CasaZ Espaço de Conscientização da Sexualidade
Dirigido por Marina Rotty
Sexóloga, Psicóloga e Mentora

Cresci inserida na bolha do padrão social, onde o roteiro da vida amorosa parecia já estar escrito: encontrar uma única ...
13/02/2025

Cresci inserida na bolha do padrão social, onde o roteiro da vida amorosa parecia já estar escrito: encontrar uma única pessoa, construir uma relação exclusiva e seguir esse caminho até o fim da vida. Essa “história da minha vida” sem que eu realmente tivesse consciência se era para mim, foi reforçada por filmes, músicas, família e amigos.

Com o tempo, depois de viver por 7 anos uma relação monogâmica, comecei a questionar se aquele modelo era, de fato, o único caminho possível — e, mais importante, sentia cada vez mais que não fazia sentido para mim.

Foi um processo que exigiu coragem. Olhar para dentro, com honestidade, foi o primeiro passo. A psicoterapia me ajudou a entender que muitas das minhas angústias não vinham de uma falta de amor ou compromisso, mas da sensação de estar me encaixando em um molde que não me servia. Meu desejo por conexões mais livres e autênticas nunca foi um desvio, mas uma parte essencial de quem eu sou.

Aprofundei-me em pesquisas, estudos sobre relacionamentos e sexualidade, e descobri que a monogamia não é uma verdade universal, mas uma construção social. Encontrei histórias, referências e comunidades que mostravam inúmeras formas de amar, e que cada uma delas pode ser tão válida e significativa quanto o modelo tradicional.

Aceitar minhas tendências naturais e minhas necessidades afetivas foi libertador. Percebi que a não monogamia não significa falta de compromisso ou amor, mas sim um convite à transparência, à comunicação e ao respeito mútuo. Significa construir relações baseadas em acordos conscientes, e não em imposições herdadas.

Esse processo me permitiu ajustar minha relação para viver amores mais genuínos, sem o peso da posse e do ciúme irracional. É importante lembrar que meu parceiro, Marcio, também escolheu sair da bolha monogâmica, e juntos escolhemos que a melhor forma para nós era a NMC.

A não monogamia não é para todos, assim como a monogamia também não. A minha jornada não foi a mesma do Marcio, assim como a sua também será única. Mais do que ter ou não exclusividade nas relações, a não monogamia nos lembra que para ser feliz, não precisamos ser o que todo mundo quer que a gente seja.

Marina Roty

Pouco se fala sobre a monogamia social no contexto das NMCs - não monogamias consensuais. Diferente da monogamia real, o...
10/02/2025

Pouco se fala sobre a monogamia social no contexto das NMCs - não monogamias consensuais. Diferente da monogamia real, onde os pares vivem de fato a exclusividade, a monogamia social está mais relacionada ao contexto social e cultural.

Nele, o comportamento individual é independente da aparência de relacionamento monogâmico, e não necessariamente reflete a expectativa de exclusividade afetiva e/ou sexual.

A aparência pública do relacionamento é monogâmica, mas pode haver infidelidades ou outros comportamentos não exclusivos mantidos em segredo.
Em alguns casos, os parceiros têm um acordo tácito de relação aberta, mas mantêm a aparência de monogamia para evitar julgamentos sociais.

A monogamia social pode acontecer por conformidade com normas culturais e sociais, muitas vezes por pressão externa. Mas também pode gerar dissonância entre a aparência e a realidade do relacionamento e dificuldade nas discussões honestas sobre os limites do relacionamento.

Sou psicóloga, sexóloga e mentora em não monogamia consensual e aqui eu falo mais sobre a psicologia no swing e meio liberal. Trabalho nessa área desde 2011 ajudando indivíduos e casais em suas transições de relacionamento.

Marina Roty
✔ Sexologia I Psicologia I Mentoria
✔ Não Monogamia Consensual
✔ Diversidade Relacional

Se o meio é colorido porque tudo tem que ser tão preto no branco?Dentro do meio liberal é costume dizer que o meio é col...
07/02/2025

Se o meio é colorido porque tudo tem que ser tão preto no branco?

