Psicóloga Gabrielle Brehm

Psicóloga Gabrielle Brehm PSICÓLOGA EM PINDA

Em janeiro de 2020, meus olhos brilhavam de alegria e realização ao, finalmente, me tornar psicóloga.Ser psicóloga é acr...
27/08/2025

Em janeiro de 2020, meus olhos brilhavam de alegria e realização ao, finalmente, me tornar psicóloga.

Ser psicóloga é acreditar no potencial humano, é confiar na força do vínculo, do cuidado e da escuta.

Hoje, no Dia da Psicóloga e do Psicólogo, celebro com honra e gratidão a oportunidade de fazer parte desse saber e desse fazer. Comemorar esta data é, sobretudo, celebrar a relação humana e a valorização da vida em todas as suas formas.

Neste dia, reafirmo meu compromisso com uma psicologia ética, social, política e responsável. Sigo confiante e feliz com a trajetória que ainda está em construção.

Sou profundamente grata a cada pessoa que já confiou em mim, permitindo que eu estivesse presente em momentos desafiadores de suas histórias. A cada escuta e a cada acolhimento, renovo meu compromisso com a profissão que escolhi viver.

Feliz dia da Psicóloga(o) 🤎

Sobre os atravessamentos das relações.
18/08/2025

Sobre os atravessamentos das relações.

Na clínica, é comum encontrar histórias onde o espaço entre duas pessoas foi interpretado como ameaça.Como se qualquer i...
13/08/2025

Na clínica, é comum encontrar histórias onde o espaço entre duas pessoas foi interpretado como ameaça.
Como se qualquer intervalo fosse sinônimo de desinteresse, abandono ou risco de ruptura.
Mas vínculos maduros nos mostram algo diferente: o espaço pode ser o próprio alicerce da sustentação do desejo.

O amor infantilizado busca fusão, quer apagar as bordas entre “eu” e “nós” para sentir segurança.
O amor amadurecido compreende que segurança não nasce de controle, mas de confiança.
E confiança só existe quando reconhecemos que o outro é livre para estar, e ainda assim ESCOLHE permanecer.

Na prática, isso signif**a permitir que o parceiro tenha vida própria, com experiências, trocas e movimentos que não nos incluem diretamente.
Signif**a saber que o vínculo não se fragiliza porque há distância, e sim se fortalece porque há espaço para que cada um continue sendo sujeito, e não apenas parte de um casal.

Quando o espaço é vivido como liberdade e não como afastamento, os encontros deixam de ser tentativas ansiosas de colar algo que se quebra a cada ausência e passam a ser reencontros cheios de novidade, porque duas pessoas inteiras voltam a se encontrar.

Esse é o amor que respira, cresce e se sustenta.
Não por necessidade, mas por escolha consciente.

Muitas mulheres crescem acreditando que precisam merecer amor.Como se afeto fosse algo a ser conquistado por bom comport...
08/08/2025

Muitas mulheres crescem acreditando que precisam merecer amor.
Como se afeto fosse algo a ser conquistado por bom comportamento, esforço, entrega irrestrita.

Essa lógica não surge do acaso. Ela é construída socialmente (e tem gênero).
Como aponta Valeska Zanello, aprendemos desde cedo que o amor é um eixo central de identidade para as mulheres, enquanto os homens aprendem a se constituir a partir do eixo da razão e da autonomia.

Isso signif**a que muitas mulheres são ensinadas a buscar o amor, mesmo às custas de si mesmas.
E o resultado disso? Relações onde o cuidado é unilateral, onde o afeto vem condicionado, onde o outro vira juiz e você, ré.

Na escuta psicanalítica, é comum perceber o quanto esse modelo adoece.
Porque exige que o sujeito se mantenha em constante performance afetiva, acreditando que só será digno de amor quando for perfeita, silenciosa, disponível.

Mas amor não é moeda.
E quando o vínculo cobra demais para existir, talvez o que esteja em jogo não seja amor, e sim uma tentativa desesperada de repetir uma lógica de afeto atravessada por culpa, abandono e idealização.

Vale a pergunta:
Será que você está buscando amor, ou tentando provar que merece ser amada?

Vocês estão dançando no mesmo ritmo? 🫂
05/08/2025

Vocês estão dançando no mesmo ritmo? 🫂

A vitrine do outro não mostra os bastidores. Vamos lembrar disso ao olhar para nossos relacionamentos?
29/07/2025

A vitrine do outro não mostra os bastidores. Vamos lembrar disso ao olhar para nossos relacionamentos?

