
16/07/2025
Acaba de sair uma publicação da no jornal Lancet, um dos mais prestigiado da do mundo, da qual fui um dos autores, em que fazemos reflexões sobre como a obesidade segue sendo esquecida, ano após ano, em discussões sobre saúde pública.
👉A publicação foi uma reação a uma Comissão Lancet que se debruçou sobre as estratégias para reduzir pela metade a mortalidade precoce no mundo todo até 2050, com foco grande em países de baixo e médio desenvolvimento econômico.
👉Apesar da obesidade acometer mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, estar associada a mais de 200 doenças, muitas das quais aumenta a mortalidade (e ser um dos cinco fatores mais associados à doença cardiovascular - e causa de outros três dos 4 adicionais), a Comissão, incrivelmente, ao listar 15 fatores prioritários para se agir para reduzir essa mortalidade precoce, não listou a obesidade entre eles!
👉Ao longo do enorme documento, as únicas menções a algo relacionado à obesidade é sobre a importância sobre taxações diferencias de alimentos; e ainda assim de uma forma vaga.
👉Esse é um claro exemplo de como a obesidade ainda sobre estigma - até de grandes experts em saúde pública - e como ela está “em todo lugar e em nenhum lugar”, ou seja, ela permeia toda as discussões de doenças crônicas não transmissíveis, por estar na raiz dessas doenças, mas poucos falam sobre ela ou a priorizam como merece.
👉Esperamos que essa carta seja um “chamado à ação” e agradeço a e o repórter Diogo Sponchiato por divulgar o trabalho! .halford.100