 5 mg/dl. Nesses níveis de AUS, a possibilidade de crise de gota é praticamente nula. Para a diminuição do “pool” de urato plasmático e tecidual os seguintes procedimentos têm sido realizados: modif**ações dietéticas, dr**as uricosúricas, dr**as uricostáticas, combinaçãodeuricosúricoeuricostáticoedr**as uricolíticas.

É importante a modif**ação de estilo de vida, particularmente dietético, em pacientes com gota. Recomendações incluem redução de peso, restrição alcoólica (especialmente cerveja pelo seu alto conteúdo de purina, 1g em cada 100g da bebida) e consumo limitado de alimentos ricos em purina, como molhos de carne, miúdos, anchova e sardinha.

Entre as dr**as uricosúricas, que aumentam a excreção urinária de ácido úrico, a mais ef**az é a benzobromarona, na dose oral de 50 a 100 mg/dia. Na prática clínica tem mostrado ser a única droga capaz de alcançar a meta no tratamento de hiperuricemia em curto e médio prazos. Deve-se ter cuidado em pacientes com história de litíase renal, e se utilizada deve acompanhar aumento da ingesta hídrica e da diurese. Está contra-indicada em pacientes com insuficiência renal e/ou hepatopatia, uma vez que pode ser hepatotóxica.

Alopurinol, uma droga uricostática, cuja ação se faz pela inibição da enzima xantino-oxidase que age em hipoxantina e xantina transformando-as em ácido úrico, foi uma das primeiras dr**as no controle da hiperuricemia. Estudo comparando alopurinol (300 mg/dia) e benzobromarona (100 mg/dia) mostrou que o AUS diminuiu para 6 mg/dl em todos os pacientes em uso de benzobromarona e em 53 dos pacientes em uso de alopurinol. Aproximadamente dois dos pacientes tomando alopurinol desenvolvem eritema alérgico que pode progredir, em pequeno porcentual de pacientes, para uma dermatite exfoliativa grave.

A combinação de alopurinol e benzobromarona em pacientes com gota crônica tofácea extensa tem-se mostrado ef**az na eliminação dos tofos.

Os agentes uricolíticos são aqueles que exercem a função da uricase, enzima em que a espécie humana é deficiente, como já anteriormente descrito. A infusão de uricase purif**ada de Aspergillus fumigatus (uricozima) ou da enzima recombinante expressa em Streptococcus mitis (rasburicase) tem sido utilizada de maneira ef**az para a supressão da síndrome de lise tumoral em pacientes tratados

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Referência

Choi HK, Mount DB, Reginato AM: Pathogenesis of gout (Patogênese da gota). Ann Intern Med 143: 499-516, 2005.

Centro de Pesquisa em Artrite do Canadá, Universidade British Columbia, Vancouver/Canada e Massachusetts General Hospital, Universidade de Harvard, Boston/EUA.

Johnson RJ, Kang D-H, Feig D, Kivlighn S, Kanellis J, Watanabe S, et al. Is there a pathogenic role for uric acid in hypertension and cardiovascular and renal disease?Hypertension. 2003; 41:1183-90.

Rapado A. Relationship between gout and arterial hypertension.Adv ExpMed Biol. 1974;41B:451-9.

Kahn HA, Medalie JH, Neufeld HN, Riss E, Goldbourt U.The incidence of hypertension and associated factors: the Israel ischemicheartdiseasestudy.AmHeartJ. 1972;84:171-82.

Mazzali M, Hughes J, Kim YG, Jefferson JA, Kang DH, Gordon KL, et al. Elevated uric acid increases blood pressure in the rat by a novel crystal independent mechanism. Hypertension. 2001; 38:1101-6.

Johnson RJ, Kivlighn SD, Kim YG, Suga S, Fogo AB. Reappraisal of the pathogenesis and consequences of hyperuricemia in hypertension, cardiovascular, and renal disease.Am J Kidney Dis. 1999; 33:225-34.