Por que repetimos padrões, mesmo sabendo que nos machucam?Porque, muitas vezes, não buscamos o que é bom para nós.Buscam...
25/07/2025

Por que repetimos padrões, mesmo sabendo que nos machucam?
Porque, muitas vezes, não buscamos o que é bom para nós.
Buscamos o que é familiar.

Na psicanálise, chamamos isso de repetição: um movimento inconsciente de voltar ao que conhecemos, mesmo que esse lugar seja doloroso.
Por quê? Porque o familiar traz sensação de segurança. Ele ativa memórias emocionais antigas, ligadas aos primeiros vínculos da vida.

O problema é que nem tudo o que é familiar é saudável.
Às vezes, o que chamamos de “amor” é, na verdade, a reprodução de histórias de ausência, rejeição ou controle.
Sem perceber, tentamos reescrever esse roteiro esperando um desfecho diferente.

Romper esse ciclo começa com consciência:
Perguntar “o que me parece seguro realmente é bom para mim?”
Porque seguir no automático é viver a mesma ferida com outro nome.

Quando a lógica do consumo invade os afetos, começamos a nos relacionar como quem escolhe produtos: buscando o que é per...
21/07/2025

Quando a lógica do consumo invade os afetos, começamos a nos relacionar como quem escolhe produtos: buscando o que é perfeito, funcional e substituível.

Vivemos em uma cultura que promete felicidade imediata, sem falhas, sem esperas, sem frustrações. E aplicamos essa promessa às relações.
Queremos vínculos rápidos, intensos e ‘sem defeitos’. Mas quando algo sai do esperado, trocamos. Como quem devolve um item com defeito na loja.

O problema é que o amor não funciona sob a lógica do mercado.
Ele envolve falta, incerteza, falhas e vulnerabilidade. Tudo aquilo que o consumo tenta eliminar.

Ao transformar pessoas em produtos, perdemos o essencial: o encontro verdadeiro, aquele que não cabe na lógica do ‘melhor custo-benefício’.

Não parece que o amor tem virado uma transação?

Por que é tão difícil encerrar ciclos, mesmo quando sabemos que fazem mal?Porque não é só sobre o outro. É sobre tudo o ...
17/07/2025

Por que é tão difícil encerrar ciclos, mesmo quando sabemos que fazem mal?
Porque não é só sobre o outro. É sobre tudo o que projetamos nele, as histórias que construímos na nossa fantasia.

Fechar um ciclo é encarar a falta.
E a falta dói.

Mas se você não encerra, f**a preso a um lugar que já não existe mais.
Entre o passado que acabou e o futuro que nunca chegou.

Encerrar é trabalho de luto.
Não é fácil, mas é o que permite seguir vivendo.

Qual parte dessa reflexão mais fez sentido para você?
Comenta aqui e salva este post para lembrar quando precisar.

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Vivemos em um tempo em que descansar precisa ser justif**ado.O cansaço, muitas vezes, é visto como falha, preguiça ou fr...
11/07/2025

Vivemos em um tempo em que descansar precisa ser justif**ado.

O cansaço, muitas vezes, é visto como falha, preguiça ou fraqueza.
Mas o que pouca gente diz é que o cansaço também é uma linguagem do corpo.

Ele não aparece do nada.
Ele responde.

Responde ao excesso de demandas,
à autocobrança,
ao acúmulo de funções,
à tentativa de dar conta de tudo, o tempo todo.

E quando a mente silencia o que sente,
o corpo encontra um jeito de falar: na fadiga constante, na insônia, na falta de prazer, na sensação de estar sempre devendo...

Não é que há algo de errado com você.
Há algo demais.

Escutar o próprio cansaço é um gesto de cuidado.
É reconhecer que existe um limite e que ignorá-lo não te fortalece. Te adoece.

Você não está quebrada. Só está exausta.
E o seu corpo está tentando te contar isso há tempos.

Você não está em um relacionamento, mas já se pegou se sentindo errada por isso?Desde cedo, ensinaram às mulheres que o ...
30/06/2025

Você não está em um relacionamento, mas já se pegou se sentindo errada por isso?

Desde cedo, ensinaram às mulheres que o amor do outro é o que valida a existência.
Que estar só é sinônimo de vazio e que a felicidade precisa vir acompanhada.

Mas e se o problema não for a sua "solteirice" e sim o quanto te fizeram acreditar que só tem valor quem está com alguém?

Na escuta clínica, essa cobrança aparece em forma de angústia, comparação, culpa.
Mas também pode ser o ponto de partida pra uma pergunta potente:
O que eu desejo pra mim, e não pro olhar do outro?

Me conta: você sente essa pressão também?

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12400430

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