30/01/2024
Afinal, você pode fazer musculação e em seguida aeróbio, ou ao contrário?
Um treino cardio curto e de intensidade moderada antes da musculação pode ajudar a maximizar a produção de testosterona. Teoricamente, isso significa que você obterá mais energia durante a sessão e terá uma recuperação mais suave e rápida.
Um novo estudo, no entanto, constata que os atletas que iniciam seus treinos com aeróbio e terminam com musculação podem demorar um pouco mais para se recuperar entre os treinamentos – apenas nas primeiras semanas de um plano de exercícios. Mas, no longo prazo, parece que a ordem dos seus treinos não importa.
Pesquisadores de uma universidade da Finlândia, colocaram os participantes em um plano de exercícios 2 ou 3x por semana, que consistia em treinamento cardio-força e vice-versa, por 24 semanas. Como a atividade aeróbia prolongada pode reduzir a capacidade de levantar cargas pesadas, eles esperavam que a força e a massa muscular fossem comprometidas no grupo “cardio-primeiro”. No grupo que fez cardio primeiro, os pesquisadores identificaram concentrações reduzidas de testosterona por até dois dias mais tarde, o que pode ser prejudicial para o crescimento muscular e subsequente reparação. Porém: na marca de 12 semanas, essa pequena diferença entre os grupos desapareceu. E até o final do estudo, todos os participantes aumentaram seu desempenho físico e tamanho muscular em aproximadamente as mesmas quantidades. Portanto, não há nada de errado em fazer os dois treinos no mesmo dia.
A longo prazo, não importa se você faz musculação ou cardio primeiro, nossos corpos parecem se adaptar igualmente a qualquer tipo de treino. Mas, se você planeja se exercitar mais de dois a três dias por semana, é aconselhável evitar corridas mais longas ou pedaladas (bike) antes de fazer seu treinamento de força.
“Combinar exercícios é bom, e a ordem do seu treino deve ser uma questão de preferência pessoal. No entanto, lembre-se de que fazer uma longa sessão de cardio antes da musculação pode atrasar um pouco o tempo de recuperação.
Fonte: LEM - IOT HCFMUSP
Prof. Dr. Paulo R. Silva