28/04/2025
A energia que você acolhe transforma quem você é
Você já percebeu que nem toda aproximação é um presente? Às vezes, um toque conforta e aquece... mas em outras, ele pesa, silencia e nos esvazia. Existem encontros que são bênçãos — e existem encontros que nos roubam a paz.
Quando o corpo se abre, a alma se expande. Mesmo sem que você perceba, existe uma troca invisível acontecendo... Sentimentos, pensamentos, energias — tudo passa de um ser para o outro, como um fio sutil ligando dois mundos internos. É por isso que, muitas vezes, você sente um cansaço inexplicável, uma tristeza repentina ou, ao contrário, uma força renovadora, depois de estar com alguém.
O que o outro carrega não é neutro. Cada pessoa traz dentro de si suas próprias memórias, feridas, traumas, sonhos e intenções — tudo isso vibra, pulsa, e, ao se aproximar de você, tenta encontrar espaço para se manifestar também em seu campo espiritual.
Essa troca silenciosa pode ser leve como a brisa… ou pesada como uma tempestade que desaba de repente. Por isso, é tão essencial que você escolha com sabedoria quem permite se aproximar do seu templo sagrado, que é o seu corpo, a sua alma, a sua energia.
Seja sensível aos sinais: uma alegria que brota, um cansaço que pesa, uma sensação de paz ou de inquietação — tudo fala. Tudo revela. Seus encontros precisam ser portais de cura, não de feridas que você carrega sem entender de onde vêm.
Lembre-se: acolher alguém em seu coração é um ato de amor — mas também de responsabilidade. Proteja seu espaço interior com a mesma reverência com que protegeria a eternidade que existe em você.