Dentro do meio liberal é costume dizer que o meio é colorido enquanto fora do meio é preto e branco (PB). Mas vejo muitas pessoas caminhando nesse mar de cor com uma mentalidade em preto e branco, exatamente como na foto.

Esse contraste pode ser facilmente percebido nos "combinados", que são acordos estabelecidos entre as pessoas envolvidas, geralmente casais, mas também podem incluir trios ou grupos poliamorosos. Eles servem para que cada indivíduo possa expressar seus limites e, ao mesmo tempo, promover o crescimento pessoal, permitindo uma reflexão sobre esses limites.

Porém, ao sair de um modelo relacional monogâmico para outro mais aberto, é possível que sentimentos como ciúme, ansiedade e insegurança apareçam na relação. Isso é normal! Os combinados existem para facilitar essa transição, funcionando como uma espécie de "desmame monogâmico".

Sempre é importante lembrar que a sexualidade é fluida. Muitas das nossas percepções sobre s**o foram influenciadas por fatores externos desde a infância. No meio liberal, você terá a oportunidade de explorar uma maior diversidade sexual, como um painel multicolorido. Mas é essencial se permitir nessa fluidez para que as experiências não fiquem restritas ao preto e ao branco (quem sabe, no máximo, um cinza...).

Usar a flexibilidade e sair do preto no branco é fundamental para navegar com mais suavidade em relacionamentos não monogâmicos.

Sou psicóloga, sexóloga e mentora em não monogamia consensual e aqui eu falo mais sobre a psicologia no swing e meio liberal. Trabalho nessa área desde 2011 ajudando indivíduos e casais em suas transições de relacionamento.

Marina Roty
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Laura e Daniel eram casados há oito anos. Tinham uma relação sólida, cheia de amor e cumplicidade, mas, com o tempo, per...
06/02/2025

Laura e Daniel eram casados há oito anos. Tinham uma relação sólida, cheia de amor e cumplicidade, mas, com o tempo, perceberam que a rotina havia tomado conta da vida sexual. Não que faltasse desejo, mas a previsibilidade começou a pesar.

Foi numa conversa despretensiosa com amigos que o assunto surgiu. Uma colega mencionou o swing de forma natural, sem tabus, e aquilo ficou martelando na cabeça de Laura. Mais tarde, ao deitar-se com Daniel, ela soltou a pergunta:

— Você já pensou em fazer alguma coisa diferente, tipo, ir numa casa de sw!ng?

Daniel riu, achando que era brincadeira. Mas logo percebeu que sua esposa falava sério. Inicialmente, a ideia pareceu assustadora. Ciúmes? Insegurança? Como lidar? No entanto, em vez de descartar o assunto, decidiram explorar juntos.

Começaram pesquisando sobre o meio liberal, lendo artigos e assistindo vídeos sobre a experiência de outros casais. Descobriram que a prática não era apenas sobre s3xo, mas sobre liberdade, cumplicidade e, acima de tudo, comunicação.

O primeiro passo foi um clube discreto na cidade. Nervosos, entraram de mãos dadas. O ambiente não era tão sofisticado como imaginaram mas o clima, surpreendentemente acolhedor. Não havia pressão, apenas pessoas em busca de novas experiências.

Nessa primeira noite, não passaram da conversa com outro casal. Mas algo mudou: ao voltar para casa, sentiam-se mais excitados do que nunca. O simples fato de compartilhar aquele segredo os reaproximou.

Com o tempo, foram descobrindo o que gostavam e seus limites. Nem sempre foi fácil – enfrentaram ciúmes e inseguranças, mas aprenderam a lidar com isso com diálogo e respeito mútuo.

Hoje, Laura e Daniel se consideram mais felizes e livres. Para eles, sw!ng não foi uma fuga da relação, mas sim uma forma de reinventá-la, trazendo de volta a intensidade e a cumplicidade que sempre valorizaram.

E, acima de tudo, perceberam que o amor entre eles não estava nos limites impostos, mas na liberdade compartilhada.

Quantas histórias como essa você já ouviu?

Sou psicóloga, sexóloga e mentora em NMC e trabalho nessa área desde 2011.