09/03/2018

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05/01/2018

O REFLEXO FLEXOR E O REFLEXO EXTENSOR CRUZADO

A estimulação dolorosa dos membros leva ao reflexo de retirada, que é mediado por um reflexo polissináptico no qual os interneurônios estabelecem a ligação entre os neurônios aferentes e eferentes. Assim, a ativação das fibras nervosas aferentes primárias nociceptivas indiretamente causa a ativação dos neurônios eferentes motores flexores dos membros. A colateralização das fibras de segmentos espinais próximos medeia a flexão de um membro em várias articulações, dependendo da intensidade do estímulo. Conexões decussando para o lado contralateral da medula ativam os neurônios eferentes motores α que inervam os músculos extensores correspondentes, os quais produzem o chamado reflexo extensor cruzado. Em princípio, praticamente qualquer estímulo cutâneo tem o potencial para induzir um reflexo flexor, mas, exceto no caso dos estímulos nocivos, esta resposta é normalmente inibida por vias descendentes. Quando as influências descendentes estão perdidas, cada estímulo cutâneo inofensivo pode obter a flexão dos membros. O reflexo de Babinski (extensor plantar), que é geralmente considerado como patognomônico de lesão do trato corticospinal, é parte de uma flexão de retirada do membro inferior em resposta à estimulação da planta do pé.

Referência:
Fisiologia - Margarida Aires - 4ª edição - 2012
Fisiologia Médica - Boron, Walter F - 2ª edição - 2015

23/12/2017

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28/11/2017

AÇÕES DO FATOR DE NECROSE TUMORAL (TNF) E DA INTERLEUCINA-1 (IL-1)

Citocinas são proteínas produzidas por muitos tipos celulares (principalmente linfócitos ativados e macrófagos, mas também células endoteliais, epiteliais e tecido conjuntivo) que modulam as funções de outros tipos celulares. Há muito conhecidos por estarem envolvidos nas respostas imunes celulares, estes produtos têm efeitos adicionais com importante papel em ambas as inflamações, aguda e crônica.

Fator de Necrose Tumoral e Interleucina-1.

TNF e IL-1 são duas das principais citocinas que medeiam a inflamação. Eles são produzidos principalmente por macrófagos ativados. A secreção de TNF e IL-1 pode ser estimulada por endotoxina e outros pro-dutos microbianos, imunocomplexos, injúria física e uma variedade de estímulos inflamatórios. Suas ações mais importantes na inflamação são seus efeitos no endotélio, leucócitos e fibroblastos, e indução de reações sistêmicas de fase aguda. No endotélio, eles induzem um espectro de mudanças referidas como ativação endotelial. Em particular, eles induzem a expressão de moléculas de adesão endotelial; síntese de mediadores químicos, incluindo outras citocinas, quimiocinas, fatores de crescimento, eicosanoides e NO; produção de enzimas associada com o remodelamento da matriz, e aumento na trombogenicidade da superfície do endotélio. O TNF também aumenta as respostas dos neutrófilos a outros estímulos tais como endotoxina bacteriana.

A produção de IL-1 é controlada por um complexo celular multiproteína, algumas vezes denominado de “inflamassoma”, que responde ao estímulo de micróbios e células mortas. Esse complexo ativa proteases que são membros da família caspase, cujas funções são quebrar os precursores inativos recém-sintetizados da IL-1 nas citocinas biologicamente ativas. Mutações nos genes que codificam membros deste complexo de proteína são a causa de síndromes autoinflamatórias herdadas, em que a mais conhecida delas é a febre familiar do Mediterrâneo. As proteínas mutantes ou ativam constitutivamente as caspases inflamatórias ou interferem com a regulação negativa desse processo enzimático. O resultado final é a produção desregulada de IL-1. Os pacientes afetados apresentam febre e outras manifestações sistêmicas de inflamação sem uma evidente provocação. Ao longo do tempo, alguns desses pacientes também desenvolvem amiloidose, uma doença de deposição extracelular de proteína que frequentemente é o resultado da inflamação persistente (Cap. 6). Os antagonistas de IL-1 são efetivos para tratar essas desordens, um excelente exemplo da terapia racional molecularmente direcionada. O mesmo complexo inflamassoma pode ser ativado por cristais de urato na doença chamada de gota, e a inflamação nessa doença também parece ser, pelo menos em parte, mediada pela IL-1.

