05/06/2022
Apesar de incomuns as emergências médicas durante o voo (cerca de 1 para cada 10.000 passageiros), alguns cuidados devem ser tomados.
Com altitudes acima 2.000 metros alguns sintomas se tornam frequentes: aumento da frequência cardíaca, respiratória e da pressão arterial, queda do raciocínio, dilatação dos gases corporais, principalmente do trato digestivo.
Mesmo que a cabine do avião seja pressurizada, quando atinge a altura máxima de voo (cerca de 13.000 a 15.000 m), a rarefação do ar é semelhante a uma altitude de 2.500 a 3.000 m.
Nessa altitude a saturação de oxigênio pode cair 4 a 5% (de 98% para 93%, por exemplo). Para pessoas saudáveis, essa diminuição não é percebida, mas naquelas pessoas com doença pulmonar significativa, doença isquêmica do coração ou cerebral, insuficiência cardíaca, pode ocorrer uma séria descompensação da doença basal.
Os sintomas mais comuns da hipóxia (redução da saturação sanguínea) são: fadiga, tonturas, dor de cabeça, náusea, sonolência, alteração da visão, do raciocínio, do julgamento e incoordenação.
A dilatação dos gases do organismo provoca a sensação do ouvido entupido, há expansão dos gases digestivos (borborigmos, eructações, cólica intensa). Para prevenir os sintomas digestivos devemos evitar bebidas gasosas, alimentação abundante, alimentos com feijão, casca das frutas, massas e doces antes das viagens e durante.
Evitar viajar de avião logo após cirurgias, principalmente pulmonar ou abdominal, pelo risco de rompimento das suturas.
A umidade relativa do ar é bastante baixa (10-15%), por isso é importante se hidratar bem, usar colírio umidificante para evitar ressecamento da córnea.
Recomendações antes de viagens longas de avião: não fumar, hidratação (evitar bebidas gasosas), comidas de fácil digestão e em pequenas quantidades, movimentar-se dentro do avião, usar meias de compressão se necessário, evitar álcool e sedativos. Se apresenta, principalmente alguma doença cardíaca ou pulmonar, procure seu médico para maiores orientações.
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Rádio Centro Oeste