Marina Roty
✔ Sexologia I Psicologia I Mentoria
✔ Não Monogamia Consensual

O poliamor é uma forma de não monogamia consensual em que uma pessoa pode ter relacionamentos afetivos e/ou se***is simu...
04/02/2025

O poliamor é uma forma de não monogamia consensual em que uma pessoa pode ter relacionamentos afetivos e/ou se***is simultâneos com mais de uma pessoa, com consentimento e conhecimento de todos os envolvidos. Diferente de relações casuais ou apenas se***is, o poliamor valoriza vínculos emocionais profundos e duradouros.

Possibilidades:
🔸Poliamor Hierárquico
Há um relacionamento principal (parceiro(a) primário), que tem prioridade na tomada de decisões. Os outros relacionamentos (parceiros secundários e terciários) têm menos influência na vida da pessoa.

🔸Poliamor Não Hierárquico
Nenhum relacionamento tem mais prioridade do que outro.
Todos os vínculos são considerados igualmente importantes, mas podem ser diferentes em tempo e intensidade.

🔸Polifidelidade
Todos os parceiros estão envolvidos em um grupo fechado.
Novos membros só podem ser adicionados com consentimento de todos.

🔸Relacionamentos em Rede
Uma pessoa pode ter múltiplos relacionamentos que podem estar conectados ou não entre si.
Não há uma estrutura fixa, e cada relação funciona de forma independente.

Entre os maiores desafios do poliamor estão a gestão do ciúme e a construção da segurança emocional.

Já salva esse post para consultar depois e me siga para saber mais sobre esse e outros formatos de não monogamia consensual.

Marína Roty
✔ Sexologia I Psicologia I Mentoria
✔ Não Monogamia Consensual
✔ Orientação Relacional

O maior problema dos acordos é quando eles não são falados, e mesmo assim, espera-se que sejam cumpridos.John Mayer, art...
30/01/2025

O maior problema dos acordos é quando eles não são falados, e mesmo assim, espera-se que sejam cumpridos.

John Mayer, artista norte americano escreveu em sua musica "If you want more love, why don´t you say so". Em tradução livre, "se você quer mais amor, por que não diz?"

A monogamia obrigatória, sem questionamentos, fez com que as pessoas se acostumassem a entrar em relações sem combinar nada. A ideia de que o amor é suficiente leva milhares de pessoas a começarem relacionamentos esperando que o outro milagrosamente saiba o que fazer para manter uma boa relação.

Mas como cada indivíduo é único, as relações também serão únicas. O que é importante para uns pode ser irrelevante para outros, e o jeito de saber o que realmente vai importar na relação de vocês, é conversando.

Regrinha básica para criar acordos saudáveis: evite o pode-não pode.

🔸Não coloque seus limites como regra a ser seguida, mas como seu ponto de vulnerabilidade. A ideia não é proibir ou limitar quem você tanto ama, mas que fique claro que você ainda não lida bem com determinadas situações.
Exemplo: ao invés de dizer "não pode sair sozinho", diga "tenho dificuldades em lidar com meus sentimentos quando você sai sozinho".

🔸Vocês podem escrever os acordos em algum lugar, mas não usem como desculpa para atacar o outro. Se o que foi acordado já não serve mais, refaçam os acordos.

🔸Acordos são feitos com conversas, não monólogos. Os dois (três, quatro, etc) precisam falar e escutar na mesma medida para chegar a um acordo justo e saudável para todos.

Existem diversas formas de criar acordos de relacionamento saudáveis, vou escrever mais sobre eles por aqui logo mais!

Marína Roty
✔ Sexologia I Psicologia I Mentoria
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✔ Orientação Relacional

RA ou relacionamento aberto é uma forma de se relacionar muito mais complexa do que muitos acreditam. Para que funcione ...
28/01/2025

RA ou relacionamento aberto é uma forma de se relacionar muito mais complexa do que muitos acreditam. Para que funcione de forma saudável, os parceiros precisam alcançar um nível profundo de autoconhecimento, comunicação e acordos.

Se o RA for adotado apenas como opção para fugir dos problemas da monogamia, os envolvidos podem sentir mais prejuízos do que benefícios. Não se trata de uma "evolução" nos relacionamentos tradicionais, mas de uma forma diferente de se relacionar que pode cair como uma luva para algumas pessoas.