A IL-1 e o TNF (assim como a IL-6) induzem as respostas de fase aguda sistêmicas associadas com infecção ou injúria (descritas adiante neste capítulo). O TNF também regula o balanço de energia por promover a mobilização de lipídios e proteína e por suprimir o apetite. Por esse motivo, a produção sustentada de TNF contribui para a caquexia, um estado patológico caracterizado por perda de peso e anorexia que acompanha algumas infecções crônicas e doenças neoplásicas.

Quimiocinas

As quimiocinas são uma família de pequenas proteínas (8 a 10 kD) que agem primariamente como quimioatraentes para tipos específicos de leucócitos. Cerca de 40 diferentes quimiocinas e 20 diferentes receptores para quimiocinas foram identificados. Eles são classificados em quatro grupos principais, de acordo com o arranjo dos resíduos de cisteína (C) conservados nas proteínas maduras.

As quimiocinas C-X-C (também chamadas de quimiocinas α) têm um resíduo de aminoácido separando a primeira dos dois resíduos conservados. As quimiocinas C-X-C agem primariamente nos neutrófilos. A IL-8 é típica deste grupo. Ela é secretada pelos macrófagos ativados, células endoteliais e outros tipos celulares e causa ativação e quimiotaxia dos neutrófilos com atividade limitada nos monócitos e eosinófilos. Seus indutores mais importantes são os produtos microbia-nos e outras citocinas, principalmente a IL-1 e o TNF.

As quimiocinas C-C (também chamadas de quimiocinas β) têm o primeiro dos dois resíduos conservados adjacentes de cisteína. As quimiocinas C-C, que incluem a proteína quimioatraente de monócito (MCP-1), a eotaxina, a proteína inflamatória de macrófagos-1α (MIP-1α) e a RANTES (célula T regulada e normal expressa e secretada), geral-mente atraem os monócitos, eosinófilos, basófilos e linfócitos, mas não os neutrófilos. Embora a maioria das quimiocinas nesta classe tenha ações sobrepostas, a eotaxina recruta seletivamente os eosinófilos.

As quimiocinas C (também chamadas de quimiocinas γ) perdem duas (a primeira e a terceira) das quatro cisteínas conservadas. As quimiocinas C (p. ex., linfotactina) são relativamente específicas para os linfócitos.

As quimiocinas CX3C contêm três aminoácidos entre as duas cisteínas. O único membro conhecido desta classe é a chamada fractalquina. Essa quimiocina existe em duas formas: a proteína ligada à superfície celular pode ser induzida nas células endoteliais por citocinas inflamatórias e promove forte adesão dos monócitos e células T, e uma forma solúvel, derivada por proteólise da proteína ligada à membrana, tem potente atividade quimioatraente para as mesmas células.

As quimiocinas medeiam suas atividades pela ligação de receptores acoplados a sete transmembrana proteínas G. Esses receptores (chamados de receptores de quimiocinas CXCR ou CCR, para C-X-C ou C-C) usualmente exibem uma sobreposição nas especificidades do ligante, e leucócitos geralmente expressam mais do que um tipo de receptor. Certos receptores de quimiocinas (CXCR-4, CCR-5) agem como correceptores para uma glicoproteína de envelope viral do vírus 1 da imunodeficiência humana e são, então, envolvidos na ligação e entrada do vírus nas células.

As quimiocinas têm duas principais funções: elas estimulam o recrutamento dos leucócitos na inflamação e controlam a migração normal das células através dos vários tecidos.20,65 Algumas quimiocinas são transitoriamente produzidas em resposta ao estímulo inflamatório e promovem o recrutamento dos leucócitos para os locais de inflamação. Outras quimiocinas são constitutivamente produzidas em tecidos e funcionam para organizar diferentes tipos celulares em diferentes regiões anatômicas dos tecidos. Em ambas as situações, as quimiocinas podem ser expostas em altas concentrações ligadas aos proteoglicanos na superfície das células endoteliais e na matriz extracelular.

