11/05/2025
No mês das mães, precisamos falar sobre algo que ainda é cercado de silêncio, culpa e desinformação: a depressão pós-parto. Ela pode atingir até 1 em cada 5 mulheres após o nascimento do bebê e, muitas vezes, já começa ainda na gravidez, sob o nome de depressão perinatal. O impacto emocional é profundo, mas a sociedade insiste em mascarar com frases como “isso passa” ou “é só cansaço”.
A verdade é que não se trata de frescura ou ingratidão. A depressão pós-parto é um transtorno mental sério, com causas biológicas, emocionais e sociais. Quando não é identificada a tempo, pode escalar para quadros perigosos. Infelizmente, casos recentes mostraram como essa condição, quando ignorada, pode colocar em risco tanto a mãe quanto o bebê. O sofrimento materno precisa ser enxergado como urgência clínica.
Neste Maio Furta-Cor, queremos estender a mão às mães que estão em silêncio. A você que não se reconhece mais, que sente culpa, tristeza, medo ou desconexão — saiba que você não está sozinha. Procure ajuda. E se você convive com uma mãe recente, esteja presente, ouça com empatia, oriente com carinho. Cuidar da saúde mental materna é um ato de amor. 💜