Se relacionar de forma aberta tem a ver com quem você é, como você foi criado e as crenças pessoais que construiu ao longo da vida. E não se engane: não é fácil. Todas as relações tem desafios e desejos que nem sempre serão alcançados.

Abrir o relacionamento não é sobre "amar menos" ou "querer menos" a pessoa com quem você está. Pelo contrário: é uma forma de questionar padrões impostos e buscar um modelo que faça sentido para vocês dois.

Se você está pensando em abrir o seu relacionamento, lembre-se:
✨ Conversem profundamente.
✨ Procurem apoio (psicólogos, terapeutas, ou até mentores no assunto).
✨ Estejam preparados para aprender e ajustar as coisas no caminho.

Você já pensou em como seria abrir o seu relacionamento? Ou tem curiosidade sobre como funciona na prática? Vamos conversar nos comentários!

Marinna Roty
✔ Sexologia I Psicologia I Mentoria
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A minha jornada na não monogamia começou com uma curiosidade: como é uma casa de swing? A partir desse momento fui me de...
27/01/2025

A minha jornada na não monogamia começou com uma curiosidade: como é uma casa de swing? A partir desse momento fui me destravando, me redescobrindo me refazendo.

Tive inúmeros aprendizados mas hoje eu trago três muito especiais:

1 - Aprendi que a monogamia na nossa sociedade não é uma escolha. O casamento para uma mulher dos anos 80 era obrigação, para não ficar "pra titia". Cresci ouvindo todas as frases típicas para "ser uma boa esposa" e casei sem saber que haviam outras configurações possíveis para me relacionar. Para ser uma escolha é preciso haver opções.

2 - Aprendi que o mundo não acaba quando você não está nos padrões sociais. Eu não sabia o que aconteceria quando assumisse publicamente que era sw***er, mas aprendi que a raiz do problema é mais sobre nós do que sobre os outros. Quando parecia ser o fim, era, na verdade, o começo.

3 - Aprendi que a tendência para exclusividade nas relações não é só uma questão de ambiente, mas também de genética. Uma mistura de como nascemos, como fomos criados e o quanto estamos dispostos a andar por um caminho mais difícil.

Você já se perguntou se a relação que você vive está de acordo com a sua tendência pessoal para relações?

Sou psicóloga, sexóloga e mentora em não monogamia consensual e aqui eu falo mais sobre a psicologia no swing e meio liberal. Trabalho nessa área desde 2011 ajudando indivíduos e casais em suas transições de relacionamento.

Marinna Roty
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Tem diversas dicas práticas para lidar com o ciúmes em relações não monogâmicas consensuais mas hoje eu trago três:1 - S...
23/01/2025

Tem diversas dicas práticas para lidar com o ciúmes em relações não monogâmicas consensuais mas hoje eu trago três:

1 - Separe o fato da imaginação
Para de inventar enredo de novela na sua cabeça e foque no que realmente você sabe que aconteceu. Imaginar o que aconteceu e o que poderá acontecer só vai alimentar a sua insegurança.

2 - Compreender é melhor do que controlar
Pessoas inseguras tendem a querer controlar tudo e todos à sua volta, deixando de lado a premissa básica de que a vida é incerta. Entender os motivos que levam a parceria a fazer o que faz ajuda a aceitar que o controle é uma ilusão.

3 - Cuide de você!
Ao invés de remoer o ciúmes, foque em atividades que você gosta e te deixam feliz. Assim você direciona sua energia para coisas que você sobre as quais você tem mais controle nessa vida: suas ações.

Eu sou Marinna Roty e trabalho com não monogamia consensual há mais de 10 anos. Salve esse post para encontrar mais tarde e envie para aquela pessoa que você está pensando agora!

Marinna Roty
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"A grande diferença entre traição e não monogamia consensual é que um esconde, enquanto o outro revela." (Marinna Roty)T...
22/01/2025

"A grande diferença entre traição e não monogamia consensual é que um esconde, enquanto o outro revela." (Marinna Roty)

Traição é um ato desleal, geralmente sem o conhecimento ou o consentimento da parceria, e o que cada pessoa considera traição pode variar. Porém no geral, sempre que há rompimento de um pacto, mesmo que implícito, costuma-se dizer que há traição.