A lista das citocinas implicadas na inflamação é enorme e constantemente está crescendo. Duas que receberam considerável interesse recente são: IL-6, produzida pelos macrófagos e outras células, que está envolvida nas reações locais e sistêmicas e IL-17, produzida principalmente pelos linfócitos T, que promove o recrutamento de neutrófilos. Os antagonistas contra ambas estão em estudos clínicos para as doenças inflamatórias. As citocinas também têm papel central na inflamação crônica.

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11/11/2017

FASES DA CICATRIZAÇÃO DE FERIMENTOS

A cicatrização de lesões é um processo sincronizado de três fases após a lesão e a formação de coágulo sanguíneo: inflamação, proliferação e remodelamento. Embora uma fase leve à próxima, alguma sobreposição ocorre durante a cicatrização.

Fase 1: Inflamação

Poucos segundos após a ocorrência de um ferimento, tem início a hemostasia, pela qual o corpo tenta minimizar a perda de sangue. Os vasos sanguíneos se constringem, as plaquetas se agregam e formam um tampão, e forma-se um coágulo de fibrina. As plaquetas ativadas durante a hemostasia secretam citocinas e eicosanoides necessários à progressão da inflamação. As mais importantes dessas citocinas são o fator de crescimento transformador beta (TGF-β) e o fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF, sigla do inglês platelet-derived growth factor); esses dois fatores de crescimento estimulam a quimiotaxia de neutrófilos, monócitos e fibroblastos para a área lesionada.

Os macrófagos presentes na região do ferimento iniciam imediatamente o processo inflamatório, que tipicamente dura entre 24 e 72 horas. Os macrófagos fagocitam corpos estranhos, incluindo-se bactérias que tenham infiltrado o ferimento. Dentro de aproximadamente 10 horas, os neutrófilos e monócitos migram para a região do ferimento. Os monócitos maturam, formando macrófagos que, com os neutrófilos, continuam a fagocitose dos detritos. Esses neutrófilos e macrófagos ativados também secretam citocinas, como o fator de crescimento de fibroblastos básico, que atrai fibroblastos e outras células para a área do ferimento para iniciar a fase seguinte da cicatrização do ferimento.

Fase 2: Proliferação

Durante a proliferação, o número de células na região da lesão aumenta e uma nova matriz extracelular é depositada. As células primárias que depositam matriz extracelular são os fibroblastos. Os fibroblastos migram para o centro da lesão, onde sintetizam e secretam colágeno em torno da rede de fibrina, formando um arcabouço em torno do qual um novo tecido crescerá. Os fibroblastos também produzem proteoglicanos e glicosaminoglicanos, que formam a substância fundamental em torno da qual se formará tecido granular. O tecido granular se desenvolve profundamente no ferimento, à medida que novos capilares crescem em torno do arcabouço de colágeno. Os fibroblastos também secretam citocinas, incluindo-se PDGF, TGF-β, fator de crescimento de queratinócitos (células da epiderme) e fator de crescimento semelhante à insulina.

Enquanto um arcabouço de colágeno se forma no interior do ferimento, os queratinócitos proliferam e migram até 3 cm para a superfície da lesão, para vedá-la do exterior. As células endoteliais proliferam como parte da angiogênese, porque um maior suprimento sanguíneo é necessário para fornecer oxigênio e nutrientes que apoiem o crescimento do novo tecido. As bordas do ferimento podem aproximar-se (contratura), embora nos seres humanos a extensão da contratura seja limitada. A fase proliferativa começa no meio da inflamação e pode durar até três semanas.

Fase 3: Remodelamento

A última fase da cicatrização da lesão compreende a formação de novo tecido, ou remodelamento. Os fibroblastos continuam a depositar colágeno, mas agora o colágeno se torna organizado e forma ligações cruzadas, de modo que o ferimento possa suportar tensões mecânicas. O novo tecido cicatricial é mais fraco do que o original. A remodelação pode durar de três semanas a um ano.

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Endereço

Pindamonhangaba, SP

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 09:00 - 18:00
Terça-feira 09:00 - 18:00
Quarta-feira 09:30 - 18:00
Quinta-feira 14:00 - 18:00
Sexta-feira 09:00 - 18:00

Telefone

+551235221510

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