Já a não monogamia consensual é um acordo de relacionamento entre as partes envolvidas. É baseada na honestidade sobre desejos, em compreensão clara dos limites e pode proporcionar sensação de maior autonomia e flexibilidade.

Sou psicóloga, sexóloga e mentora. Trabalho com não monogamia consensual desde 2011 e aqui eu foco mais em swing e meio liberal.
Me siga para saber mais sobre esses formatos de NMC.

Marinna Roty
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O meio liberal também entra no guarda-chuva das não monogamias consensuais. No contexto dos relacionamentos, o termo "li...
20/01/2025

O meio liberal também entra no guarda-chuva das não monogamias consensuais.

No contexto dos relacionamentos, o termo "liberal" surgiu do swing por volta do ano de 2010 no Brasil, numa tentativa de tirar o estigma em torno da palavra swing e atrair pessoas mais jovens para os clubes de casais. Trocar o nome "casa de swing" por "balada liberal" também fez parte dessa estratégia.

O que é ser liberal tem sido um questionamento constante entre os adeptos, uma vez que o meio engloba arranjos relacionais que vão da quase exclusividade afetivo-sexual - como apenas exibicionismo - à total não exclusividade afetivo e/ou sexual.

Mitos comuns:

🔸Meio liberal é oba-oba
🔸Todo casal liberal vende conteúdo
🔸Pra ser liberal tem que ter s3xo
🔸Se é liberal tem que aceitar tudo

Maiores Desafios:

🔸Lidar com ciúme e inseguranças
🔸Preconceito social
🔸Desenvolver uma comunicação clara e assertiva entre os envolvidos nas relações.
🔸Tratar os adeptos mais como pessoas e menos como objetos para o próprio prazer.

Salve esse post para consultar depois e me siga para saber mais sobre esse e outros formatos de não monogamia consensual.

Marinna Roty
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Como iniciar uma conversa sobre abrir o relacionamentoAbrir a relação com responsabilidade é um processo delicado e requ...
18/01/2025

Como iniciar uma conversa sobre abrir o relacionamento

Abrir a relação com responsabilidade é um processo delicado e requer sensibilidade, honestidade e respeito pelos sentimentos do parceiro. Aqui deixo algumas dicas para abordar o assunto:

🔹Escolha o momento certo
Trazer o tema durante discussões ou momentos de estresse não é uma boa ideia. Espere um momento em que os dois estejam tranquilos e em um ambiente confortável.

🔹Seja honesto sobre seus sentimentos
Fale sobre você, como você se sente e o que você deseja para o futuro da relação. Lembre-se que abrir a relação não significa que falta alguma coisa, mas que você enxerga a abertura da relação como um outro estilo de se relacionar que pode trazer muitos benefícios para os dois.

🔹Ouça com atenção e sem julgamento
Nem sempre o seu desejo vai ser igual ao da sua parceria, afinal, vocês são duas pessoas diferentes que escolheram dividir a jornada da vida. Esteja preparado para perguntas e também para ouvir um "não". É importante que a parceria tenha espaço para expressar sentimentos e opiniões sem sentir que está sendo pressionada ou julgada por você.

🔹Tenha paciência e respeite os limites do outro
Esteja aberto para aceitar caso a outra pessoa não se sinta confortável ou precise de mais tempo para pensar no assunto. Abrir o relacionamento é uma decisão importante que pode levar tempo para ser discutida, entendida e por fim adotadas ou não por ambas as partes.

Sou sexóloga, psicóloga e mentora, trabalho com abertura de relacionamentos desde 2011. Me siga para saber mais sobre este e outros formatos de não monogamia consensual.

Marinna Roty
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Mas o que faz uma se.xóloga? É uma das dúvidas que mais ouço sobre meu trabalho, por isso, deixa eu te explicar melhor.U...
16/01/2025

Mas o que faz uma se.xóloga? É uma das dúvidas que mais ouço sobre meu trabalho, por isso, deixa eu te explicar melhor.

Uma sexóloga é uma profissional que atua na área da s**ologia, que é o estudo do desenvolvimento sexual humano. Ela é especializada em tratar questões relacionadas à sexualidade, como disfunções se***is, traumas, orientação sexual, relacionamentos, desejos e crenças pessoais.

Podemos atuar em clínicas, consultórios, laboratórios de pesquisa, órgãos governamentais, empresas farmacêuticas...

Algumas áreas de atuação de uma sexóloga são:

Educação sexual
Promoção da saúde sexual
Tratamento de traumas
Tratamento de disfunções se***is
Orientação sexual
Terapia sexual
Consultoria de coach sexual
E muito mais!

Se você gostou de saber disso, envie esse post para quem também precisa aprender e derrubar preconceitos!

Marinna Roty
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"A nossa missão é descobrir o que nos dá mais felicidade nesse mundão. Escolher, entre as milhares de opções que ele ofe...
15/01/2025

"A nossa missão é descobrir o que nos dá mais felicidade nesse mundão. Escolher, entre as milhares de opções que ele oferece, aquela que nos faz voltar para casa satisfeitos com o que fizemos.
E também com o que não fizemos."

Marinna Roty
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Essa talvez seja a forma de não monogamia consensual mais conhecida e também a mais estigmatizada. O nome sw!ng vem do s...
14/01/2025

Essa talvez seja a forma de não monogamia consensual mais conhecida e também a mais estigmatizada. O nome sw!ng vem do surgimento do estilo musical de mesmo nome, entre 1927 e 1940. Por se tratar de uma dança sensual muito popular na época, em algum momento o nome também foi adotado para a troca de casais nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo, apesar dessa prática já acontecer há muitos anos em vários lugares.

No Brasil, hoje em dia os adeptos do sw!ng também podem ser conhecidos como "liberais", um termo que ganhou força em 2010 com a chegada das baladas liberais, em uma tentativa de tirar o estigma em torno da palavra americana.

Me siga para saber mais sobre esse e outros formatos de não monogamia consensual.

Marinna Roty
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Uma das formas mais populares de enxergar o mundo é através da lógica binária. A expressão originalmente refere-se a um ...
12/01/2025

Uma das formas mais populares de enxergar o mundo é através da lógica binária. A expressão originalmente refere-se a um dualismo religioso cuja doutrina, em termos simples, consiste em afirmar a existência de um conflito entre o bem e o mal, mas que passou a significar qualquer visão de mundo que o divida em poderes opostos e incompatíveis.

"A lógica binária nos impede de compreender a interconexão entre mente e corpo, razão e emoção, natureza e cultura e assim por diante." (Geni Nunez)

Passe os slides para entender melhor.

Marinna Roty
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Não monogamias consensuais ou NMC, é um estilo de relacionamento em que os parceiros concordam em se envolver com outras...
11/01/2025

Não monogamias consensuais ou NMC, é um estilo de relacionamento em que os parceiros concordam em se envolver com outras pessoas. Trata-se de um termo guarda-chuva que inclui diversos arranjos relacionais, com algumas características em comum:

▪️Consentimento informado
▪️Comunicação aberta
▪️Negociação de limites
▪️Relação principal favorecida

Os mais conhecidos são:
▪️Relacionamento Aberto
▪️Swing
▪️Poliamor
▪️Meio Liberal

Sou psicóloga, sexóloga e mentora. Trabalho com não monogamia consensual desde 2011 e aqui eu foco mais em swing e meio liberal.
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Marinna Roty
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Pedi informação para um funcionário do metrô e comecei com um "bom dia". Antes que pudesse continuar, ele sorriu e respo...
02/01/2025

Pedi informação para um funcionário do metrô e comecei com um "bom dia". Antes que pudesse continuar, ele sorriu e respondeu:

"Bom dia! Ninguém me dá bom dia, as pessoas passam correndo, perguntam correndo... que bom ouvir um bom dia!"

2025 não será diferente se nós continuamos fazendo tudo do mesmo jeito. A mudança começa dentro de cada um, nos pequenos gestos como sorrir para alguém, fazer um elogio sincero, ajudar um necessitado.

Ótimo ano para todos!

Marinna Roty
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